A IGREJA, O TEMPO E A PREVARICAÇÃO.
Quando aferimos todos os sons com a Bíblia Sagrada, que
dispensa adjetivos por ser e conter a Palavra de Deus, concluímos que o tempo
não é de conciliação, mas, de confusão e no meio dessa confusão, JESUS
reconhece quem são suas ovelhas e as protege.
A igreja católica, agora, sob a égide de um papa de
origem franciscana, se fortalece e promete ir de encontro aos pobres e cumprir
o trabalho de evangelização, mas, sempre tem e oferece mediadores entre o único
mediador (JESUS) e Deus.
ITm. 2:5 “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e
os homens, Jesus Cristo, homem”.
Hb. 12:23-24 “... e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança e
ao sangue da aspersão que fala mais alto do que o de Abe”.
Como dizer para os fiéis e devotos de milhares de santos que
todos eles merecem a devida “vênia” todavia, foram transformados em usurpadores
de um poder que só pertence a Jesus, ele recebeu do Pai.
As igrejas
neo-pentecostais, surgiram no cenário evangélico há 25 ou 30 anos. Levantar a história
de como surgiram, não é algo tão complicado e o que passou na cabeça de cada
líder desbravador desse novo movimento. Puro desejo de afastar-se das igrejas
que já não tinham a resposta que o povo queria? Como o dinheiro e o desejo de
ter mais que o ser, tomou conta desse movimento pelas pregações sempre voltadas
à prosperidade e passando a ideia que contribuição é fundamental para tudo, até
para a salvação? Chegamos a pensar que sim. Tudo é muito sugestivo
e termina sempre com gordas arrecadações.
Podemos afirmar que o
saudoso pastor Manoel de Melo, oriundo da Assembleia de Deus, onde serviu como
diácono, foi o “marco” entre a tradição e o novo. Dizia-se que muitos dos
empregados em emissoras de rádio, aprenderam a conduzir um trabalho evangélico,
de tanto vê-lo pregar nas emissoras e cada um dos interessados, foram lá e
abriram a sua.
As igrejas adequadas
surgiram para ajuntar um rebanho diferente; muitos gostariam de se converter ao
evangelho, mas, as igrejas não tinham resposta para eles, pois, jamais
deixariam o pagode, o samba ou qualquer outro ritmo ao som da percussão. As
igrejas viviam sob a batuta do 2x2, 4x4 ou 6x8, influência das igrejas nórdigas,
dos missionários suecos e aí, surgiram igrejas para pagodeiros, artistas,
esquiadores e tantas outras.
MAS A BÍBLIA CONTINUA
SENDO A MESMA.
As igrejas
tradicionais e a pergunta; as Assembleias de Deus, da qual faço parte, já pode
ser contada entre as tradicionais?
Considerava-se
“tradicionais”, igrejas não pentecostais, as primeiras a aportarem nas terras
brasilianas.
DEUS NÃO TEM COMPROMISSO COM A BANDEIRA DA IGREJA OU ELA VAI
E FAZ OU DEUS LEVANTA OUTROS E ATÉ PEDRAS QUE CLAMEM.
Se alguma coisa está errada, a culpa é toda nossa que não
mantivemos o calor do Espírito na nossa trajetória; outros interesses ocuparam
o lugar dos sonhos e projetos.
MAS A BÍBLIA, CONTINUA SENDO A MESMA.
Se Deus não mudou e a Bíblia continua sendo a mesma, o que ou
quem mudou?
Por mais que tentem, mudem as traduções, as cores da capa, as
interpretações de rodapé, os textos auxiliares, a hermenêutica e os
hermeneutas, a Palavra de Deus continua firme como âncora, tem o seu
cumprimento e é para os fiéis, a palavra da verdade. Pulem, dancem, gritem,
uivem mas ela nos dá o tom certo, só erra que quer e quem tiver interesses
mesquinhos e escusos.
