LIÇÃO 01 PAULO E
A IGREJA EM FILIPOS.
EBD para 07/07/2013.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – INTRODUÇÃO A
EPÍSTOLA.
II – AUTORIA E
DESTINATÁRIOS.
III – AÇÃO DE
GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS.
Em tempo: Voltamos
a uma série de lições de conteúdo não tão prático quanto a anterior sobre
famílias. Todas as abordagens contidas nas epístolas paulinas exige cuidado na
interpretação e aplicação textual, portanto, amparar-se é preciso, para
transmitir aos alunos, algo que fortaleça a fé e o entendimento da Palavra de
Deus.
I – INTRODUÇÃO A
EPÍSTOLA.
1.1 A cidade de
Filipos.
O autor dá uma
descrição resumida da cidade, no norte da Grécia e Leste da macedônia, tendo como vizinhos, as conhecidas cidades de
Beréia, a região da Macedonia, Anfipolis, Apolonia e Tessalônica (atos 17:1); foi transformada em
colônia do Império Romano por Augusto.
Conhecer a
localização das cidades bíblicas do Novo Testamento fortalece a fé nos escritos que relata os
fatos ocorridos nas mesmas bem como dimensiona para o aluno o que representou o
trabalho da igreja dos primeiros dias; o trabalho verdadeiramente apostólico.
1.2 O Evangelho
chega a Filipos.
Ao ler o
comentário deste tópico, a maneira como Paulo, Silas e Timóteo lançam a rede
nessa cidade, é impossível não lembrar da história das AD no Brasil, criticam,
mas, as AD no Brasil, tornou-se a maior igreja evangélica, sem televisão, sem
uso da mídia moderna, abrindo congregações nas casas e isso precisa voltar.
Crente precisa gerar crente, sendo esta a única maneira de voltarmos ao
princípio e o primeiro amor.
O encontro com
Lídia, comerciante de púrpura, abriu as portas para constituição da igreja
naquela cidade.
Não se pode estabelecer
prioridades sociais na pregação do Evangelho, todos, ricos e pobres tem a mesma
oportunidade; ambos oferecem a sua força uns com dinheiro e outros com a
possibilidade de trabalhar na obra.
1.3 Data e local
da autoria.
Li algumas fontes
e confesso que não é possível aceitar todas as versões sobre o início da igreja
naquela cidade, mas, também não se pode desprezar qualquer informação a
respeito; são questões de menos importância se considerarmos a grandeza da obra
daquela igreja.
O Manual Bíblico
de Halley informa como sendo o ano 50 e
que Lucas foi seu primeiro pastor nos primeiros seis meses. Havia uma estreita
relação de Lucas, o médico amado, com Filipos.
II – AUTORIA E
DESTINATÁRIOS.
2.1 Paulo e
Timóteo.
Ótima a descrição
do comentador, que cita fontes, mostrando a co- participação de discípulos
amados na empreitada de escrever alguns textos, sem que tomassem para si, o pensamento e a inspiração do texto que eram do Apóstolo
Paulo. Hoje, não dá para contar muito com essas ajuda, logo, apareceriam livros
copiados nas livrarias.
No AT temos a
figura de Baruc ou Baruk bem Neriá (Baruk filho de Neriá) foi a mão de Jeremias
em alguns dos seus escritos no exilio, Jr. 36:4 e sgts.
2.2 Os
destinatários das cartas: “Todos os santos”.
Paulo chama os
cristãos de Filipos de “santos” assim o autor da lição, mostra como as igrejas
eram tratadas, citando inclusive o exemplo de Jesus. Nos dias atuais, o
respeito tem passado longe, quer alguns mereçam ou não, o pregador não pode
perder a linha, por questão de ética e demonstração de temor ao Senhor.
O grande mal do
nosso tempo é que as pessoas só conseguem ver a igreja “ajuntamento” com os
seus problemas seculares, não conseguem ver a riqueza espiritual do Reino de
Deus que está entre nós.
2.3 Alguns
destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
Essa referência é
muito importante, pois, com ela o apóstolo endossa a estrutura ministerial da
igreja do Senhor:
Diáconos – os que
servem à mesa.
Bispos,
presbíteros ou ainda, anciãos – Aquele que administra o trabalho, como pastor
ou simplesmente administrador.
Não existe um
terceiro escalão, exceto os que tinham o selo do apostolado nos primeiros anos
da igreja. Hoje, já não existem mais, a não ser pelo reconhecimento dos dons
ministeriais que são cinco e estão nomeados em Efésios 4:11ss.
No exercício do
ministério, o presbítero (leiam IPd 5:1) recebe o título de pastor, estando no
comando de uma igreja.
III – AÇÃO DE
GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS.
3.1 As razões
pela ação de graças.
Recomendo ao
professor, ler com vagar ou ler devagar, este tópico.
Se uma igreja não
possuir as características da igreja de Filipos, fica difícil chama-la de
igreja.
3.2 Uma oração de
gratidão.
Neste ponto, o
autor cita o coração aberto da igreja de Filipos em contra partida, a dureza da
igreja de Coríntos.
Tenho a lamentar
que muitas igrejas não acordam para um bem viver, por se assemelharem ao seu
pastor.
Assim como é o
sacerdote é o povo.
Quando o pastor é
displicente quanto a certas práticas que elevam o moral da igreja perante os
homens, todos, exceto aqueles que têm o coração voltado para Deus, deixam de
exercitar a mordomia cristã.
Sem o empenho da
igreja de Filipos, as igrejas perdem com facilidade as ações do “primeiro amor”.
3.3 Uma oração de
petição.
Fico muitas vezes
pensando como o dinheiro, a opulência e a vaidade pessoal, mudaram o perfil dos
obreiros em nossos dias, que só pensam em sapatos vistosos, ternos de marca, carros do último ano, aviões e propriedades.
Temos um
apóstolo, vituperado pela obra do Senhor.
Temos um
apóstolo, preocupado com a grandeza interior das igrejas.
O espírito que
norteava os pensamentos de Paulo, tem fugido para bem longe.
Deus, levante
pastores e abençoe os que realmente são pastores, que não usam a igreja para
proveito próprio.
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