No ponto I esclarecimentos sobre o título.
CATOLICISMO ROMANO.
Comentamos no ponto II sobre os crentes ou evangélicos, acertos e erros. falamos pouco sobre erros porque certamente muitas questões que envolvem a vida cristã praticada pelos evangélicos como eu, serão abordadas no futuro. Não trato destes assuntos com parcialidades, como aquele que fica sentado vendo o mundo passar e jogando pedra no telhado do vizinho mas, com o propósito de contribuir para que muitos que já foram alcançados pelo conhecimento da palavra de Deus, não se iludam com propostas de bênçãos imediatas porque; milagres, manifestação de dons, movimentos liturgicos e até o batismo com Espírito Santo, não carimbam passaporte para o céu.
A igreja sem nome, a igreja de Cristo caminhou firme, aguentando as perseguições, pagando com a vida sua devoção a Cristo. O capítulo 11 da carta aos Hebreus, exalta a fé dos heróis. A partir de Constantino (312) e consolidado com Teodósio (378-95) a igreja mergulhou na paganização; grandes nomes como Policarpo (69-156), bispo ou presbítero de Esmirna; Inácio (67-110) bispo de Antioquia; Jeronimo, Agostinho, entre outros, encerraram o período áureo da igreja primitiva. O governo papal, aliado aos concílios, foram estabelecendo as bases doutrinárias da Igreja Católica ao longo de quase todo o período da chamada era cristã, através de concílios como o concílio de Nicéia em 787 que sancionou o culto às imagens e outros que introduziram o uso de velas, culto aos anjos, purgatório e o que considero mais nefasto, o celibato, que tem dado causa a centenas de acusações de pedofília praticada por padres, impossibilitados de ter uma esposa como Pedro (considerado o primeiro papa) e os demais apóstolos do Senhor, contrariando os ensinos do Apóstolo Paulo na I carta a Timóteo 3:2 "Convém que os bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher..."
Poderia citar aqui tantos outros desarranjos. Assistindo alguns padres pregadores, que pregam com vemência sobre Jesus, nos surpreendendo, percebo no final, como que para agradar o público, encerram suas pregações com um lacônico convite; "Rezemos a Maria, nossa mãe, nossa intercessora...", quando Jesus é segundo as escrituras, o único mediador entre Deus e os homens, A mim fica uma forte impressão que se os tais pudessem tirar do coração do devoto certas impropriedades como adoração as imagens, certamente o fariam, todavia, o que plantaram foi uma semente como joio no meio do trigo, cresceu tanto que matou o trigo. O ser humano se aplica de maneira muito forte sobre aquilo que crê e muito mais quando recebe como ensino verdadeiro. Muitas coisas ensinadas e mantidas como práticas litúrgicas, não passam no crivo das palavras proferidas pelo próprio Senhor Jesus e até mesmo de Maria quando disse aos empregados, na festa em Caná da Galiléia: "Fazei tudo quanto ele vos disser." Jo 2:5. A Teologia da Libertação proclamada pelo frei Leonardo Boff, rompeu a Igreja Católica, queiram ou não aceitar como verdade, as comunidades eclesiais de base surgidas a partir da década de 60 e o movimento de renovação carismática que em 2000 contava com mais de 8 milhões de adeptos e em sua maioria jovem, (conheço alguns jovens desse movimento e confesso, no bom sentido; é de causar inveja) respiram liberdade sobre tudo o que foi pronunciado como dogma porém, ainda falta muita coisa e a juventude católica precisa ter coragem para implementar mudanças se querem de verdade seguir o Jesus da Bíblia.
Para concluir, faço um desafio; leiam os evangelhos, com carinho e devoção peculiares, cito aqui, o diálogo entre Jesus e a mulher samaritana Jo 4:1-30, Jesus e Nicodemos Jo 3. Como seria o culto dirigido por ele. Na obediência a Jesus e suas mensagens, não se inclui, terços, rezas padronizadas, culto aos santos, adoração diante das suas imagens; nem por simples lembrança, por ser contrário a lei de Deus como está escrito: Não farás para ti imagem de escultura, NEM ALGUMA SEMELHANÇA (grifo nosso) do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Vivemos os últimos dias e Jesus vem breve buscar um povo seu, especial, zeloso e de boas obras.
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