Tres pontos são estudados nesta lição:
1) DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO.
2) O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
3) A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO.
Considerações iniciais: Lembrar que a guarda do sétimo dia instituído pelo Senhor foi um provimento para que o seu povo, tivesse um dia de descanso, de lazer com a família e um dia para dedicação ao culto sem os compromissos habituais da semana. Na criação do mundo, Deus tinha descansado das suas obras (Gn.2:1-3), não porque precisasse de descanso, mas, para dar o exemplo. O filho seguiu a mesma orientação do pai cf. Jo.5:19 exceto pelo filho estar introduzindo ao mundo, uma nova fundamentação legal, visto que, a lei e os profetas duraram até João.
1. DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO.
1.1 - Ordenação divina.
Convém lembrar os alunos que havia muito rigor na guarda do sábado e este não poderia ser violado, sob qualquer pretexto. Considere o programa de colheita do maná e ter-se-á uma ideia Ex.16:5.
1.2 – Um sinal entre Deus e o seu povo.
Como alguns apregoam a importância do sábado nesta dispensação por ignorarem o tempo e o concerto de Deus com o seu povo, veja e discuta com os alunos, o diagrama encontrado no final deste ponto, pág.79 da lição; “O Dia do Senhor – Antiga e nova aliança”.
1.3 – O propósito divino da guarda do sábado.
Não era apenas para comemoração e lembranças, era também o dia de entrega das ofertas e da própria presença do povo ao culto, dia de cada, um olhar as necessidades do seu irmão Ex.23:15.
2) O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
2.1 O desrespeito pela guarda do sábado.
Levar o povo a observância da lei era para Neemias, restabelecer a ordem política, social e religiosa da nação.
2.1.1. Política porque o povo precisava respeitar o governo estabelecido pelo Senhor.
2.1.2 Social porque não poderia haver unidade e crescimento se regras fundamentais não fossem observadas.
2.1.3. Religiosa porque em função da lei, subsistiam os sacerdotes e levitas, responsáveis pelos cultos e sacrifícios.
2.2 A ganância dos mercadores.
Neemias posicionou-se diante daqueles que viam na cidade e no povo, o seu lucro e pouco se importavam com o que a lei estabelecia. Há muitos que veem na igreja, apenas forma de tirar vantagens. Deus guarde o seu povo.
2.3 Neemias proíbe o comércio no sábado.
A posição de Neemias deveria representar uma escola para os obreiros e líderes de hoje. Neemias foi firme e categórico: “Da próxima vez lanço mãos de vocês”. Há cultos que envergonham quando parte do tempo é usado para oferta de produtos e mesmo que sejam livros, não significando que o pastor não possa fazer sugestões de leitura. Quando um pregador é convidado, praticamente livros e apostilas estão vinculados ao momento.
3) A GUARDA DO SÁBADO
3.1 A essência do dia de descanso.
O descanso estabelecido por Deus, não veio a existir por causa da lei, mas, pelos cuidados de Deus com o homem, para evitar exploração da força de trabalho e também para que o homem tivesse um dia de descanso para sua família e também para adoração. A igreja não pode impor aos seus membros essa observação, porquanto, quem tem suas famílias e sabe o quanto precisa para mantê-los, determinará o seu tempo. A igreja deve restringir-se a exortar a respeito disso. Paulo disse: “Nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas, com o trabalho e fadiga, trabalhamos noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós”. Há pastores que são muito exigentes no tocante a este assunto, todavia, viram as costas ao primeiro sinal de desemprego dos seus membros.
3.2 Jesus e o dia de descanso.
Ao ministrar aula, considere com seus alunos o texto da lição e os versículos indicados, para que entendam o que de fato o sábado representam à igreja do Senhor nesta dispensação.
3.3 O cristão deve guardar o sábado?
Recomendo a leitura integral do texto. Há igrejas como a Adventista do Sétimo Dia que julga as igrejas cristãs de não cumprir a lei por conta do sábado e que ainda guardamos o domingo criado pela igreja católica. Não guardamos o sábado nem o domingo e o domingo não foi criação dogmática, mas, prática da igreja cristã primitiva. Hoje o domingo é independente da questão religiosa, o dia de descanso do trabalhador previsto em lei.
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