As cartas escritas as igrejas da Ásia, foram reais, ditadas
pelo próprio Senhor a João na Ilha de Patmos e retratavam os conflitos e o pecado das igrejas naquele tempo, todavia, coincidência ou não, a Palavra de Deus é
essencialmente profética, encontramos semelhanças quanto o tempo e o estado de
prevaricação das igrejas do nosso século.
Quando falamos em prevaricação, ((Latim, praevaricare) v.t.
que significa: deixar de fazer o que deve ser feito, corromper, abusar do
poder, ocasionar a corrupção, fazer alguma coisa com dolo no exercício do poder
entre outros), não significa que tudo
esteja perdido e que essas igrejas, inclusive a católica, não tenha dado uma
enorme contribuição a vida social do pais, a quem o governo deve ser muito
grato, pois, já teríamos nos tornado, uma tocha de fogo em conflitos sociais,
suicídios, crimes em maior escala que o visto, enlouquecimento das pessoas e
outros males.
Falamos
de salvação e quer queiram ou não, há regras a serem vistas e cumpridas.
Sabemos que pelo bem da moralidade, muitas regras humanas foram atreladas e não
se podem chama-las de injustas, pois, o que se vê nas práticas sociais, são abusivas. Quanto a usos e costumes, que
invadiram as igrejas temos dois grupos: As que não dão a menor importância a
esses costumes e as que se importam, mas, pela densidade populacional e
impossibilidades de controle, optaram por dourar a pílula com uma exortação
aqui e outra ali, com respeito a algumas regras comportamentais.
As
duas últimas igrejas da Ásia, na ordem das cartas escritas, temos: A Igreja de Filadélfia e Laodiceia. A igreja de Filadélfia (Ap.3:7) o Senhor fala de obras, de porta aberta que combina com a porta
do capítulo 4:1, de pouca força que é a característica da igreja fiel diante
dos desafios da sociedade moderna, os que são da Sinagoga de Satanás,
comparados aos exploradores do evangelho, pregadores do “traga meu dinheiro e
da insaciabilidade”, dos que guardaram a palavra da paciência, pois, paciência
é o que resta para nós e finalmente a promessa: “Eis que venho sem demora”.
A
Igreja de Laodiceia que tanto inspira pregadores que chamam o nosso tempo de “Era
de Laodiceia”. Para esta e aqui não digo que qualquer semelhança é mera
coincidência, promete vomita-la da sua boca, caso não se arrependam, porque,
não são frias nem quentes. Espero que alguém não tente me convencer que as
manifestações emocionais de gritinhos histéricos de glórias a Deus e aleluias,
seja sintoma de calor bíblico e espiritual. Minha inteligência se sentirá
agradecida e nisso se inclui as chamadas “línguas estranhas” de muitas igrejas
e até do movimento carismático católico.
MUITA
CONFUSÃO, MAS, A BÍBLIA É A MESMA.
A
Bíblia possui regras para a salvação que não podem ser desprezadas. Chamamos
esse conjunto de regras, de “doutrinas” e “doutrinas fundamentais”. O maior
problema de entender a Bíblia não é entender a Bíblia, é tentar excluir tudo
aquilo que confronta nossos prazeres e interesses pessoais, a ganância e o
orgulho de cada um.
Nem
vou gastar tempo e espaço, citando textos isolados, recomendo a leitura direta
para este assunto, as cartas de Paulo a Timóteo e o seu discurso aos anciãos de
Éfeso em Atos 20:17-37.
Caríssimo Pastor Genivaldo,
ResponderExcluirSinto grande alegria pela magnitude do assunto que o prezado pastor traz à tona.
Isso é um estudo tão necessário que lhe sugiro ampliar historicamente, pois a linha de dsiscussão está excelente. Faz falta a abordagem de temas que esclareçam toda a confusão que ocorre no contexto religioso de nosso país.
É maravilhoso perceber a sua convicção que nos contagia: a Palavra de Deus é imutável, rocha inabalável num mar de ondas e mais ondas criadas pela nossa ignorância bíblica e pelo nosso desprezo àquilo que Deus claramente nos pôs diante dos olhos. A humanidade pegou o leme que não lhe pertence, assim caminha para o naufrágio. Sua salvação está no arrependimento.