EBD LÇ. 05
30/07/2017 “A IDENTIDADE DO ESPIRITO SANTO.
O que escrevo com base nos textos da
lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na
Escola Bíblica Dominical, lembrando que
os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e
seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles
dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo
valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas
reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão
à parte, que neutraliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – O ESPÍRITO SANTO.
II – A DIVINDADE DO ESPIRITO SANTO À LUZ
DA BÍBLIA.
III –
OS ATRIBUTOS DA DIVINDADE.
A pomba é a única imagem corpórea e tangível que "representa" o Espírito Santo
I – O ESPÍRITO SANTO.
1.1 A revelação divina.
O autor declara que; “a
revelação divina foi progressiva como disse um dos pais da igreja.”.
Para quem foi essa
revelação progressiva?
É preciso compreender
como isto aconteceu à luz de (Atos 2:1-7) o cumprimento da profecia do profeta
Joel (Jl.2:28-30).
As informações do próprio
Senhor Jesus indicavam a vinda do Consolador para dar mais conhecimento do
plano divino bem como a manifestação de
suas virtudes conforme (Atos 1:4-5).
Considerando a situação
da igreja a partir dos séculos que se seguiram ao período apostólico,
compreendemos as afirmações dos tais “pais da igreja”.
1.2 O esquecimento.
A primeira parte do comentário neste
tópico dispensa maiores esclarecimentos, pois o autor declara a presença do
Espírito Santo do primeiro ao último livro da Bíblia.
Na segunda parte, o autor reconhece que
houve necessidade de formulações teológicas exigidas pela nova realidade “cultural”
em que a igreja vivia e pelas demais civilizações em que o evangelho havia
penetrado.
O drama é que há muitas formulações e muitas
tem causado profunda preocupação, pois saímos da Bíblia para estudar as ideias
e aqui, acontece o perigo da má interpretação ou seja, muitos têm deixado a Bíblia para seguir ideias
humanas fora dela.
1.3 O Espírito Santo e os primeiros
cristãos.
Como passar as
informações deste tópico para os seus alunos? Vamos por partes:
Quando o autor reconhece que os cristãos
da era apostólica sabiam mais do que os patriarcas (literatura patrística) dos
séculos II e III deixa claro que os primeiros guardavam o que viveram e ouviram
diretamente da fonte.
Aprecio muito o pensamento dos
reformadores, mas não os considero como minha fonte de conhecimento bíblico e
sim, como texto de avaliação e sem negar a possibilidade de corrigir um
pensamento. O diapasão é a bíblia.
II – A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
2.1 A divindade declarada.
A Bíblia diz que Deus é Espírito conforme
João 4:24.
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade.”; dito
pelo Senhor à mulher samaritana.
Em parte alguma a Bíblia
registra a presença de um segundo Espírito ou diríamos, segunda divindade?
Perceba-se que na antiga
aliança a atuação era mais direta como no caso de Sansão em diversas ocasiões.
(Juízes 14 e sgts.).
Jz. 6:34 “Então
o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas
se ajuntaram após ele.”.
(2Cr.15:1) “Então
veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.”.
Não chega a ser um desdobramento de Deus
já que Deus é Espírito, mas a multiforme graça de Deus operando entre os homens
e entre nós, como o consolador. Como consolador, ele é a terceira pessoa da
Trindade operando.
2.2 A divindade revelada.
“O relacionamento do Espírito Santo com o
Pai e com o Filho revela a sua divindade e a sua consubstancialidade com Eles”
diz o autor.
Todos os textos citados neste tópico
apontam para a singularidade dessa revelação o que não torna Deus, divisível,
mas harmoniosamente completo operando entre nós.
Para que se diga que alguém mantém um
relacionamento com outro, um deles precisa estar subordinado ou alinhado em
poder.
A consubstancialidade do Espírito de Deus
com o filho (verbo que se fez carne) é perfeita, pois em relação a isto a
bíblia declara o seguinte:
Jo.3:34 “ ... pois não lhe dá Deus, o
Espírito por medida...”. e
(Cl.2:9) Referindo-se a Cristo, “... Porque nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade”.
2.3 Obras divinas.
Todos os atos divinos, da obra da criação
ao batismo com o Espírito Santo, são creditados a ação de Deus pelo seu
Espírito.
As últimas obras do Espirito de Deus na
terra, será a transformação do nosso corpo para o arrebatamento e a
ressurreição dos mortos nos dois momentos; momento do arrebatamento quanto a
ressurreição de todos os seres humanos.
Aqui reside algo muito sério e nos remete
ao Salmo 51:11 quando Davi pede em seu cântico: “Não retires de mim o teu
Espírito Santo...”. e
(Ef. 4:30) “ ... E não
entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da
redenção.”.
III – OS ATRIBUTOS DA DIVINDADE
3.1 Alguns atributos incomunicáveis.
É indiscutível que os
atributos de Deus sejam os mesmos atributos do Espírito Santo como bem descreve
o autor:
(Rm. 15:19) Onipotente
(Sl.139:7-10)
Onipresente.
(ICo.2:10-11) Onisciente.
3.2 Alguns atributos comunicáveis.
Creio que os atributos
são ditos comunicáveis, no tocante a alcançar os que experimentam o novo
nascimento e assim:
Deus é Santo e nele somos
santificados.
Deus é bom e enche os
nossos corações de bondade.
O Espírito é a verdade e
nos torna verdadeiros quando nos firmamos nele.
Os textos bíblicos podem
ser tomados no tópico, citação do autor
3.3 O Espírito Santo e a Trindade.
É muito difícil elaborar
um texto em comentário de outro sem que em algum momento não transpareça alguma
divergência e qualquer perceptível divergência não deve ser considerada como
tentativa de desqualificar o autor da lição, servo de Deus respeitado no
Brasil.
Como ensinaria meus
alunos, diante da classe.
Frases do autor:
“O Espírito Santo é
objeto da nossa fé...”.
“...mas também objeto da
nossa oração e adoração”.
“Há uma absoluta
igualdade dentro da Trindade”.
“O Espírito Santo representa
os interesses do Pai e do Filho na vida da igreja”.
Por tudo que já dissemos
em relação ao Espírito Santo (Consolador) e Deus querendo esclarecer que Deus
não é apenas Espírito como reconhecido pelo Senhor em João 4:24, mas Deus é um
ser verdadeiro e criador de todas as coisas.
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
Tudo isto para dizer que muitos têm
incorrido em erro como:
Dar bom dia ao Espírito Santo quando o seu
trabalho é glorificar o nome de Jesus:
(Jo.16:14) “Ele me
glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.”.
Orar diretamente ao Espírito Santo quando Jesus ensinou:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome...” (Jo.14:13.”.
Deus é o centro de tudo. Jesus é o enviado de Deus sendo 100%
Deus.
O Espírito é quem nos ajuda na fraqueza para que saibamos
como convém pedir. (Rm 8:26).
É preciso levar os crentes ao amadurecimento pelo ensino da
palavra de Deus.
IV – PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
4.1 As faculdades da personalidade.
O Espírito Santo possui faculdades e por esta razão cremos
que fomos assim também criados.
Intelecto, emoção e vontade.
4.2 Reações do Espírito Santo.
Pontos de descrição do autor:
“Ele reage diante de alguns fatos...” cita Ananias e Safira e
a revelação de Pedro em Atos (10:19-21) Pedro obedeeu ao Espírito Santo e
“Somos batizados em nome do Espírito Santo” e cita Mt 28:19
onde se lê: “...batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Chamamos
a atenção que não dá para batizar em nome de qualquer das personalidades
trinitárias.
Dirão alguns: “Mas Pedro batizou em nome de Jesus...” Atos
19:5 entenda-se que Pedro batizava por ordem e autoridade de Jesus; Mateus
28:19 é uma ordenança do Senhor.
Caro professor:
Não podemos ignorar a complexidade do
assunto, todavia mantenha o controle da classe, pois se soltar as rédeas, todos
quererão emitir parecer e poderão dominar a aula.
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