JOSÉ: FÉ EM MEIO ÀS INJUSTIÇAS
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 07 para o dia 13/11/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – DOIS SONHOS E MUITA CRISE.
II – A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO.
III – SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE.
A FIDELIDADE A DEUS É A GARANTIA DO PÃO, CASO CONTRÁRIO, SÓ MISÉRIA.
I – DOIS
SONHOS E MUITA CRISE.
1.1 A família
de José.
Pode-se falar da família de José sem
exaurir o fundo histórico e os exemplos que permitem notificar as famílias do
presente com o que é possível ou não fazer em matéria de convivência familiar.
Considero a Bíblia o mais perfeito livro
de educação familiar em cujas páginas encontramos exemplos bons e ruins capazes
de nortear nossos caminhos no sentido do bem se quisermos.
A família de José era composta de 12
homens e uma mulher.
De LIA
(7) - Ruben, Simeão, Levy, Judá,
Issacar, Zebulom e Diná.
De ZILPA (2) – Gade e Aser.
De BILA (2) – Dã e Naftali.
De RAQUEL (2) José e Benjamin.
Zilpa serva de Lia Bila, serva de Raquel
O texto bíblico (Gn.37:3) é muito claro ao declarar que
Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, afinal de contas, José
era filho da sua amada Raquel, por quem lutara para tê-la ao seu lado.
Gn.29:20 diz que Jacó serviu sete anos para
ter Raquel e isto pareceu para ele, poucos dias porquanto a amava. Em continuação, conhecemos
a “embromação” do pai para liberar Raquel.
O favoritismo é danoso para quem não sabe
ao menos disfarçar.
Quando se trata de assuntos como este, não
dá para fazer afirmações com base em experiências próprias, pois cada família
tem o seu perfil e nós precisamos respeitar as opiniões.
.
A realidade da vida de Jacó/Israel era uma
e cada um tem a sua própria realidade.
1.2 A
inveja dos irmãos de José.
Neste tópico o autor reforça o que
considera “crise de favoritismo” como agente causador do ódio que tinham por
José. Esse favoritismo ficou evidente com o presente e oferece o estudo das
causas:
1 – Favoritismo escancarado a todos.
2 – José com certeza não compartilhava
dos erros dos irmãos e ainda dava conhecimento ao pai.
3 – Os sonhos foram a gota d’água.
Desígnios de Deus ou fatalidade?
Essa questão traz a minha lembrança as
doutrinas da eleição e predestinação e eu me pauto pelos atributos
exclusivamente de Deus como o seu controle sobre a vida e a morte:
Deus não caminha ao lado das fatalidades e
sim com projetos e José está nesse projeto, portanto podemos afirmar que Deus
conduziu a mão de José e o seu caráter foi fundamental.
1.3 Os
sonhos de José.
O autor mostra que os sonhos de José
deviam ser guardados por ele para o cumprimento, todavia José contou seus
sonhos que envolviam os irmãos de forma muito evidente e os pais.
Feixes que se curvavam diante dele no
campo e o sonho que relatava o sol, a lua e as onze estrelas. Tudo assim de
forma muito clara.
Se isto foi à gota d’água, imaginemos as
revelações de Deus no tempo presente e Deus não falha. Assim é preciso ser
cuidadoso com as revelações. Há irmãos imprudentes que já saem contando tudo
para todos e quando a situação aperta, passa a condição de murmurador do povo.
Como
viver 56 anos dentro de igreja e me refiro à membresia, claro (daqui pra cima a
luta é outra). Guardando-se o quanto puder para não ser alvo de censuras.
II
– A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO.
2.1 José
é vendido como escravo.
O autor retrata a decisão de agirem contra
a vida de José:
- Mata-lo.
- Deixa-lo em uma cova ( o que seria o
mesmo ou talvez mais trágico ainda).
Molhariam a túnica em sangue de animal para
dizer ao pai que uma fera o tinha matado.
Vendê-lo como escravo foi a ideia de Judá
e assim, (*)circunstancialmente passa por ali uma companhia de mercadores.
Venderam José por vinte moedas de prata.
Judas vendeu Jesus por trinta moedas de
prata.
(*)Circunstancialmente ou providência de
Deus?
O que sabemos sobre Deus e nós é que ele
nos protege com o seu terno amor.
2.2 José
na casa de Potifar.
O trecho do comentário do autor é curto e
preciso, podendo ser lido aos alunos com as seguintes considerações:
1 Deus tem o endereço certo para os seus
filhos.
