EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 15/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O NONO MANDAMENTO.
II – O PROCESSO.
III – A VERDADE.
IV – O CUIDADO COM A MENTIRA.
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: O falso
testemunho é uma desonra e devemos evitar circular por esse caminho sombrio.
I – O NONO
MANDAMENTO.
1.1 Abrangência.
No campo do processo legal o falso
testemunho é tratado como ato lesivo ao direito de outrem, tratando-se,
portanto, de crime.
O ato lesivo não é considerado crime
apenas nos testemunhos em tribunais sobre cujos testemunhos, o juiz decidirá a
favor de um ou de outro; ele começa na relação entre pessoas, interpessoais,
causando prejuízos econômicos, quando provoca a perda de emprego de alguém e
moral quando destrói relacionamentos.
1.2 Objetivo.
Assim descreve o autor: “...em defesa da
fé e da honra...”.
Proteger a honra e a boa reputação de
alguém.
Não divulgar notícias falsas nem
compartilhar independente dos interesses dos agentes que construíram o falso
testemunho.
Interesses não faltam quando se trata de
prejudicar o semelhante e mais pessoalmente no nosso caso, um irmão prejudicar
outro somente para obter “vantagens” e mostrar-se útil.
1.3 Contexto.
Perceba-se que Deus criou os mandamentos e
este em especial para que houvesse paz entre os homens. Divulgar mentiras é
promover guerras.
Na questão do contexto, o autor abre
espaço para esclarecer a atuação dos juízes em Israel e o papel deles, diante
de Deus como representantes de Deus nos tribunais daí, a razão de Samuel ter
chamado o povo à confrontação do seu papel como juiz em Israel. ISm. 12:3.
Lembremo-nos que antes da lei e da
constituição das cortes de justiça, os patriarcas julgavam o povo baseado em
leis morais e na própria cultura.
Deus colocou na mente e no coração dos
homens, o senso de justiça.
II O PROCESSO.
2.1 Responder em
juízo.
O autor trata como característica forense
o que é usado no julgamento na corte, daí, o falso testemunho não ser apenas
dizer, mas, responder pelo peso verbal de “anah” como dizer e responder.
Pode-se dizer ou responder com falso testemunho.
Certamente o autor cita 2Sm. 1:16 para dar
exemplo como “resposta” da própria boca ao ser interrogado por Davi, não
obstante, o autor relatava a verdade dos fatos.
2.2 Falso Testemunho
O falso testemunho sob qualquer
circunstância repousa sobre a mentira ou a inverdade.
Segundo o autor e pela força do termo
hebraico “emedshaw” o falso testemunho diz respeito a declaração
conscientemente falsa, sem valor, sem valor, no aspecto material e moral.
2.3 O próximo.
O próximo é sempre o mais próximo, o mais
intimo. O autor cita Mt. 22:39 quando Jesus é interrogado sobre o maior
mandamento da lei; pode parecer fora do contexto da lição, todavia, o autor
toma como referência para mostrar
alcance da lei de Deus.
Alguns pontos da lei mosaica, dizem
respeito unicamente ao povo de Israel, mas, os mandamentos que são bons e
justos, no tocante a questões morais, tem alcance universal, obviamente o povo
chamado gentio, não é habituado a preocupar-se com a lei de Deus, salvo, os
crentes fieis,
III – A VERDADE.
3.1 Antigo
Testamento.
A coisa enganosa não se sustenta por muito
tempo. Quem fala a verdade, não tem qualquer dificuldade de repeti-la sem qualquer alteração tantas
vezes quanto forem necessárias.
Segundo o autor, a verdade (emet –
hebraico) dá origem a “hemuná, hb.”;
fé, fidelidade, firmeza e amém.
Que sejamos sempre verdadeiros por que o
nosso Deus é verdadeiro e Deus da verdade. Jesus sempre uso “verdade” repetidas
vezes.
3.2 Novo Testamento.
Na riqueza do vocabulário grego, citados
pelo autor, as palavras tomam forma, aparentemente mais consistentes para nossa
compreensão, mas, não diferente daquilo que nos oferece o texto que tem origem
no hebraico.
Assim, podemos dizer que em qualquer
idioma e em qualquer tempo, verdade é sempre verdade e caracteriza o individuo
que ama a justiça.
3.3 O que é a
verdade?
Pergunta Pilatos ao
Senhor.
Há cinquenta anos detenho-me sobre esse
texto e é para mim uma eterna incógnita. A pergunta, o silêncio e a resposta
que parece não terem saído dos lábios do Senhor, deixando-nos a impressão que
ao perguntar e obviamente olhar para o Senhor, nos remete ao monte quando Judas
abriu caminho para os soldados e um destes respondeu a pergunta do Senhor: “A
quem buscais? Jesus o Nazareno; sou eu responde o Senhor; recuaram e caíram por
terra, João 18:4-6. Estavam diante de Deus.
IV – O CUIDADO COM A
MENTIRA.
4.1 As testemunhas.
A abordagem do autor tem grande valor, reveste-se
de muita importância, pois, a recomendação do Senhor ao seu povo, vale pra os
nossos dias senão vejamos:
“Não aceites acusação contra o presbítero,
senão, com duas ou três testemunhas”. ITm. 5:19.
Há muitas vozes em nossos dias;
verdadeiras e mentirosas. As verdadeiras são quase sempre frágeis.
4.2 Os danos.
Os danos são sempre irreparáveis e os
causadores, como sempre, inconscientes do mal criado.
4.3 O pecado da
mentira..
Há muitos pecados ligados a área da moral
humana e que nunca são julgados pela igreja; são pecados internos e a mentira
só é percebida quando destrói uma vida. Uma pena.
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