LIÇÃO 02 ESPERANÇA
EM MEIO A ADVERSIDADE.
EBD para 14/07/2013.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – ADVERSIDADE
UMA CONTRIBUIÇÃO PARA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
II – O TESTEMUNHO
DE PAULO NA ADVERSIDADE.
III – MOTIVAÇÕES
PARA PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
IV – O
DILEMA DE PAULO.
Em tempo: Não
desejamos lutas, elas vem por conta própria, fazem parte do viver humano; há
lutas e lutas.
As lutas como
parte do sistema mundano da qual somos também vítimas, das crises políticas,
econômicas, dos acidentes naturais como tsunamis, terremotos e tantas outras
formas de tribulação, elas contribuem para que caiamos de joelhos diante do
Senhor, todavia, há uma luta que é a maior de todas; aquela, por conta da nossa
opção de fé ou decorrente da nossa movimentação em direção aos perdidos. A luta
decorrente da obra do Senhor agitam as potestades, que se levantam contra nós,
visando congelar o interesse pelas almas. Essa última tem gosto de glória em
Cristo e também nos lança no chão em oração. O excessivo conforto endurece as
juntas.
I – ADVERSIDADE
UMA CONTRIBUIÇÃO PARA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
1.1
Paulo
na prisão.
A partir da segunda
viagem missionária, Paulo conseguiu perturbar e provocar a ira, os exploradores
do povo como em Éfeso; preso, Paulo apela para Cesar, diante de Festo e Agripa,
defende de maneira brilhante a sua fé. Não é pecado, apelarmos para o Direito
Constitucional em determinadas circunstâncias. Paulo sabia que iria parar em
Roma, mas, precisava pagar o preço. Parece-nos que as lutas e prisões
transformaram Paulo em homem obstinado.
Atos 19:11 Pelas
mãos de Paulo, Deus fazia coisas extraordinárias.
Atos 19:19 Os que
seguiam artes mágicas, queimaram seus livros.
Atos 19:24 O
ourives, Demétrios, levanta os profissionais e se lançam contra Paulo, alegando
perda de lucro com os nichos de Diana.
Atos 21 Paulo é
preso.
Atos 22:30 Paulo
é apresentado ao Sinédrio e depois, aos representantes do Império Romano,
apelando para sua cidadania.
1.2
Uma
porta se abre através da adversidade.
A vida de Paulo e
dos irmãos contemporâneos, foi cercada de provação, de ameaças e morte. Como
poderiam ter continuado o exercício da fé diante de tantas ameaças?
É possível fazer
algum tipo de comparação com o movimento evangélico de hoje?
A – Quanto à
forma de evangelizar.
B – Quanto aos
resultados.
C – Quanto à
sinceridade na administração dos bens doados a igreja.
D – Quanto à
aplicação dos recursos.
E – Quanto à operação
de Deus através das vidas e
F – Quanto a
liturgia de culto e o tempo empregado à Palavra de Deus.
Finalmente, as
prisões apenas aumentaram a coragem dos discípulos e dos apóstolos.
II – O TESTEMUNHO
DE PAULO NA ADVERSIDADE.
2.1 O poder do
Evangelho.
Ao invés de
murmurar, Paulo fala a Igreja o quanto as prisões contribuíram para maior
proveito do Evangelho.
Percebamos uma
coisa muito importante, como Deus usa as pessoas certas para certos trabalhos.
A – Diante dos
desafios, o que Pedro faria em Roma?
B – Paulo era
homem livre de preconceitos.
C – Deus o
quebrantou até dos rigores farisaicos par alcançar os gentios.
Finalmente, Paulo
era realmente a pessoa mais indicada para esse trabalho.
Acabo de me
lembrar das palavras do irmão Daniel Berg em relação a igreja em Belém: “Pedi
ao meu irmão Vingren, que cuidasse da igreja em Belém, ele era mais jeitoso,
enquanto eu sairia para evangelizar o interior...” (Hist. Das Assembleias de
Deus).
A nosso
personalidade tem tudo a ver com o tipo de chamada que recebemos do Senhor.
2.2 A preocupação
dos Filipenses com Paulo.
O que os irmãos
pensavam a respeito das lutas e prisões do apóstolo, não está explicitado, mas,
a evidência está em que; uma afirmação tem sempre o caráter de tratar de alguma
inquietação ou uma interrogação.
Pena que o
diálogo mantido com a igreja, não está contido na Palavra de Deus, afinal de
contas, o que foi escrito para o nosso ensino foi escrito, Rm 15:4
2.3 Paulo rejeita a autopiedade.
Há pontos nas
cartas de Paulo em que ele passa a impressão de estar manifestando o sentimento
da autopiedade, como na Carta aos Coríntios, quando o Apóstolo, questiona sua
autoridade e direitos semelhantes aos demais apostolos. 2Co 11:5-7 e 11:24 sgts. É necessário entender o contexto
das palavras de Paulo.
III-MOTIVAÇÕES
PARA PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
3.1 A motivação
positiva.
O que gerou a
motivação positiva nos crentes?
a) Saber que Paulo era inocente das
acusações lançadas sobre ele.
b)
A
causa era justa e nobre, valia a pena lutar por ela.
c)
Não
havia arrogância ministerial, sabiam por que tinham sido chamados.
d)
Os
apóstolos pautavam-se pelo princípio da equidade = reconhecer que não tinham
mais direitos que os crentes e esse princípio fortaleciam a confiança mútua.
3.2 A motivação
negativa.
a) Em todas as
circunstâncias, há os que querem tirar proveito.
b) Há os que
tecem críticas quando um amigo cai, mesmo sem se preocupar se as razões eram ou
não justas e Paulo, tinha caído, na ótica dos incrédulos.
c) Há quem sinta
prazer na fraqueza alheia e não esconde a baba que cai do canto da boca.
IV – O DILEMA DE
PAULO.
4.1 Viver em
Cristo.
a) Se para Paulo,
a escolha não era difícil, o mesmo acontece com quem abraça o ministério com a
mais absoluta fidelidade.
b) Há quem diga
que a família é a primeira igreja; eu nunca soube colocar as coisas nessa ordem
e claro que o preço é alto, mas, na nossa sinceridade, Deus transforma os males
em bens.
c) A morte para
mim, nunca teve tanta naturalidade como para o Apóstolo, até que, depois de
muitos anos de ministério, e com meus filhos bem empregados, compramos a nossa
primeira casa; já tinha a certeza que se morresse, minha mulher não levantaria
o pires para a igreja que servi. Hoje, tenho paz, pela graça de Deus.
4.2 Paulo supera
o dilema.
Desejo de partir
e estar com Cristo, mas, por amor de vós, prefiro ficar na carne, Fl 1:23-24.
Essa afirmação
não parece ser de quem está em dilema, mas, de quem sabe fazer e porque fazer a
escolha.
Seria bom se
todos os ministros tivessem o mesmo pensamento, mas, pelo acumulo de riquezas,
ficar na carne deve ter outra conotação.
Cuidar da Igreja
do Senhor é o que há de mais honroso, as riquezas serão eternas.
Se você jovem,
deseja ser um pastor, não olhe para os maus exemplos que tem saído de muitos púlpitos,
não olhe para a Igreja, como um meio de enriquecimento.
Não olhe para a
Igreja, como um salto como se estivesse numa empresa, ganhando promoção; os
chamados, não sobem, descem, para se desdobrar e servir.
Boa aula a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário