EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 19/10/2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR.
II – A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL.
III – DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Sempre digo que Deus
trabalha por exceção e nós por regras. Nas exceções, Deus faz como quer, usa quem
quer e nunca perguntaremos por que.
I – O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR.
1.1 O tempo do sonho.
O autor explica a aparente divergência de
datas considerando o tempo de permanência de Daniel no palácio e a declaração
bíblica do tempo de reinado de Nabucodonosor. A forma de contar o tempo à
semelhança do terceiro dia da ressurreição de Cristo.
1.2 A habilidade dos sábios é desafiada no
palácio.
É comum esquecermos um sonho, talvez não
um sonho como o de Nabucodonosor pela sua magnitude, já que muitos sonhos decorrem
das preocupações diárias, porém, esse, devia conter alguma informação a mais e
o rei queria saber, pior que ele tinha se esquecido do conteúdo do sonho. Não é
forçar o sentido para perceber que a mão de Deus estava sobre esse sonho e
principalmente sobre o esquecimento. Deus queria usar uma das suas exceções;
fazer como queria.
1.3 O fracasso da sabedoria pagã.
Em todo tempo, nunca faltou adivinhos para
todos os gostos e a adivinhação era uma das proibições da parte de Deus ao seu
povo, daí, a razão de Daniel buscar em Deus a precisa revelação e não contar
com a habilidade humana para agradar a quem quer que fosse principalmente o
rei. Quantos há que gostam de dar interpretação a sonhos e acabam induzindo
pessoas ao erro.
II – A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL.
2.1 A cautela de Daniel.
Prudência e conselhos nessa hora servem de
bom remédio. Durante o meu ministério, era comum ser procurado por irmãos que
contavam seus sonhos e sempre procurei primeiro; desmontar as preocupações em
torno dos sonhos e depois, avaliar se realmente havia algum sentido e na
maioria das vezes, não havia sentido, portanto, nada de enrolação em uma hora
dessas.
2.2 Deus ainda revela mistérios.
O sonho é uma forma ou canal de
comunicação de Deus para o homem e quando Deus quer revelar algo através dos
sonhos, ele o faz. Há sentido na revelação.
2.3 O caráter profético do sonho de
Nabucodonosor.
O sonho continha a revelação de
acontecimentos dos quais, ainda aguardamos o cumprimento final ou total. Daniel
adorou a Deus e fez o rei compreender que tudo aquilo procedia de Deus a quem
deveria ser dada toda glória e honra.
Nestes dias, muitos agem com a aparência
de quem quer glorificar o Senhor, todavia, babam na expectativa de serem
reconhecidos como homens de Deus. Lamentável.
III – DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O
3.1 A correta descrição do sonho.
O autor descreve neste ponto, o sentido de
cada parte do corpo da estátua como está na Bíblia, dando ênfase a pedra que
foi cortada, sem mãos e lançada contra a estátua despedaçando-a por completo de
tal maneira que se fez um montão e encheu toda a terra.
3.2 A interpretação dos elementos
materiais da grande estátua.
Neste ponto o autor comenta sobre cada
parte da estátua e seu significado;
a) Cabeça de ouro, o império babilônico.
b) Peito e braços de prata, império
medo-persa.
c) Ventre e quadris retratam o império
grego de Alexandre magno.
d) Pernas de ferro e os pés, parte de ferro e outra de barro, representando
o império romano.
Quanto aos pés da estátua, temos alguma
coisa a mais, pois, Daniel diz ao rei o sentido dessa aproximação de matérias,
mas, perceba-se no verso 43 do capítulo 2 que Daniel fala que a parte de ferro
misturada com barro de lodo significa a mistura com semente humana. O que o
profeta queria dizer sobre isso?
Já vimos que noutro sentido, ferro e barro
falam da força e da fragilidade do mesmo reino, o romano.
O que vou falar a seguir, não obriga a
ninguém acompanhar o meu pensamento de muitos e muitos anos, todavia, espero em
Deus que seja realmente útil e isso, exigiria não seis linhas, mas, quem sabe
um livro sobre essa abordagem.
O império romano foi diferente de todos os
anteriores; cresceu, criou a capital do império romano oriental em
Constantinopla, antiga Bizâncio.
O império romano agigantou-se exatamente
no período do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e antes de ser totalmente
destruído, abriu as portas para o cristianismo, assim, podemos dizer que o
império romano não tinha apenas duas capitais, tinha o sentido político e o
espiritual que se misturou com semente humana através do papado. Foi ferido de
morte, mas, reviveu e tem dado mostras da sua influência no mundo religioso dos
nossos dias, até que Cristo venha e consuma a sua destruição sobre esse reino
ou império romano espiritual.
3.3 “A pedra cortada, sem ajuda de mãos”.
A pedra cortada, muito bem explicada pelo
autor, mostra o poder de Cristo vindo para o domínio final pelo seu reino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário