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sábado, 29 de agosto de 2015

EBD LÇ.10 - O LÍDER DIANTE DA CHEGADA DA MORTE.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 06/09/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.
II – O SENTIMENTO DE ABANDONO.
III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO.

                       O FIM DE UMA CARREIRA BEM CONDUZIDA.



I – A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.

1.1       Seriedade diante da morte.

Não se pode negar que a morte é um duro golpe quando ocorre por medidas violentas e isso era comum nos tempos apostólicos como nos dias de hoje.

Claro que há uma diferença enorme, morrer por confessar a Cristo e morrer vítima da violência urbana.

De qualquer maneira, todos nós temos consciência que um dia iremos e o mais importante é ter a certeza que tivemos uma vida honrada. A ninguém causamos qualquer dano.

Lendo todas as declarações do apóstolo, sabemos o quanto esse momento representava para ele, pelo que declarou: “O viver é Cristo e o morrer é ganho”, Fl. 1:21.

Sejamos fieis!

1.2       A certeza da missão cumprida.

“Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. 2Tm.4:7.

Que missão cumprimos hoje? Somos mais inteligentes que eles, que padeceram pela causa do Mestre?

Vivemos na era do “refri” e da pizza, comemos, nos empaturramos e adoramos ir ao culto de domingo para pregar para crentes, ouvir o coro da igreja ou dele participar. Morremos por obesidade e suas consequências.

Particularmente, há muitos nobres, que dedicam suas vidas a construir outras, evangelizar, ganhar vidas para o reino de Deus, mas, não é a regra geral.

Se quisermos de fato combater o bom combate não poderá ser de tristeza por que o time da nossa preferência foi rebaixado.

Cada uma deve saber que combate quer ter sabendo que Deus dará o galardão aos que forem fieis.

  
II -  O SENTIMENTO DE ABANDONO.

2.1 O clamor de Paulo na solidão.

A solidão é um sentimento que apavora. Não sei como se pode viver sem amigos e não sei por que muitos não conseguem fazer amigos.

Os escritos de Paulo mostravam o quando ele valorizava uma amizade sincera vista em Timóteo, Filemom e outros.

FILEMOM – “Escrevi-te confiado na tua obediência...”, “prepara-me também pousada”.
TIMÓTEO – “Desejando muito ver-te lembrando-me das tuas lágrimas para me encher de gozo”. 2Tm 1:4.

Na velhice somos ainda mais carentes de ter bons amigos.

Que o Senhor nos dê muitos amigos.
  
2.2 A serenidade dos últimos dias.

Os momentos finais da vida de Paulo, trouxe para nós o conhecimento da sua inquietação e das necessidades comuns a todo ser.

Traz a minha televisão, o meu notebook... Os elementos de convivência eram outros e Paulo queria duas coisas:

A capa para encarar o inverno.
Os livros para ter a sua mente ocupada na prisão.
Paulo nunca escondeu as suas limitações como homem.

“Miserável homem que sou...” Rm 7:24.

A minha pergunta é; com tantas evidências de que o Evangelho não faz de nós um super homem, qual é o motivo de muitos se colocarem diante do povo de Deus como perfeitos, duros, capazes e acima de todas as fraquezas?

Reconhecer fraquezas e limitações diante do povo mostra-lhes como somos iguais na área da vida e isto dá mais credibilidade aos ouvintes.
  
2.3 Preocupações finais com o discípulo.

Se eu  tivesse tido um Alexandre  latoeiro  na minha vida, contaria isto ao meu sucessor, mas, jamais daria uma relação de todos os que me importunaram de alguma forma. O ser humano mesmo sendo problemático não deve necessariamente ser um ímpio.

O ímpio é sempre inteligente, sabe onde morder e Deus não aceita sua presença na adoração.  Salmo 50:16 “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos e em tomar a minha aliança na tua boca.”.

As vezes o ímpio não é importunado por que via de regra é pessoa bem posicionada no meio da igreja e quando é daqueles que tem posses e gosta de fazer presença, fica mais difícil ainda.

Certa feita um obreiro que iria me substituir, ficou zangado, por que não dei a lista dos que gostam de incomodar o pastor.

III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO.

3.1 Sozinho perante o tribunal dos homens.

Nada mais duro para o obreiro que sentir-se sozinho e às vezes isto acontece com qualquer um.

No caso de Paulo, o momento foi muito sério, pois, estava sendo entregue a Corte Romana, sendo julgado e qualquer presença de amigos seria um conforto para ele.

A postura do apóstolo não foi de reclamar e até nisso nos deixou um grande legado, pois, há pessoas que quando se sentem só, resolve falar mal do ministério e dos seus pastores.

Há pastores que são desleixados e interesseiros, só reconhece amigos quando estes estão em evidência; se por saúde ou por idade se afastam, os tais simplesmente os abandonam no ostracismo.

Muitos falam mal da rede social, mas, para mim, tem sido uma bênção, pois, além de aproximar amigos, traz também os de longe e por ela, podemos comunicar as boas coisas do Reino de Deus.

Paulo não podia desfrutar de tão grande oportunidade.

3.2 Sentindo a presença de Cristo.

Tudo e todos podem falhar, mas, uma vida sincera aproxima Deus cada vez mais e nessa hora, a sua consolação basta para qualquer de nós.

Paulo se sentiu consolado. Pode haver maior consolação que esta?

Façamos para os outros aquilo que queremos que eles nos façam.



3.3 Palavras e saudações finais.

“Fiquei livre da boca do leão”. V.17.
Certamente Paulo se referia a parte da história que o levaria a Roma.  Quando apela para o direito de cidadania romana,  além de evitar ser entregue aos judeus, o possibilita pregar aos gentios em Roma.
 Atos 22:27, sem perder a consciência de que a sua vida estava chegando ao fim.

“O Senhor me livrará de toda má obra” II Tm 4:18 completa o pensamento anterior com relação ao que tinha para fazer em Roma.

Que preciosa lição, com este capítulo usado pelo comentarista Elinaldo Renovato, fomos abençoados. Lição para muito tempo ainda.

Tudo o que lemos na lição bíblica deste trimestre, até aqui e teremos ainda até o final, nos leva a pensar em Paulo com o mais profundo respeito pelo que ele representou para todos nós com seus escritos que certamente foram validados pelo Senhor.

Essa é uma das razões que me levam a ignorar a falácia dos teólogos das discussões sobre se somos Arminianos ou Calvinistas.

Nem um nem outro. Tudo quanto escreveram, representa um grande legado para o povo evangélico, todavia, não são eles o fundamento dos apóstolos, mas, tanto quanto nós, precisam edificar sobre o fundamento dos apóstolos.

Tudo quanto foi escrito para o nosso ensino foi escrito.  Rm. 15:4.




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