LIÇÃO 12 ELISEU E
A ESCOLA DOS PROFETAS.
EBD 24.03.2013.
Subsídio.I – A INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
II – OS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
III – O CURRÍCULO DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
IV – A METODOLOGIA DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
Em tempo: Certamente
que não vamos pensar que todos os
que frequentaram a escola de profetas, mesmo tendo um mestre como Eliseu,
saíram de lá profetas. Da mesma forma, nem todos os que frequentam um curso de
teologia saem de lá pastores, mas, é o que a maioria pensa. A função de uma
escola é esclarecer, educar e formar, todavia, quando se trata das coisas de
Deus, cabe a escola dar todo subsídio para que uma pessoa bem forma seja útil a
outros, mas, no tocante a ser mais que uma pessoa esclarecida, só compete a Deus.
O maior diploma só pode ser assinado pelo Senhor, caso contrário, como
acontece, muitos ficam reprovados. Quando o apóstolo Paulo diz que se alguém
deseja o episcopado excelente obra deseja, isso nos mostra que não é pecado
desejar e que a aprovação, Deus sempre tem ao homem sincero e trabalhador, o
que primeiramente serve.
I – A INSTITUIÇÃO
DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
1.1 Noção de organização
e forma.
A urgência de
evangelizar levaram a construção de templos e grande parte, salões, inadequados
para o uso e ensino das nossas escolas dominicais e a criatividade é a melhor
companheira nessas horas. Já usamos escolas públicas e até os corredores da igreja
para manter cada classe, o mais isolado possível. Que este não seja um ponto
para polêmicas nesta aula de Domingo. Temos nossas realidades e o melhor é
tirar proveito delas. Falar menos e agir mais, com decência para não criar
clima entre os alunos e membros da igreja, pois isto, não edificaria. O melhor
é manter estreita e respeitável relação com o pastor, em busca de soluções.
1.2 Noção de
organismo.
É bom saber que
no tocante as coisas de Deus, o conjunto da obra faz um corpo, quer seja no
antigo quanto no novo testamento e no novo somos tratados como membros em
particular. Entendamos que a escola de profetas não era um corpo dominante
sobre o sacerdócio, pois, ambas as funções, bebiam da mesma fonte, de Deus,
porém, se completavam com suas diferenças. A escola de profetas visava levar o
corpo discente ao entendimento que a voz profética sob a orientação de Deus,
tinha a missão de deter o avanço dos eventuais desvios e assim, deve funcionar
hoje. As escolas Bíblicas têm a missão de preparar vozes proféticas (não
confundir com essas vozes que profetizam vitórias e bênçãos desmedidas), vozes
que despertem a nação contra todo tipo de imoralidade e perversão e
principalmente o povo de Deus para se desviarem dos abismos dos enganos.
II – OS OBJETIVOS
DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
2.1 Treinamento.
Sair para
qualquer obra sem ter experimentado um bom treinamento no trato e convívio com
as pessoas e a liderança na congregação, expõe o aluno a um possível fracasso
no seu ministério. Quando se fala em
treinamento tanto na escola de profetas quanto nas nossas visando o ministério,
não significa que o aluno saia aprovado. A aprovação é um ato de Deus.
Não se pode
influenciar se não estiver sob forte influência. Tanto Elias como Eliseu viviam
sob a influência de Deus e, portanto, podiam transmitir confiança. Um professor
ou um líder precisa transmitir confiança. Há líderes e professores que se
apegam mais nos erros e falhas humanas que nos bons propósitos.
III – O CURRÍCULO
DAS ESCOLAS DE PROFETAS.
3.1 A Escritura.
A Bíblia deve ser
para todos nós, a ferramenta de toque e referência. Tudo deve girar em torno
dela e nela. Há muitos estudiosos e formados em teologia que se apegam demasiadamente
nas proposituras dos reformadores como se tudo passasse a existir após a
reforma. O instrumento do bom professor é a Palavra de Deus; assim foi com eles
nas escolas de profetas e assim deve ser conosco. Se considerarem isto um
fundamentalismo, somos fundamentalistas.
3.2 A experiência.
A experiência faz
parte do processo, declarou o autor. Com certeza, a experiência fortalece o
vínculo e isto vale para todas as áreas da vida humana. Vidas são salvas quando
o “salvador” tem experiência no manuseio das suas ferramentas. A convivência
tanto nas escolas quanto na igreja, constroem vidas fortalecidas para o
exercício da sua missão. Há muitos que fogem desta escola. A experiência me conduziu
a uma ótima condição de descanso nas ações pastorais.
4.1 Ensino
através do exemplo.
Todo professor e
líder precisa entender a importância do exemplo nas suas palavras, atitudes
coerentes e envolvimento com o povo fortalecem todos aqueles que pretendem
contribuir com o Reino de Deus. Eliseu não se furtou de estar junto com o povo.
Se você professor é daqueles que terminando o culto, sai da igreja as pressas
por achar que lá fora tem algo melhor para fazer, o melhor a fazer é dar lugar
a quem ame a Palavra e o povo de Deus.
4.2 Ensino
através da Palavra.
Não se pode
desprezar o conhecimento; isso fez de Paulo o apóstolo que foi. As expressões
de desprezo que Paulo deu aos seus próprios conhecimentos eram tão somente para
exprimir o amor pela palavra de Deus e pela obra. O resumo de tudo isso é a
humildade. Há pessoas que fazem bons cursos de teologia, se aplicam nas línguas
originais, cultivam excelente biblioteca e quando chegam diante do povo, querem
despejar toda sua cultura e conhecimento. O povo pede menos. O povo quer um
líder e um professor que lhes fale ao coração. Eliseu sabia lidar com estas
coisas. Permita Deus que muitos professores tenham se inspirado com estas
lições nas escolas de Elias e Eliseu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário