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sábado, 30 de abril de 2016

A MARAVILHOSA GRAÇA - Lç. 5 EBD 01/05/16

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO  PARA O DIA 01/05/2016.
‘A MARAVILHOSA GRAÇA”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.
II – A VITÓRIA DA GRAÇA.
III – O FRUTO DA GRAÇA.

A graça está disponibilizada a todos os homens que devem procura-la como quem procura um grande tesouro.


Não precisamos arranjar inimigos que contestem as santas doutrinas confiadas por Deus a Paulo; eles estão por toda parte.
  
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.

1.1       Antinomismo

Penso que seja a segunda vez nestas lições que encontramos a palavra “diatribe” e como o seu significado caminha sobre diversas aplicações, prefiro usar o termo como um discurso inflamado, duro, sobre determinada matéria e no caso, contra o(s) “antinomismo(s)”.

Antinomismo – literalmente o que ou quem é contra a lei. Há muitos que se esforçam para passar o cheque em branco, dizendo: Não há lei ou regras; vivemos sob a graça.

Há muitos ensinadores e crentes que querem viver dessa forma; sem lei e sem regras e não é isso que a graça propõe.


1.2       Paulo não aceita e não confirma o antinomismo.

O papel ou função da graça, pelo contrário,  nos faz observadores e cumpridores da lei e refiro-me ao conjunto de normas estatuídas ao povo de Israel por Moises, que impõe limites a todos os crentes a que chamamos: “leis morais”

“Norma Agendi”  = Agir sob normas ou regras.

“Facultas agendi”  = A faculdade de agir, sempre sob a ótica da obediência a Deus pelo conhecimento da sua palavra que começa no Gênesis; até dispensa o comando de lideranças, obedecemos por amor.

Quanto maior a graça, maior é a obediência pelo amor a Deus.

Vejam que em momento algum falamos das leis que regulavam a vida religiosa de Israel; isto é outra questão.


1.3 Legalismo.

O legalismo tem um sentido muito mais profundo do que se possa imaginar e o autor informa que 613 preceitos foram estatuídos pelos líderes religiosos de Israel por entenderem a necessidade de obedecer rigorosamente a Lei Mosaica.

Como consequência, há muitos que aceitam o evangelho pela graça e logo se submetem ao peso da lei, afirmando que sem ela, não há salvação.

Paulo chamou os Gálatas de “insensatos”  por conta disso. Gl.3.


II –  A VITÓRIA DA GRAÇA.

2.1 A graça destrói o domínio do pecado.

A Nestes dias o povo está tomando a vacina contra o “influenza h1 n1” ou a vacina da gripe. Com ela o organismo cria anticorpos capazes de defendê-lo das agressões virais.

A graça funciona como um anticorpo, protegendo o homem interior contra as agressões do “vírus do mal”, o pecado sob todas as formas que afasta o homem da sua relação com Deus.

Para que a proteção aconteça, é preciso encher-se da graça que acontece pelo conhecimento da Palavra do Senhor. Quanto maior a obediência pelo conhecimento maior a proteção.


2.2 A graça destrói o reinado da morte.

O pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e hoje se fortalece pelo apego ao dinheiro e ao conforto.

Muitos estão naufragando na fé pela ambição da riqueza fácil. Púlpitos perdem virtude.

Com relação à morte, a graça bloqueou a ação degenerativa do pecado sob o homem tanto interior quanto exterior. Envelhecemos, claro, decorrência do pecado original,  mas teremos um corpo semelhante ao de Cristo pela sua morte e pela graça dispensada aos homens, na ressurreição.

2.3 A graça e os efeitos do pecado.

Morte não significa aniquilação, no plano físico tampouco  no plano espiritual, mas, separação. Morte quer dizer separação.

A morte tem caráter temporário. Fisicamente somos afastados da família e dos amigos e espiritualmente, somos afastados de Deus.

Estávamos mortos (espiritualmente) em ofensas e pecados; Cristo nos vivificou, nos deu vida pela sua graça. Tg. 1:15, Rm 8:2, Ef.2:1.

Por que Paulo afirmou que havia morrido após ter conhecimento da lei? Concepção filosófica e pessoal do apóstolo. Ele já sabia pelo conhecimento que recebera de Deus pelo Espírito Santo que o grave efeito do pecado sobre o homem, fora a separação ou morte.

ANTES DA LEI – Rm 2:12  Todos os que sem lei pecaram, sem lei perecerão.

COM A LEI – Vindo o mandamento, reviveu o pecado e eu morri. Rm. 7:9. A lei deu conhecimento da real situação do homem, porém, impotente para salvar.

                     
III –  OS FRUTOS DA GRAÇA.

3.1 A graça liberta.

O texto de Rm. 6:22 que nos admoesta a ter frutos para a vida eterna, soa como canção aos ouvidos do homem sincero.

Não questionamos o tipo do pecado, todavia tudo o que prende o homem a uma relação imprópria com os pecadores (há pecadores remidos e não remidos) não remidos, uma relação de caráter social como queiram chamar, relativiza a graça do Senhor e as consequências não são boas.

A graça liberta e quando a graça liberta, liberta de todos os vícios, qualquer coisa que entrando no coração do homem, o contamine, os adultérios, as mentiras a incapacidade de manter-se moralmente firme diante de Deus.

Os vícios mundanos já invadiram muitas igrejas.

3.2 Exigências da graça.

Indiscutivelmente, a graça exige fidelidade absoluta à Cristo e sua palavra.

É recomendável que o texto do autor neste ponto seja lido sem pressa pelos alunos e deve ser-lhes mostrado que não há evangelho sem cruz.

É preciso tomar cuidado, para não nominar costumes sociais e atribuir-lhes peso maior ou menor com relação ao pecado.

3.3 A graça santifica.

Duas palavras têm neste texto que nos levam a uma reflexão por serem resultantes da graça salvadora.

JUSTIFICAÇÃO – Sem colocar em questões profundamente teológicas, justificação é a condição outorgada pela graça;  tornamo-nos justos e essa condição nos reaproximou de Deus.

SANTIFICAÇÃO – Vida separada do pecado, afastados do ritmo mundano para agradar a Deus em quaisquer circunstâncias.

O autor dá conhecimento que a santificação se dá em dois estágios:

No primeiro estágio, segundo o autor, isto acontece na tomada de decisão quando o confessamos como Salvador. Muitos não gostam da expressão, “quando aceitamos a Cristo” que equivale a dizer; quando abrimos o nosso coração para o Senhor e sua palavra.

No segundo estágio, o que o autor chama pela teologia de “santificação posicional”, deve estar se referindo a nossa posição diante da sociedade, como somos vistos por Deus e pelos homens.  Hb. 12:1.






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