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domingo, 22 de janeiro de 2012

EBD/CPAD LC5 AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE A IGREJA.

PONTOS A ESTUDAR:
I – ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BÊNÇÃO.
II – ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO.
III – A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO.

RECOMENDAÇÃO: Na introdução a esta lição, o autor fala sobre bênçãos concedidas a três endereços: 1) Bênçãos pessoais, aquelas que alcançam os fieis em particular, independe das promessas gerais da Bíblia, quando Deus atende e socorre em caráter pessoal. 2) Nacional, e nesse quesito, muitos ignoram que Deus reserva as nações, bênçãos por seus atos de justiça praticadas; lembremo-nos da salvação do Egito pelas mãos de José, alcançando o povo de Jacó, mas, a Bíblia reserva uma bênção para as nações no julgamento do tribunal de Cristo (escatológica), quando julgará as nações para o governo milenial separando os bodes das ovelhas, Mt.25:33. Nações que foram amigas de Israel serão abençoadas no milênio (estranho, o comentário de rodapé da Bíblia Pentecostal de Estudo). Há ainda nesse tribunal, o julgamento das obras dos crentes ICo 3:13. Obs. Não penso que o julgamento será simultâneo visto que as obras dos crentes, serão julgadas após o arrebatamento e as nações, na entrada do milênio.


I – ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BÊNÇÃO.
1.1        O alcance individual das bênçãos.
Maravilhoso o comentário do autor neste ponto. Vale lembrar que as bênçãos espirituais são eternas (Ef.1:3) e por estas, o crente deve lutar diariamente para mantê-las em si. As bênçãos materiais, Deus não as nega, porém, não é prioridade de Deus nesta atual dispensação. Não podemos em hipótese alguma, exigir de Deus o que ele concedeu a Abraão, veja no texto, os motivos, mas, O Deus de Abraão é o nosso Deus, nosso pai e não nega bem algum aos que guardam sua palavra.  

1.2        O alcance social das bênçãos.
O que o autor quer dizer é que não adianta o cristão receber as bênçãos do Senhor e não utiliza-las como forma de ganhar os que estão próximos nem divulga-las para glorificação do Senhor. Só divulgar, não resolve. Faz-se necessário o compartilhamento dessas bênçãos para torna-las mais eficazes e multiplicativas.

II – ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO.
2.1 O Alcance geográfico das bênçãos
Aqui, o autor abre dois caminhos para mostrar esse alcance; do ponto de vista do assentamento do povo judeu na terra prometida e as promessas futuras, espirituais, como a redenção da própria nação e a redenção da humanidade pela herança da raiz de Jessé. Observar o que Deus concedeu a Israel enquanto obedientes através do livro das crônicas e o próprio livro dos Reis.

2.2 O Alcance político das bênçãos.
O aspecto político das bênçãos concedidas diziam respeito a influência política de Israel sobre as demais nações, a paz tão desejada e o reconhecimento dos povos. Observar a contribuição das nações para construção do templo no reinado de Salomão. IReis 4 e 5. Com verdade, diz o autor que as bênçãos destinadas a Israel eram exclusivas, mas, volto a lembrar que somos alvos da bondade eterna de Deus e por semelhança, seremos também abençoados.

2.3 O Alcance global das bênçãos.
O alcance global, está dentro do plano eterno de Deus que usa Israel como canal de bênção para todos os povos e para nós em particular. O autor cita Jo 8:56 quando Jesus diz aos judeus que Abraão alegrou-se por ver os seus dias, eles, ignorantes nesta parte, disseram: Não tens 50 anos e viste Abraão. A resposta de Jesus, deixa transparecer a sua divindade e eternidade; antes que Abraão existisse, EU SOU.
*Essa declaração cala a boca de certo pastor mundial que afirmou que Jesus não é eterno, ele foi criado por Deus, isso é como negar que o Espírito de Cristo não é o Espírito de Deus.

III – A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO.
3.1 Transitório versus eterno.
A rigor, vimos que as bênçãos da antiga aliança, apontavam para as bênçãos da nova aliança, sendo aquelas, sombra de bens futuros. O autor aos Hebreus em 10:1, refere-se à lei e nós podemos nos referir a tudo que dizia respeito ao povo de Israel, a lei e o sacerdócio.

3.2 Material versus espiritual.
Muito interessante o comentário do autor nesse ponto, pena que nem todos têm o alcance desta lição para compreender que as bênçãos materiais não podem sobrepor-se às espirituais e é o que está acontecendo hoje, cegando o entendimento de muita gente e até de crentes que gemem pelas bênçãos materiais, em detrimento das espirituais, incorrendo em sério perigo até da vida espiritual, por conta das frustrações. Que sirva de alerta.

3.3 Percebo que o autor nesta e em outras lições, exorta para o aspecto mais importante da vida cristã que é o cuidado com os necessitados e é também onde pastores influenciam negativamente a igreja no tocante a esse compromisso vitalizador das bênçãos do Senhor. Eles não se lembram e consequentemente não levam a igreja a se despojar.
Outra questão já comentada em lições anteriores é que a pobreza não indica falta de comunhão com Deus como a riqueza não indica predileção de Deus por um ou outro crente. Há condições de vida e trabalho, ligadas à vida comum e alavancadas pela obediência ao Senhor pelo fiel e cumprimento dos deveres cristãos.

É hábito dos pregadores da teologia da prosperidade, isolarem textos do antigo testamento para justificar suas afirmativas. Isto é totalmente irreal, todavia, sabemos que o Deus que concedeu bênçãos ao povo de Israel é o Deus que servimos em Cristo Jesus o nosso Senhor que pode, segundo a sua vontade, encher os nossos celeiros.




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