O SUICÍDIO E A SALVAÇÃO.
Pensamento suplementar à lição 6 EBD das AD 06/05/2018 "Ética Cristã e Suicídio".
O presente texto visa de certa forma suplementar a lição n°
6 “Ética e Suicídio” diante de tantas especulações
e perguntas sem respostas para caso.
1 – A SALVAÇÃO.
A salvação deve ser compreendida
à luz da Bíblia e nunca da razão, pois a razão humana trai a eficácia da morte
de Cristo e a sua graça comprada por um preço tão alto em favor da humanidade.
Cristo se colocou entre Deus e os
homens como mediador de uma nova aliança (ITm, 2:5 e Hb.12:24).
O novo nascimento que decorre da
fé no nome de Jesus e a palavra falada pelos apóstolos (Jo.37 e At. 10:43) é a
base do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O único esforço do homem é
ouvir, aceitar e confessar. A vida cristã cresce na medida do conhecimento de
Deus e das obras praticadas conforme a sua palavra (Co.3:13 e Mt 3:8).
A salvação de uma vida não pode
ser discutida e julgada em uma mesa de
debates, pois somente Deus conhece o ser
humano (Sl.139:16), todavia os
intrigados caminhos da salvação, sim, podemos discutir e buscar conhecer cada
vez melhor.
2 – AS LUTAS INTERIORES.
Há muitas pessoas que afirmam que
o crente salvo não pode ser acometido por determinadas doenças e no passado, algumas
como o câncer era logo descartada e dizia-se ser uma doença maligna, posta pelo
inimigo e que pessoas vitimadas, tinham que buscar o arrependimento pela
confissão de algum pecado.
Hoje, conhecendo a qualidade
vida, o uso de pesticidas e medicamentos aplicados nos animais, sabendo o
quanto estamos fragilizados no corpo.
Doenças mentais e psicopatologias
nem pensar, mas sabemos de casos como síndrome pós parto como exemplo e outras
patologias clínicas a que estamos sujeitos, crentes ou não.
2 – AS PRINCIPAIS PATOLOGIAS.
A doença psíquica desestrutura o seu portador e temos como
exemplo, a forte incidência em policiais de batalhões ostensivos que agem
contra a criminalidade e que em confrontações, matam ou morrem.
Há situações que provocam uma verdadeira
síndrome de pânico entre outros pavores.
Quando escrevo, abro pesquisa e
leio: “Corporações do DF afastam 895 policiais por transtornos psicológicos.”. Os casos são apurado e julgados pela
corporação. Fonte: G1. E há inúmeras informações a respeito do assunto para quem se
interessar.
Informa-se que quase 100% dos suicidas
tinham transtornos mentais não diagnosticados.
DEPRESSÃO – Já lidei com pessoas
próximas depressivas e sei bem o que significa. Um pai me disse: “Fiquei quatro
anos sem falar sobre o assunto e agora já começo a falar; meu filho pulou da
janela do nosso apartamento, 25º andar para a morte. Se eu soubesse que depressão não era frescura
eu o teria ajudado”.
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR – Caracteriza-se
pela rápida mudança de humor com picos depressivos.
Em seguida, transtornos causados
por vícios diversos como a dependência química e alcoólica.
3 - SALVOS E NÃO SALVOS.
Quem recusa o amor da verdade
para se salvar, viverá e morrerá na sua incredulidade e isso nada tem a ver com
religião, mas com a revelação do
Evangelho de Cristo.
O Evangelho é pregado à toda
criatura; disse o Senhor: “Quem crer e for batizado será salvo e quem não crer,
será condenado.”. (Mc.16:16).
4 – NO ESTADO EM QUE SE
ENCONTRA.
O homem ou a mulher vítima de forte pressão
emocional, não responde pelos seus atos diante dos tribunais humanos e
certamente Deus que aplica a reta justiça, não julgará segundo os nossos
pensamentos.
A Bíblia não se posiciona de forma
direta sobre o assunto, mas o próprio Senhor estabeleceu as cidades de refugio
para salvaguardar os agentes praticantes de crimes não propositais, ou seja; homicídio sem dolo, quando não há intenção de
matar o que vale também para o suicídio.
Não é pretensão da minha parte,
ser contencioso com quem queira, afinal de contas todos tem a liberdade de se
posicionar desta ou daquela forma.
5 – NOS FUNERAIS.
É o momento que exige muita habilidade
do celebrante em não aprofundar as dores dos familiares, pois no momento, o
alvo é a família e não a vítima.
Paz a todos.
Genivaldo Tavares de Melo.
São Paulo, maio de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário