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quarta-feira, 13 de abril de 2016

GLOSSOLÁLIA EXPLICA O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

GLOSSOLÁLIA EXPLICA O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

Nunca fui muito apreciador do termo “glossolália”  que conheci há 60 anos em uma literatura escrita por um teólogo Batista com a clara intenção de desqualificar esta grande obra. Tão grave e ofensivo ao Espírito do Senhor era que fiz picadinho e dei descarga. 

Nunca apreciei pelo fato de dar margem a que tentem explicar tecnicamente ou até mesmo teologicamente algo que foi derramado sobre os apóstolos por promessa de Deus e nem de “milagre” podemos chamar.

Pedro  declara que o acontecimento, fora predito pelo profeta Joel (Jl.2:28-sgts)  e teve ali o seu cumprimento.

Quando Rebeca (figura da igreja) respondeu a Eliezer (figura do Espírito Santo) que iria com ele ao encontro de Isaque (figura de Jesus), Eliezer tirou dos camelos todos os presentes que levara para dar a Rebeca, roupas e joias representando enfeites que a dignificariam ainda mais. Gn. 24:53.

O nosso Isaque, Jesus, deixou para sua igreja, ornamentos que a tornaram ainda mais digna e forte, diante dos homens, tendo feito duas promessas; a vinda do Consolador e o “Revestimento de Poder”,  João 14:16 e Atos 1:5-8.

E começaram a falar em “outras línguas” conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Alguns diziam; “estão cheios de mosto” o que nos leva a crer que além das línguas conhecidas e nativas entendidas pelos visitantes, havia outras que não se entendiam.

O que os crentes sabiam sobre o assunto? Nada. Tinham a experiência, mas não sabiam explica-la. Deus não é Deus de confusão.

Paulo vendo o “caos” instalado na igreja de Coríntios  trouxe luz ao assunto de maneira clara e mais extensa ainda, pois, explicou que ao lado do “dom de línguas”, temos o dom de interpreta-la e não havendo intérprete, eles deveriam falar consigo e com Deus; não precisavam fazer barulho para toda igreja ouvir. ICo 14:5.

Penso que o texto mais contundente da carta apostólica está no verso 2 do capitulo 14: 

“Porque  o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque  ninguém o entende e em espírito fala de mistérios”.  Palavra chave do texto: “Não fala aos homens...”

Quando recebi o batismo com o Espírito Santo, não estava em meio a gritarias desvairadas. Era “coralista” e nesse momento, 25/08/1966, louvava a Deus como componente do coro da igreja de Vila Carolina que cooperava com a igreja co-irmã em Caieiras/SP;  quando na metade do hino, veio sobre mim, como uma bola de fogo e falei em línguas pela primeira vez.

 A experiência foi tão maravilhosa que chorei como uma criança, semelhante ao choro da noite em que recebi oração por ter recebido Cristo como Senhor em meu coração.

Depois disso, tive uma experiência de 30 dias quando, diariamente uma voz que eu conhecia dizia na minha mente: “Você não foi batizado com o Espírito Santo...” e eu procurava os amigos que estavam pertos e perguntava-lhes  se tinham ouvido eu falar em línguas; confirmavam que sim e logo a luta voltava até que fui renovado e nunca mais deixei de falar em outras línguas; experimentei a variedade de línguas, mas, sempre agi de forma comedida como Paulo ensinou a igreja.

Com o crescimento das igrejas O Brasil para Cristo e Deus é amor (início anos 80),  surgiram os desdobramentos e logo comecei a perceber mudanças no meio do nosso povo. Começaram a aparecer os “ensinadores” que ensinavam como fazer para receber, esses, davam preferências às reuniões de senhoras e os “pregadores itinerantes” que armavam uma tenda de mágicos nos púlpitos por onde passavam. Era lamentável e isso crescia de maneira comprometedora.

O que acontece nos nossos dias, principalmente entre os neopentecostais e católicos carismáticos, nada têm a ver com o batismo com o Espírito Santo.

A verdadeira igreja do Senhor segue triunfante tendo que conviver com o joio até que o Senhor venha e os separe.

Genivaldo
13/04/2016.











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