EBD LÇ. 10
03/12/2017 “O PROCESSO DA SALVAÇÃO”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – JUSTIFICADOS POR DEUS.
II – REGENERADOS PELO ESPIRITO SANTO.
III – SANTIFICADOS EM CRISTO.
A cruz era dele - JESUS - e a salvação nossa mediante a fé no seu nome.
I – JUSTIFICADOS POR DEUS.
1.1 A natureza da justificação.
O auto compara nossa condição de réu – pecador –
com os julgamentos nos tribunais terrenos e a bem da verdade, o que a Bíblia
diz a respeito?
(Rm 14:10) Mas
tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois
todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.”. Neste, o Senhor julgará nossas obras.
Mas nesse:
(Ap.20:13) “E deu o mar os mortos que nele
havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados
cada um segundo as suas obras.”. Desse, fomos
absolvidos pela justificação. Cristo rasgou a cédula da condenação. Rm 8:1 e
Cl.2:14.
1.2 A necessidade de justificação.
Assim descreve o autor: “(...) Para que o Diabo não acuse o crente dos
pecados que Cristo perdou...”. “Tendo como resultado prático, a paz com Deus.
Rm.5:1.
1.3 A impossibilidade da
autojustificação.
É o que mais lemos nas redes sociais quando se afirmam: “A salvação não
é meritória”. Dizem o obvio. Quem lê a Palavra de Deus, sabe que as obras são
úteis e até contribuem, mas são insuficientes ou até nulas, se a graça de
Cristo não for correspondida. Sempre segundo as escrituras.
II – REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO.
2.1 A natureza da regeneração.
O autor declara o que segue acerca: “Regeneração é a ação divina de
criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação”.
Há dois importantes aspectos citados pelo autor:
1 – Torna o homem filho de Deus.
2 – Nos faz passar da morte para a vida.
Quem recicla produto, vai ao lixo, recolhe a matéria prima e devolve
para o fabricante ou outro que vai fundir e fazer um novo produto.
Na regeneração, o próprio Senhor passa pelo monturo da vida, recolhe a
quem ele quer e quem aceita ser recolhido. O material é aparentemente o mesmo,
mas o Senhor muda tudo na natureza e nos adota como filhos transformados. A
última regeneração será a do corpo do pecado. (ICo.15:53).
2.2 A necessidade de regeneração.
A regeneração é o veículo que
transporta o homem para o Reino de Deus. Não há outro
veículo nem forma.
Daí o perigo da inclusão ao rol de membros da igreja sem a certeza de
que realmente houve a regeneração e isto pode ser avaliado à luz dos ensinos bíblicos
a respeito.
Infelizmente, muitas igrejas dão banho nos candidatos e os introduzem ao
ambiente da comunidade. Alguns com o tempo aprendem e são efetivamente
transformados pela graça de Deus.
2.3 Consequências da regeneração.
O autor cita os aspectos que podem ser vistos no crente regenerado:
- Amor intenso a Deus.
- O amor pelos irmãos.
- A rejeição das coisas mundanas.
- O amor à Palavra de Deus.
- O desejo de estar em comunhão com Deus e adorá-lo.
- O amor pelas almas perdidas.
- A vitória sobre o pecado, a carnalidade e as práticas contrárias ao
evangelho.
Entre outros.
O autor cita os textos na lição e perceba-se o quanto se tem de variáveis que permitem avaliar um
verdadeiro cristão. Avaliar não é o
mesmo que julgar.
Paulo ensinou a maneira de avaliar o verdadeiro do falso.
III – SANTIFICADOS EM CRISTO.
3.1 Uma consequência da salvação.
A nossa relação com Deus, depende e muito da santificação.
O autor da carta aos Hebreus (para mim, Paulo) diz
que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb.12:14) e é bom lembrarmos o processo de santificação
dos hebreus para se chegarem ao monte onde Deus falaria com Moises. Ex. 19:14 e
vários outros textos.
A santificação facilita nossa entrada diante de Deus em oração.
3.2 Um esforço pessoal.
O que diz o autor da lição a esse respeito:
- Devemos almejar e priorizar a santificação.
- A nossa natureza pecaminosa insiste em resistir ao processo.
O livre arbítrio é a nossa companheira de viagem, inseparáveis.
3.3 O desafio de sermos santos.
Muito interessante este ponto e merece ser lido por alguém na classe.
O maior desafio é o de sermos santos e para isto, invocamos o texto da
carta de Paulo aos Romanos. 7:21 a 25 mas não aceite que digam que Paulo está confessando
algum pecado escondido.
Espero que o comentário, tão tardiamente publicado ainda seja útil.
Boa aula para todos.
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