2 Quando andamos em obediência à sua
Palavra, Ele não é apenas fiel, ele
comanda os nossos passos.
José foi abençoado em tudo e como é bom
sentir a mão de Deus nos guiando. O povo percebe um irmão abençoado e glorifica
a Deus com ele.
2.3 José prosperou na casa de Potifar.
Dois importantes parágrafos apresentam a
vida na casa de Potifar, já conhecido pelos leitores da Bíblia: O progresso
como servo transformado em mordomo, um tipo de gerente administrativo e
financeiro de Potifar e a sedução promovida por sua mulher.
Sempre que quero pensar na beleza desse
antigo povo, fico perguntando a mim mesmo que mulher de hoje eu poderia
comparar a Sara ou Rebeca?
Se penso em um homem bonito, capaz de
atrair a atenção daquela mulher, a que homem eu poderia comparar hoje?
Só posso resumir essa questão com esta
palavra: Não se trata de beleza se bem que ela devia ser uma mulher muito bem
cuidada no seu tempo, mas o espírito de prostituição ocupava o seu coração por
inteiro e a falta de vigilância tanto derruba homem quanto mulher.
A única coisa que posso dizer como homem é
que o amor de Cristo precisa ser abundante em nossa vida e quando a Bíblia fala
sobre lavagem da água pela Palavra, a parte do corpo que precisa manter mais
limpa é a mente. Hb.10:22.
Há mulheres na igreja que são como
qualquer mulher; têm seus momentos de carência, umas suportam com muita
facilidade e outras nem tanto. O que não pode é aproveitar-se desse momento
para descarregar sua luxúria e vaidade pessoal. Salvação é coisa muito séria.
Jesus não tarda a voltar.
III
– SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE.
3.1 José
é abençoado por Deus na prisão.
A palavra deste tópico é:
Por onde José passava, era bem sucedido.
Interessante que “bem sucedido” no
presente texto, não significa ser próspero, mas feliz sobre tudo o que faz e
obtenção de bons resultados. A
prosperidade é sempre consequência das nossas realizações.
Tudo o que fizermos bem feito, sem espoliação
dos bens alheios, podemos ter a garantia de uma vida abençoada, não importando
o lugar que estejamos.
Este tópico é rico em bons exemplos e
mostra o que não devemos fazer:
ESPOLIAÇÃO ou ESBULHO – tirar vantagem de
alguma forma abusando da confiança ou roubo na mão pesada e ainda, tirar de
outro o que não lhe pertence e corrupção.
3.2 José
e os dois oficiais de Faraó.
Na prisão, José interpretou os sonhos do copeiro-mor
e do padeiro-mor certamente encarcerados por se descuidarem da segurança do Faraó
no tocante ao que podia estar envenenado.
Nós podemos confiar que todas as pessoas a
quem depositamos alguma confiança possa lembrar-se nos seus melhores momentos?
Os sonhos se cumpriram; o padeiro-mor foi
executado e o copeiro-mor foi reabilitado às suas funções.
Esqueceram de José ou melhor, o copeiro
esqueceu até que...
Faraó sonhou pesado e aí, o copeiro-mor
lembrou-se do ocorrido na prisão e fez com que José fosse chamado pelo rei que
ouviu de José tudo o que estava determinado para acontecer.
O que acho interessante é que os fatos
ocorreriam como na revelação, mas a mão de Deus estava agindo a despeito do
sonho se cumprir. Precisamos entender isto.
Dizem alguns que Deus não nos livra da
tentação ou prova, mas nos livra nela.
3.3 Da
prisão ao palácio de Faraó.
O sofrimento nos ensina a lidar com as
circunstâncias, diz o autor. Esta é a verdade.
O sonho de Faraó revelava dois períodos no
Egito: Abundância e uma crise assoladora.
Este ponto nos dá ideia de como é ser
governante sob a direção de Deus e José
governou a terra do Egito, adquirindo tudo o que foi possível para o patrimônio
do rei, pois todos iam ao Egito comprar alimento.
Governar bem vai desde a nossa vida, aos
nossos empreendimentos, aos bens alheios até o serviço público no tocante ao
governo de uma nação.
Deus pode e quer usar seu povo notadamente
os fieis para o exercício de grandes obras no meio de um mundo cada dia mais
afastado de dele.
A fidelidade de José serve de remédio para
nossa alma e o coração dele, que não armazenava qualquer ressentimento o
permitiu receber bem seus irmãos e por fim, rever o querido pai Israel.
Sejamos abençoados e abençoadores.
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