EBD LÇ. 12
17/12/2017 “PERSEVERANDO NA FÉ”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir
de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores;
sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – A PERSEVERANÇA BÍBLICA
II – O PERIGO DA APOSTASIA.
III – A SEGUROS EM CRISTO.
Só quem se alimenta com frequência da Palavra de Deus, resistirá os embates
I – A PERSEVERANÇA BÍBLICA.
1.1 Conceito bíblico de perseverança.
A palavra mais forte deste tópico ensinada pelo
autor com respeito a perseverança, que significa, permanecer resistir sob
quaisquer circunstâncias é:
“(...) manter-nos inflexíveis...”.
Como somos membros de uma igreja que sempre mereceu
e merece respeito por tudo o que ela conquistou para o reino de Deus nesses 100
anos de atividade e que nos últimos trinta anos têm sofrido forte influência do
neopentecostalismo, temos que enfrentar
essa invasão com firmeza e o pior é que a porta de entrada das muitas heresias,
começam nos púlpitos das nossas muitas igrejas. Pastores malformados tomam o
lugar dos mais idosos e isto seria positivo se esses mais novos, com respeito
às exceções, fossem mais humildes para aprender doutrina bíblica na essência.
1.2 Provisão divina e cooperação humana.
Não podemos deixar de parabenizar o autor pela afirmações contidas neste
tópico.
1 – Salvo para sempre ou seja; nada derruba o crente, não passa na mais simples
análise bíblica doutrinária.
2 – O esforço que empreendemos para manter uma vida limpa diante de Deus
mostra a fragilidade da vida quanto à natureza terrena.
3 – O livre arbítrio é abordado pelo Senhor em seus ensinamentos com o
uso de parábolas e a mais sentida, é a parábola do filho pródigo que aponta
para a busca do povo gentio diante dos olhos do filho mais velho, Israel, mas
também mostra a liberdade de escolha de
cada um.
Jo.10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim,
salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. (Entrará e sairá...).
II – O PERIGO DA APOSTASIA.
2.1 Conceituando apostasia.
Este tópico é muito rico em informações e
assim, vamos quebrar em partes:
1 – “Apostasia é o abandono premeditado da fé
cristã.”.
Em tese, o apóstata é filho do herege.
2 – “Apostasia tem a ver com a obediência a
espíritos enganadores e doutrinas de demônios.”.
Nem sempre o apóstata sai da igreja e quando fica, começa a por em
prática as heresias à semelhança do usuário de drogas que vira traficante.
3 – “Não confundir apostasia com o pecado
acidental e acrescento que até mesmo o afastamento do fiel do convívio da
igreja que deve ser buscado sempre.”.
Há muitos que esmagam os desigrejados como se fossem apóstatas e
destroem vidas.
Pontuar as diversas heresias que tomaram conta
dos nossos cultos ou descreve-las é arriscar-se ao desprezo por grande parte
dos membros das igrejas.
O teatro e a dança preencheu o vazio deixado
pelo Espírito de Deus, explico: Onde havia mais oração e bíblia, tomou lugar as
representações a pretexto de “ficar mais fácil o entendimento do evangelho”.
Lágrimas se secaram e as conversões ou decisões minguaram. Muitas igrejas usam
de artifícios para atraírem seguidores.
Culpa de quem? De obreiros malformados e
alguns sem qualquer noção da vida pastoral. É duro mostrar isso, mas não
podemos esconder essas verdades.
2.2 A prática da apostasia.
Texto citado pelo autor para informar
quem é o (*)pai da mentira e da apostasia, porém responsabiliza o homem como
agente do mal por suas práticas.
(Ef. 6:12)
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os
principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
(*) A frase é minha “pai da mentira e
da apostasia”.
III – Seguros em Cristo.
3.1 Cristo garante a salvação.
Que diz o autor sobre salvação em relação a
apostasia?
Que a fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos conservados
irrepreensíveis até sua vinda.
Com que segurança pode-se afirmar tal coisa?
A Bíblia tem a resposta:
O Espírito ajuda na fraqueza. Rm. 8:26
Jesus não lança fora Jo.17:6, 17:9, 17:12 Nos permite resumir
dizendo que o homem precisa fazer muita força para ser declarado um apóstata.
3.2 A alegria da salvação.
Nos sentimos totalmente livres, pois o Senhor removeu do nosso coração,
o peso do pecado e os dramas da consciência.
3.3 A certeza da vida eterna.
A meritocracia que resume a história do homem que pensar estar salvo por
praticar boas obras afasta a bondade e a graça de Deus e a garantia que partiu
dele, colocar em nós o selo da promessa, o penhor do Espírito Santo.
Vejam só:
Quem vai
transformar o nosso corpo abatido para ser semelhante ao de Cristo é o Espírito
Santo. O colírio da Palavra, nos faz ver o céu.
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