EBD LÇ. 6 11/02/2018
“PERSEVERANÇA E FÉ EM TEMPO DE APOSTASIA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
PONTOS:
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS
PROMESSAS DE DEUS.
Os caminhos da apostasia ficam aqui representados.
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Por ter passado a data de validade para estudo (rs) não comentaria esta
lição, mas senti-me na obrigação de comentar, pela sua importância nestes dias.
1.1 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.
Sempre tive em alta conta o ensino do apóstolo
neste capítulo 6 de Hebreus. “Deixando os rudimentos da doutrina...”.
O que todo crente sabe sobre salvação como
ponto de partida da vida cristã, não é o suficiente para fazer defesa da fé
diante das ameaças de diversos grupos e nem mais cito os TJs como exemplo, mas
dentro das nossas igrejas que tem abraçado ensinos não compartilhados por “toda
a igreja” e quando digo “toda a igreja”,
refiro-me mesmo a Noiva de Cristo que goza da proteção, graça e clareza
produzidas pelo Espirito Santo.
1.2 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismo e imposição de
mãos.
O autor explica muito bem quando diz que o batismo “não salva”, porém muitas doutrinas são estabelecidas em
cima da questão como se o não batizado, não pudesse igualmente alcançar
salvação, ressalvando aqui os que recusam tal ato, visto tratar-se da pública
confissão de fé em Cristo. Se Jesus aceitou ser batizado, nós não podemos
recusar. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:18).
A segunda questão diz respeito a imposição de mãos, muito praticada
pelos apóstolos por se tratar de uma demonstração da autoridade recebida de
Deus para expansão do seu reino aqui na terra.
Interessante lembrar o que Paulo disse a Timóteo: “A ninguém imponhais precipitadamente as mãos, nem participes do pecado
alheio”. (ITm. 5:22).
1.3 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre a ressurreição e juízo.
Neste tópico, temos uma interessante abordagem sobre ressurreição e
juízo e eu quero aproveitar para lançar um alerta.
Entre a ressurreição e o juízo, temos o arrebatamento da igreja, as bodas
do Cordeiro e a grande tribulação.
Temos na Declaração de Fé das A.D. na página 185 a seguinte afirmação:
“CREMOS: (...) no arrebatamento da igreja antes da grande tribulação...”.
Tem gente no nosso meio (larga discussão na minha página no facebook),
ensinando que Jesus vem após a grande tribulação e é preciso tomar cuidado com
isto.
É preciso aproveitar estes temas para empreender esforços e ensinar com
afinco a gloriosa Palavra de Deus aos irmãos para que não se tornem presa fácil
dessa gente e avaliar pregadores, antes de efetivar o convite.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.
2.1 Apostasia, uma possibilidade para
quem foi iluminado e regenerado.
Este ponto merece atenção por parte dos
professores no momento de transmitir o ensino aos alunos. Temos duas fortes
palavras no texto, comentadas pelo autor de maneira firme:
Hb. 6:4 – “É impossível...”
Hb. 6:6 –“... e recaíram, seja outra vez renovados para arrependimento...”.
Há muitos desvios de doutrina em relação a
isto não em questão de entendimento pessoal, mas igrejas que adotam o conceito
de eleição com salvação plena sem riscos de queda por conta da mesma eleição.
Essa doutrina não é da bíblia.
Quanto a questão da “impossibilidade”, o termo
dentro do nosso vocabulário, fala de algo irreversível, mas acredito que o
autor leva ao caso extremo do perigo do desvio da na conduta espiritual.
Lembrando a Parábola do Filho Pródigo, cremos sim, que o sincero
arrependimento, reconduz o homem à presença de Cristo.
2.2 Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o
Espírito.
Consideremos
alguns pontos citados pelo autor em relação a “ quem
vivenciou”.
- Os que
provaram a boa palavra Hb.6:4-5.
-
Participantes da vocação celestial, Hb. 3:1.
-
Participantes de Cristo, Hb. 3:14.
As
situações acima apontam para quem experimentou o novo nascimento e por receber
no coração uma carga de sedução ao mundo, apostatam da fé.
Apostasia –
Renúncia da fé e da doutrina.
2.3 Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do
Reino.
Este ponto é uma extensão do ponto anterior
(2.2) ou seja, refere-se àqueles que receberam pela fé e pela Palavra, as
revelações dos bens futuros em Cristo, tanto nesta vida como para a vida
eterna.
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.
3.1 O serviço cristão e a justiça de Deus.
Queremos lembrar que o autor da carta aos Hebreus era profundo
conhecedor da história de Israel e sabia que a história daquele povo é numa
dimensão menor, a nossa história. O que aconteceu com Israel, sua rejeição,
fruto da rebeldia, pode acontecer
conosco individualmente ou com uma igreja inteira, nunca com a igreja aqui
chamada de “a noiva de Cristo”.
3.2 A Perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
O comentador, referindo-se ao autor de Hebreus
declara que ele tomou a vida de Abraão como exemplo de obediência e
perseverança o que deve ser levado em conta para que não voltemos para trás
como aqueles que não tem esperança.
3.3 Cristo, sacerdote e precursor.
Cristo como sacerdote e precursor, abriu
caminho para a nossa salvação e devemos honrar os nossos compromissos com Deus
de permanecer fieis até o fim.
A fidelidade deve acompanhar as obras que nos
fortalece e nos mantém vivos diante de Deus.
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Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
Caro professor, presenteie seus alunos
com a “Declaração de Fé das Assembleias
de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.
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