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sábado, 28 de abril de 2018

ÉTICA CRISTÃ, PENA DE MORTE E EUTANÁSIA - EBD LÇ. 05 (29/04/2018)


EBD LÇ. 05  (29/04/2018) ”ÉTICA CRISTÃ, PENA DE MORTE E EUTANÁSIA.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – A PENA DE MORTE NAS ESCRITURAS.
II – EUTANÁSIA: CONCEITO E IMPLICAÇÕES.
III –  A VIDA HUMANA PERTENCE A DEUS.


        Por acaso Deus delegou aos homens o poder sobre a vida e a morte?



    
I – A PENA DE MORTE NAS ESCRITURAS.
Ao introduzir o comentário deste primeiro tópico, o autor afirma o que segue: “(...)  o Novo Testamento reconhece a existência da pena capital, mas não normatiza o assunto”.
Com base no pensamento do autor, posso dizer que sua fala nos faz pensar que algum autor ou personagem do Novo Testamento tenha aprovado a pena capital? Veremos no decorrer do estudo.


1.1 No Antigo Testamento.

Os habituais leitores e estudiosos do Antigo Testamento conhecem bem, a maneira como Deus havia ordenado ao povo de Israel, a forma de julgar crimes contra a pessoa. “olho por olho e dente por dente”. (Gn.9:6 e Ex.21:23)

Não se podia cogitar a  construção de cadeias e presídios naquele tempo, portanto os crimes contra a pessoa, tinha como penalização a morte, salvo nos casos acidentais em que o culpado não havia contribuído voluntariamente para a consecução do crime.     

As cidades de refugio;  era o lugar seguro para quem não tinha contribuído voluntariamente na morte de alguém.  (Nm 35 e Js 20)..

Aquela história penal de homicídio culposo. O agente  tem a culpa, mas não teve a intenção.

Doloso à exemplo de Caim que matou Abel no campo, sem lhe dar chances de defesa e já estava organizado na cabeça de Caim.

Culposo/doloso, quando o agente não tinha a intenção. Mas assumiu o risco ao dirigir embriagado.


1.2 No Novo Testamento.

 O que diz o autor a respeito?

“Aos Romanos, Paulo constata a legalidade da pena de morte e a legitimidade do Estado em usar a espada como punição ao transgressor (Rm. 13:4).

Espero muito que ninguém use esse texto para defender a pena de morte.

Se fizer isto, use o verso 2 para não falar mal do STF pelas derrapadas que eles têm dado no julgamento visivelmente político dos corruptos.


AS ATITUDES JESUS EM RELAÇÃO AO JULGAMENTO.

No tópico acima (1.2) onde o autor aborda a discussão com base em texto  do Novo Testamento, precisamos pensar de forma mais ampla juntando o pensamento do Senhor e a maneira como tratou os homens com o pensamento apostólico. Podemos assim afirmar que o Evangelho não trata das questões da vida com o propósito de nortear a sociedade na escolha dos seus caminhos, mas de mostrar as melhores saídas pela revelação da sua Palavra.

A outra questão é que o Novo Testamento sentencia o homem muito mais pelos pecados morais não revelados que por suas ações decorrentes da vida social.


II – EUTANÁSIA.

2.1 O conceito de eutanásia.


Não pretendo neste comentário reproduzir as informações do autor quanto ao conceito etimológico e técnico da eutanásia, mas considerar o que pode ser entregue aos alunos da EBD.

O autor cita duas vertentes para o uso dessa forma de abreviar a morte de alguém que esteja sofrendo em leito hospitalar ou mesmo em casa e escrevendo acabo de me lembrar de um amigo cliente (há 35 anos) que com câncer terminal, diante das dores, deu cabo da própria vida com arma de fogo em sua casa.

Peçamos ao Senhor que nos poupe desses sofrimentos atrozes.

1. DESLIGANDO MÁQUINAS E APARELHOS.
Somos extremamente emotivos e por vezes egoístas. Quantas vezes pessoas vêm pedir oração por alguém da família, já com muita idade, diagnosticado com péssimo quadro de saúde e até brigam no hospital por achar que o tratamento é insuficiente até que os médicos, com muito cuidado procuram convencer a família que isso só está agravando o comprometimento da vida.

Doenças que nocauteiam o paciente e já testemunhamos muitos casos em que houve recuperação após estágio próximo a morte cerebral.

2. USO DE MEDICAMENTOS.
Drogas que aceleram a morte e que provocam parada cardíaca.

Qualquer que seja o método, não dá para se comparar com a “pena de morte” mesmo sendo agora estudado no mesmo quadro geral.

As razões podem ser humanitárias, todavia há um código de ética para ser observado.

  
2.2 As implicações da eutanásia.

O autor provoca discussões intensas e interessantes neste bloco e não podemos nos esquecer, lembrado pelo autor, que muitos convênios adorariam cessar a vida de um paciente para reduzir seus custos com internações. Em uma sociedade como a nossa, longe de Deus, tudo passa pela desconfiança.
                                     
As questões legais são lembradas pelo autor como o Artigo 5º da Constituição Federal que assegura a inviolabilidade do direito à vida e o Artigo 122 do Código penal que tipifica a eutanásia como crime.

Cita ainda, o autor, o Projeto de Lei número 236/12 que tramita na Câmara para deixar na mão do juiz, criminalizar ou não.



III – A VIDA HUMANA PERTENCE A DEUS.

Nesta última parte em que o autor aborda em dois blocos, sobre 3.1 A fonte originária da vida e 3.2 O caráter sagrado da vida, toca questões de ordem teológica ou doutrinária acerca da vida humana, do nascimento, dos cuidados, do seu valor diante de Deus e dos homens até a morte que deveria ser, em tese, morte natural para todos os seres humanos quando os órgãos vitais já não pudessem responder pelo ente.

Eu creio que vivemos sob o castigo da pena de morte e eutanásia juntas, se quiserem assim compreender, quando tudo o que devoramos hoje, está propositadamente contaminado com drogas cancerígenas usadas na indústria para prolongar a vida dos alimentos produzidos e os chamados defensivos agrícolas.

Somos uma sociedade que vive debaixo da sentença.



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Aos Irmãos coordenadores das  EBDs:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           

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