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domingo, 9 de setembro de 2012

EBD - AS DORES DO ABANDONO - CPAD para 16/09/2012.


LIÇÃO 12 AS DORES DO ABANDONO.
EBD 16/09.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O ABANDONO FAMILIAR.
II – O ABANDONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS.
III O DEUS QUE NÃO ABANDONA.



Em tempo: O abandono provoca uma sensação muito ruim; medo, insegurança, tristeza, sensação de impotência, incapacidade, complexo de inferioridade, inconveniência entre outras. Há casos em que a pessoa abandonada, não é a causa em si, por vezes, uma pessoa corajosa, ousada, pode ser abandonada em seus planos, porque as pessoas escolhidas não tem coragem ou ânimo de acompanha-lo. Penso que os colaboradores de Paulo o abandonaram por terem percebido que a missão era por demais árduas e o apóstolo não estava para brincadeiras, mas, sentiu o baque, deixa entrever isso em suas palavras.
Pastores e líderes precisam ter a consciência de quão importante são os colaboradores. Muitos são literalmente abandonados no meio do caminho e isso causa um sério dano ao liderado e sua família.
Veremos a seguir as muitas situações abordadas pelo autor.


I – O ABANDONO FAMILIAR.
Dada a importância das situações abordadas, acho melhor conveniente, seguir o passo a passo acompanhando o raciocínio do autor.
1.1        Na doença.
Penso que a mídia nos leva a pensar que tudo está perdido, por conta da ampla divulgação de pessoas abandonadas pelos familiares em crises de doenças. Ao longo da vida, vi pessoas se anularem, prejudicarem o casamento e outras oportunidades, tudo para estar perto de uma mãe ou um pai enfermo.
Em se tratando de vida conjugal, também já vi, tanto homens quanto mulheres, pagando alto preço para estar com o cônjuge enfermo.
Em Abreu e Lima/PE visitei uma família conhecida de São Paulo, numa boa idade, ela amputada e ele, cuidando carinhosamente dela e o fez até a hora em que o Senhor resolveu leva-la ao descanso eterno.
Abandonar pessoas numa hora dessas é puro ato de covardia e despreparo diante de situações adversas. Há os que realmente não tem estrutura.

1.2        No vício.
Fazer críticas diante de um quadro que envolva uma família com um viciado, não parece ser boa coisa. Nunca tive experiência pessoal com isso, mas, já vivenciei muito essa questão no meu ministério pastoral. O primeiro passo da igreja é virar as costas para o viciado, lamentavelmente, por total falta de preparo desta, para cuidar de casos assim, oramos e despachamos. Quando você está diante de uma pessoa que deseja a recuperação e se empenha para alcança-la, anima, porém, quando esta, parte para os furtos e depois assaltos ou crimes de qualquer natureza, torna-se um fardo para a família. Claro que abandonar não é um bom negócio, é como lançar o viciado na fronteira da morte. O viciado soma o abandono com o vício e acaba por destruir-se mais depressa ainda.

1.3        Na melhor idade.
O autor leva em conta o conceito social de “melhor idade” para os que estão acima dos 60 anos. Tenho 65, me considero feliz por tudo que o Senhor tem me dado, mas, já começo a pensar em como serei tratado quando não mais puder me movimentar como o faço agora. Procuro pensar sempre no melhor.  É lamentável ver uma pessoa com muita idade e sem forças, sendo abandonado por quem deveria sustenta-lo.



II – O ABANDONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS.
2.1 No desemprego.
Quem gosta de desempregado que é sinônimo de necessitado. Discretamente, todos, salvo, raras e honrosas exceções, mudam de calçada ao ver um irmão nessa situação. Uma pessoa desempregada vive em constantes sobressaltos com situações e pessoas.
Aprendamos a cuidar dos nossos irmãos. A recompensa vem do Senhor. Muitos preferem convidar para uma pizza, quem tudo tem a convidar um desempregado para um momento feliz.

2.2 Da amizade.
O melhor é nunca ser demasiadamente exigente. Muitos se sentem abandonados por amigos, por exigirem o que a outra parte não pode oferecer. Do lado de cá, conservar um amigo, é uma coisa saudável e percebam que construir uma amizade não é tarefa das mais fáceis. Aprendamos a honrar os amigos e nunca abandona-los principalmente troca-los por alguém que achemos mais importante.
Se não gostamos de nos sentir abandonados, não abandonemos também.

2.3 Da igreja.
A igreja é o lugar onde devemos manter sob cuidados, os que conosco convivem. O crescimento da igreja tem tornado tudo muito impessoal. Há muitas igrejas cujos pastores, nunca têm tempo em sua agenda para visitar os necessitados ou dedicar-lhes maior atenção. Imagino como Deus os vê. Já vi, muita viúva abandonada, muito pobre abandonado. O evangelho não exclui ninguém. Precisamos tomar muito cuidado para que o Senhor também, não nos abandone como preço da nossa irresponsabilidade.

III O DEUS QUE NÃO ABANDONA.
Nesta última parte, o autor nos alenta, lembrando-nos da Elias, quando se sentia abandonado e Deus pessoalmente foi vê-lo, conforta-lo e renovar as suas forças. Verdade que haviam outros na mesma angustia, assim, nunca estamos sós nas lutas, outros lutam a nossa luta e Deus assiste a todos.

3.2 O amigo.
Ao chamar Abraão de amigo, Deus chama a nossa atenção que nisso ele se dá como exemplo também, de questões ligadas a vida humana, mas, o sentimento de Deus, manifestou-se no seu filho que também nos chama de amigo, como considerou seus discípulos.
Ficamos sem entender por vezes, como o ser humano não alcança esta mensagem para investir na área do relacionamento humano, principalmente, nós, os crentes que em tudo, devemos imitar o nosso mestre.
Sejamos mais amigos em tudo.

A igreja é além de tudo, uma concessão do próprio Deus para que não nos sentíssemos sós nesse mundo e, além disso, a sua promessa de não nos deixar órfãos. Ele o Consolador está conosco, mesmo que nos faltem os melhores amigos.




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