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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

III - COSTUMES E DOUTRINAS - PAI E PASTOR

A boa relação entre o pastor e o cristão, membro da igreja, ficou muito comprometida nestes últimos tempos e vai ficando pior ainda até a vinda do Senhor; é possível que alguém não concorde porém, é bom esperar pelos motivos que me levam a ver desta forma antes de qualquer julgamento. Em todas as questões, sempre há os discordantes porque a pauta de discussão, não o atinge pelas experiências anteriores vividas como por exemplo;  quem não concordaria comigo:

1) Aquele irmão que desfrutou da assistência do pastor no nascimento do filho, na morte de um ente querido ou que nunca faltou a uma festa de aniversário da família.
2) Aquele irmão que sempre desfrutou da atenção pessoal do seu pastor.

O mundo globalizado afastou as pessoas, os amigos e fazemos uma luta indescritível para conservar alguns próximos. Até a maioria dos cristãos, preferem as grandes igrejas onde ficam, de certa forma, ocultos, irreconhecilíaveis. Termina o culto, retiram-se para suas casas ou pizzarias mais próximas e apenas alguns cumprimentos na porta da igreja, arrastando consigo uma ou outra família dos mais chegados  e com isto, deixamos de praticar o verdadeiro evangelho ensinado por JESUS. Jo 17:21 "Para que todos sejam um, como tu ó Pai o és em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós  para que o mundo creia que tu me enviaste." e essa desagregação começou no altar da igreja pois a maioria dos pastores, tem uma saída rápida, a família também está do lado de fora esperando para chegarem mais cedo em casa ou na "pizzaria".

Porquê este título "PAI PASTOR OU APENAS PASTOR".

Para fazer entender como a relação entre o pastor e a igreja era de um rigor paternal, nos moldes da educação mais antiga. a fiscalização era  em cima quando hoje, muitos pastores preferem não se preocupar demasiadamente com as questões éticas e morais do povo de Deus ou seus acompanhantes, ficam contentes com suas igrejas lotadas, arrecadações altas, pouco ou nada exortam com relação a costumes fazendo de conta que tudo está bem e o cristão achando que realmente está, afinal de contas, vai a igreja e não é incomodado, mesmo comprando DVDs piratas, sendo grosseiro com suas esposas e filhos, ou deixando de cumprir suas obrigações sociais ou ainda vivendo a Lei de Gerson, lembram?, o que leva vantagem em tudo?. Alguns pastores para justificar o escancaramento da porta das suas igrejas em relação ao mundo dizem: "Aqui é proibido proibir" sentido-se os donos da verdade. Quero ver quando aparecer o Sumo Pastor das ovelhas. O que dirão?

Diz-se que quem ama cuida. Lembro-me que certa feita na igreja da Lapa, presidida pelo pastor José Prado Veiga, não me recordo o ano, quando nos visitou o pastor João Alves Correa, de saudosa memória, este é um dos honrados pastores que deu a sua vida pela causa da verdade. Lembrando o seu pastorado na Lapa, importante bairro de São Paulo ele contou aos presentes: "Eu costumava por um óculos escuro, um chapéu na cabeça e ia para estação ferroviária, para ver a movimentação dos irmãos".  Para os crentes modernos, isto parece algo de mau gosto, grosseiro, porém, este é um modelo de pai pastor. Claro que ele contou isto, com um sorriso bonito no rosto, de quem cumpriu o dever de pai pastor, mas que obviamente hoje, não agiria mais desta forma. Qualquer anormalidade percebida na vida dos irmãos, os pai pastores, corriam  para exortar, visitavam, aconselhavam, oravam e os crentes eram mantidos perto de si, como verdadeiros filhos. Lembro-me que quando dirigia a igreja do Senhor no Bairro de Vila Carolina, senti falta de uma jovem na Escola Dominical. Fui até a casa dela e lá sua mãe havia me informado que ela tinha ido com a comunidade a um piquenique em Santos. A tarde, voltei a sua casa para ve-la quando a sua mãe a chamou e disse: O pastor está aqui; ela tremeu, (risos) sentei do lado dela e disse carinhosamente; minha filha não é bom você fazer isto. Nunca mais se esqueceram de mim. É a figura do pai que não é apenas pastor, assim tratava os jovens, ainda tenho muitos amigos daquele tempo. Tenho saudades. Hoje, nem os crentes querem mais a tutela do pastor, sentem-se capazes de nortear sua própria vida e para tristeza, muitos estão perdidos em seu achismo, ficam zangados, quando exortados e buscam uma igreja onde o pastor só está preocupado com a quantidade e inventam liturgias e modismos para tornar o culto atraente e  sabe o que acontece? muitos deixaram a religião católica e mudaram para religião crente por opção de vida, não experimentaram nem sabem explicar a experiência do novo nascimento. Assim foram os pastores do passado, PAI PASTOR.

No próximo bloco, falarei sobre costumes e doutrina. última parte, mas gostaria de continuar escrevendo sobre este assunto.

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