EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 03/05/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O MESTRE.
II – O CHAMADO.
III – O TREINAMENTO.
IV – A MISSÃO.
Poucos querem seguir os verdadeiros ensinamentos
Caro professor.
A lição é muito importante e aborda
questões ligadas ao dever ministerial, não deixe que alunos contenciosos tomem
as rédeas da sua classe.
I – O MESTRE.
1.1 Seu ensino.
Quanta falta faz hoje, o estilo de
trabalho feito pelo Senhor; pregação com autoridade que não significa pregar
com gritos histéricos como fazem a maioria dos pregadores principalmente os
mais jovens que tiram o paletó para impressionar e correm o púlpito de canto a
canto para repousarem os cotovelos sobre o parlatório com pose de astros de
primeira grandeza.
A autoridade de Jesus era a fala + a ação;
pregava com poder, com resultados.
Em Hebreus 6:1-1 O autor da carta deixa
claro que os ensinos de Jesus não tiveram caráter de doutrinação e organização
de igrejas, mas, na salvação, cura e alimentação das almas sob todos os
aspectos.
A igreja, no tocante ao ensino é secundária
e tem um único objetivo: Reunir as pessoas em torno de si mesmas e todas em
torno de Cristo.
1.2 Seu exemplo.
Quem tenta embelezar seus ensinos com
retóricas e demonstração de conhecimentos perde um enorme tempo e com certeza,
nunca atentaram para os ensinos do Mestre.
Na causa do Reino vale a força do exemplo
e não o exemplo da força e muito menos do convencimento visando vantagens.
Dá-lhe vós de comer Mc.6:37.
II O CHAMADO
2.1 O método.
A indicação de João citado conforme
Jo.1:35-39 é o que todos devemos – em tese – fazer a qualquer que queira ingressar
nas fileiras do ministério.
Consideremos como muito sério apresentar
alguém para o santo ministério, pois, com certeza, há muitos que são levados ao
ministério sabendo-se de antemão que o tal não jeito nem para ser crente quando
mais um pastor. Assim veremos a razão de Jesus ter separado Judas Iscariotes.
Não precisaríamos dizer que Jesus ao
escolher os doze, tenha feito com base nas “revelações dos montes”. Havia algo
de muito racional nessas escolhas como há nas escolhas de hoje e daí, o cuidado
que temos que ter.
Mesmo com todos os cuidados, podemos
errar, porém, temos a obrigação de minimizar esses erros, eliminando as
probabilidades de erro tais como:
Conhecendo a família do candidato.
Conhecendo o histórico profissional do
candidato. Há pessoas que apenas olhando a sua CTPS perceber-se-á que não leva
jeito.
Foi ótimo Jesus ter escolhido Judas e
certamente o fez para aliviar as críticas em nossas próprias escolhas.
2.2 O custo.
Quem está preocupado com o custo quando
usam o ministério para estabilizar sua vidas.
Meu avô? Sim, saia com colher de pedreiro
e a bíblia na outra mão evangelizando, deixando sua família sob as graças de
Deus, para conquistar vidas para Cristo.
Ensinemos o que realmente é ser discípulo
de Jesus e o julgamento sobe os maus que poucos se darão a tanto ânimo para querer
ser um ministro.
III – O TREINAMENTO.
3.1 Mudança de
destino.
Quem conhece profundamente o ministério e
os riscos, foge dele e quem ama a Cristo de todo o coração, abraça-o com todo
vigor e desejo por saber que recompensa o Senhor trará na sua vinda.
Is. 40:10 O galardão vem com ele e o
salário diante da sua face. Ninguém precisa abrir conta bancária para fazer
dela o relicário do seu ministério.
As obras de cada um serão julgadas no
tempo próprio e aí se verá a diferença entre o justo e o ímpio. ICo 3:13.
3.2 Mudança de
valores.
Os exemplos que temos visto tem sido a
mudança de valores para pior. Cada um quer defender o seu território não
importando os meios para isto.
Alguns sugerem que a família deva ser a
primeira na visão do ministro e nunca pude encontrar na prática, essa
possibilidade salvo se, o ministro for mais executivo que pastor e família
acaba entendendo o lado da missão.
Muitas famílias sofreram o ministério
pastoral em razão da falta de entendimento de muitos ministros que família de
pastor deve ser tratada com o mesmo carinho e respeito com que o pastor trata
as famílias na igreja, respeitar o tamanho espiritual dos seus filhos e não
conduzi-los para agradar os olhos da igreja.
IV – A MISSÃO.
4.1 Pregar e ensinar.
Segundo o autor pregar e ensinar deve ser
o foco da igreja e a falta de empenho nessa área compromete a vida de muitos
que poderiam ser alcançados pela mensagem salvadora.
Pode ser duro querer responsabilizar o
pastor da igreja para a responsabilidade da grande missão de pregar o
evangelho, mas, cabe ao pastor, abrir espaço e oportunidade para os que queiram
transitar por este terreno.
O apoio não deve ser apenas no sentido de
franquear a igreja para o livre trânsito, mas, aproximar-se de todo aquele que
mostra estar instruído e carregado de paixão pelas almas.
4.2 Libertar e
curar.
Por muito tempo conduzi as igrejas da qual
fui pastor de maneira rigorosa atentando para as instruções do ministério, mas,
tarde, as circunstâncias me mostraram que era necessário impor a minha própria
personalidade ao trabalho, sem contudo,
negar ou contestar os que confiaram os trabalhos em minhas mãos.
Vale
dizer que temos que confiar na Palavra do Senhor e não negar em nossas
pregações, o lado real da demonstração de poder. Considere o que Paulo diz a
igreja de Coríntios em sua primeira carta 2:4.
Os crentes precisam ser provocados em sua
fé para que aprendam a recorrer ao Senhor e em alguns casos, as orações dos
santos.
Percebam como
funcionam os desafios da fé nas igrejas daqueles que querem alcançar objetivos
com os quais não compactuamos. O povo acorre em busca.
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