LIÇÃO 13 A
VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE.
EBD 23/09.2012.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VERDADEIRA
MOTIVAÇÃO DO CRENTE.
II – NÃO FOMOS
CHAMADOS PARA A FAMA.
III O ANONIMATO
NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA.
Em tempo: Motivação
é quase uma palavra de ordem nesse mundo sofrido e descrente de tudo e de
muitos, por conta da corrupção plantada na política, nas artes, na cultura na
economia e até, infelizmente, na religião. O que nos faz motivados é saber que
ainda há decência em muitos homens públicos, em governantes e em homens
religiosos, pois, do contrário, seria o caos total. Tirando essas questões que
enchem as páginas dos jornais, a nossa motivação é saber que temos o nosso nome
escrito no livro da vida, é saber que nos momentos mais difíceis, contamos com
o socorro de Deus que nunca nos desampara nem lança em rosto as nossas
fraquezas. Para o homem comum, a motivação só existe com dinheiro e fama e sem
dúvida, é exatamente esse o foco do comentador.
INTRODUÇÃO:
Procurei todo sentido para motivação, definição e aplicação. Encontrei vários
principalmente quanto à raiz da palavra, do latim, “motivus”, que significa mover
ou movimento; motivação é muito mais que isto. Motivação é a palavra mais usada
nas grandes empresas para discutir produção, no comércio, para manter as vendas
aquecidas, nas instituições financeiras, as metas e assim por diante. Para mim,
a melhor definição para motivação é: Manter animado ou manter em movimento. O
que o autor apresenta na introdução é a percepção de que tudo o que o mundo
apresenta para motivar, está preso a conceitos materialistas e da grande
preocupação do ser e do ter, portanto, questões totalmente contrárias ao
anonimato e a simplicidade promovida pelo Evangelho, pois, motivação está
sempre ligado ao envolvimento coletivo e a publicidade do nome que se pretenda
evidenciar.
I – A VERDADEIRA
MOTIVAÇÃO DO CRENTE.
Penso que ao
ministrar essa lição, o professor deve tomar cuidado para não se exceder em
ideias que mantém o crente paralisado quando deve buscar as mesmas
oportunidades que outros mortais, pois, assim fui ensinado na minha juventude e
por anos, isso me manteve engessado. Quando pude avaliar melhor a questão,
passei a promover motivação entre os jovens, mostrando-lhes a necessidade do
preparo à luta.
1.1
O
crente fiel dispensa a vaidade.
Em determinadas
profissões a aparência é importante, pois, do contrário, suspeitarão que você
seja uma pessoa mal sucedida na profissão que escolheu. A sobriedade é a
palavra que caracteriza um seguidor de Jesus. Andar com bonito carro, roupas de
fino corte nem sempre combina com o santo propósito de viver em comunhão numa
igreja onde milhares de pessoas, vivem na base da pirâmide social e não
conseguem uma aproximação, pois, o luxo, na maioria dos casos, nos separa do
órfão e das pessoas carentes, via de regra, enche o coração do seu possuidor.
Um coração cheio da graça de Deus está sempre motivado a tudo, principalmente a valorizar o próximo.
1.2
O
crente fiel não deseja o primeiro lugar.
Novamente alerto
para que não se misture a questão das conquistas sociais com a postura singela
que deve caracterizar o crente verdadeiro.
1.3
O
crente fiel não se porta soberbamente.
Um texto que me
serviu e serve de deleite para essa questão e sempre funcionou como freio de
mão está em Pv. 16:18 “A soberba precede a ruína e a altivez do espírito
precede a queda”.
Feliz o crente
que busca estar sempre motivado pela
Palavra de Deus.
II – NÃO FOMOS
CHAMADOS PARA A FAMA.
Excelente, o
texto do autor que você professor deve ler diante da classe com calma e
reflexão.
2.1 O que é fama.
O meu pensamento
é que a fama é inevitável na vida do homem público quer seja na vida civil ou
pastoral, como pregador ou escritor; o que precisa é tomar cuidado para não
cair no erro de Nabucodonozor, leia Dn. 4:30 ou como o príncipe na visão de Isaias 14:13, “Como caíste do céu oh
estrela da manhã, filha da alva...”. Outro (mau) exemplo foi o rei Ezequias,
veja IICr 32:25.
2.2 O problema.
Recomendo que o
professor leia este tópico, na lição, com calma e reflexão, considerando a
importância do texto do autor.
Tudo nesse mundo
é pura ilusão e infelizmente muitos de nós só percebem isso, quando na velhice,
as forças faltam e querem nos entubar em um hospital qualquer. Pensemos bem.
III O ANONIMATO
NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA.
3.1 A verdadeira
sabedoria.
Há professores
que desprezam o texto proposto na lição e se insurgem com explicações nada convincentes
e muitas vezes descontextualizados daquilo que deveriam ensinar. Considere
isto.
Tendo trabalhado
numa empresa do ramo imobiliário por quase vinte anos e diante de muitos elogios
pela minha atuação, sentia profunda tristeza quando deveria estar alegre. Achei
a explicação em Pv. 1:10 “Filho meu, se os pecadores com blandícias te quiserem
tentar, não consintas”; noutra versão temos: “... Se quiserem te atrair com
agrados...”, ou com elogios baratos.
3.2 A
simplicidade.
A coisa mais
bonita é o homem crescer em popularidade ou profissionalismo, mas, manter a
simplicidade sempre em alta. Glorificar a Cristo em todos os momentos, não
deixar que nada ocupe o coração, não se afastando de quem realmente merece glória, JESUS.
3.3 O equilíbrio.
Não tente provar
nada para ninguém, seja o que você é.
Isso está no
texto 3.3. O maior mal deste século e tem destruído muitas vidas, está na busca
incessante de ser e lutar para ser o que outros são.
O equilíbrio é
uma grande virtude que deve acompanhar a nossa vida em qualquer circunstância.
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