LIÇÃO 10 A PERDA DOS BENS TERRENOS.
EBD 02/09/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – JÓ E A EXPERÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS.
II – A PERDA DOS BENS.
III – MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS.
Em tempo: Para levar este assunto dentro de uma boa perspectiva, o texto não poderia ser outro senão o próprio livro de Jó, por tudo que ele representa em nossas vidas, nos bons e maus momentos. Saber ter para não sofrer muito nas perdas; disse não sofrer muito, pois quem não sofre com suas perdas? Lembro-me de ter conversado com um irmão exatamente a dois dias atrás deste comentário que é bom quando temos algumas coisas e não perdemos o controle da situação. Há pessoas que prosperam rapidamente e não suportam a perda. Muitos já deram cabo da vida por não aceitarem situação adversa. Nada neste mundo é eterno, pode até ser duradouro e confortável, mas, devemos aceitar situações reais e não fantasias, pois, só assim, a dor será menor.
I – JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS.
1 A 3 Seu gado, servos e seus filhos.
A história de Jó difere de todas as histórias que conhecemos no âmbito das vidas, das provações e das perdas.
É preciso usar toda sensibilidade para buscar entender as razões de provas em nossas vidas. Vivemos no século das calamidades, tornados, tsunamis, deslizamentos de terras, guerras isoladas e violência urbana. Milhares de pessoas têm sido vítimas das calamidades com destruição coletiva ou isoladamente, vítimas da violência do trânsito ou dos latrocínios, falando ainda em guerras civis que tem destruído países notadamente no continente africano.
Quando alguma coisa nos aperta, procuramos logo em nosso interior, onde está a causa.
UM AJUSTE DE CONTAS – Se alguma coisa não anda bem nas nossas vidas, o Senhor como pai, corrige o que ama e a correção de Deus, pode se refletir de várias maneiras, inclusive nos permitindo vitimar por algo que possa impactar e nos despertar; isso é perfeitamente possível como em Hb. 12:6 “O Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho”.
RAZÕES DIVERSAS – Nem sempre o sofrimento e a perda têm como causa, a desobediência pessoal contra Deus podendo ser:
a) Realização de maus negócios.
b) Acidentes naturais em que todos pagam a sua cota de sacrifício.
c) Violência urbana em que tanto o ímpio quanto o justo, são vítimas.
II – A PERDA DOS BENS.
Esse tópico aborda três tipos de perda:
De ordem material, afetiva e espiritual.
DE ORDEM MATERIAL – Qualquer perda assusta e leva tensão a família. Nas perdas materiais, além das comentadas no tópico da lição, temos o desemprego e a falência empresarial. As duas produzem outras perdas materiais, casa, carro e outros valores.
DE ORDEM AFETIVA – Perder o amor da esposa e dos filhos, talvez seja pior que perdê-los por falecimento.
DE ORDEM ESPIRITUAL – Os bens espirituais que possuímos, assentam-se na da fé, na esperança e no amor. Sobre esse tripé, procuramos estabelecer uma qualidade de vida interior, porém, quando há perdas materiais e afetivas, muitos se deixam abater e a vida espiritual entra em declínio.
III – MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS.
3.1 Sua graça.
Considere o argumento do autor, muito interessante e sempre bom lembrar que somente a graça de Deus, pode nos manter fortalecidos e capazes de superar qualquer perda, não podendo nos esquecer da importância da conformação entre a perda e a graça de Deus, que pode perfeitamente nos consolar sem, contudo, restituir o que foi perdido. Esta última frase é rejeitada pela teologia da prosperidade.
3.2 Seu amor.
Rm.8:35 também não cabe na boca dos pregadores da prosperidade, pois para esses, a perda pode representar uma derrota espiritual e o crente não veio para perder e sim, para determinar, todavia, o apóstolo dos gentios, nos leva a entender que o amor de Deus está acima de tudo e todos. Nem a altura nem a profundidade, nem a fome, nem a nudez, nada pode nos separar do amor de Cristo.
3.3 Deus intervém na história.
O autor nos faz entender que em qualquer circunstância, podemos contar com a intervenção de Deus em nossa vida, apenas, precisamos compreender que essa intervenção, não caminha junto com a nossa vontade. A vontade de Deus é soberana. Bom lembrar que esse raciocínio não deve ser fatal nem absoluto. Deus pode devolver o que foi perdido e muito mais. Glorifiquemos pois a Deus, pelo bem ou pelo mal.
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