Quem
lê a Bíblia, sabe perfeitamente bem o que faz separação entre o homem e Deus,
sabe pela Palavra do Senhor, quais atos tornam o homem aceito ou condenável
diante de Deus.
A
rigor, nem preciso pensar em “pecado original” que tem como pano de fundo, a
desobediência do homem no jardim do Éden, registradas em Gn. 3 e que se convencionou
chamar esse acontecimento de “pecado original” ou seja o que deu origem ao
pecado para consumar os demais quanto a espécie de cada um deles: Adultério,
homicídio, furto entre outros, além dos pecados morais, a gula, a preguiça, a
inveja e etc.
Ao
transgredir a ordem de Deus, a humanidade ficou sujeita ao pecado, pela
vaidade, Rm 8:20, o mesmo pecado com que pecou Lúcifer querendo ser maior que o Criador. Deus assim
os sujeitou para que no tempo certo ou na plenitude dos tempos, pelo seu filho,
pudesse remir a criatura que estava presa à lei do pecado e da morte. Todos
pecaram e assim, foram destituídos da glória de Deus. Rm. 3:23 e Rm.7:8.
Podemos
dividir a humanidade em três grupos:1) Os que com um coração quebrantado, entregam suas vidas a JESUS, reconhecendo pelo seu amor, o poder de perdoar os nossos pecados, purificando-nos pelo seu sangue e pela lavagem da água, isto é, pela Palavra que neste sentido, operam um duplo milagre.
O Sangue purifica o homem do seu pecado, permitindo a sua aproximação com Deus e a lavagem é o efeito da Palavra, limpando-nos de todos os costumes e misérias humanas, enfim, de todos os vícios que vilipendiam o homem, promovendo-o a dignidade de cidadão dos céus.
3) Os que rejeitam, o amor da verdade para se salvarem 2Ts. 2:10-12. Este terceiro grupo, recusa o conhecimento de Deus da sua Palavra por interferir de forma impeditiva na moral humana, condenando os seus maus atos.
Não
há prediletos ou predestinados, (Conceito bíblico para eleição e predestinação que
tem outra conotação). Deus amou o mundo
de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que, TODO aquele que nele
crê, não pereça mais tenha a vida eterna, (Jo 3:16 grifo meu) sem a mediação de
qualquer personalidade bíblica.
Enfim,
a Bíblia tem regras rígidas que não podemos mudar para satisfazer os nossos desejos carnais.
A
Bíblia apresenta exceções? Sim de fato a Bíblia apresenta exceções, mas, estas,
são exclusivas do Senhor e não podemos lançar mão delas para justificar erros,
para condenar ou absolver alguém pelo seu pecado.
Ao
encontrar-se com a mulher samaritana, JESUS, não ficou tripudiando
na condição de mulher de muitos maridos. Conhecendo o coração dela, abriu-lhe a
porta da graça levando-a a conhecer à
sua bondade e salvação, tornando-a grande testemunha da verdade do evangelho, assim com Zaqueu o publicano e
outros.
Vivemos
em um mundo tão conturbado e muitas vezes somos o agente dessa conturbação e
queremos exercer juízo de valor sobre a criatura humana.
O
nosso papel é evangelizar, amar e contribuir moralmente pela conservação da
nossa alma e de quem nos assiste.
Não
cabe a nós, julgar e condenar, mesmo que o nosso raciocínio teológico seja o
mais correto. Céu e inferno existem, mas, quem tem a chave é o Senhor.
Alguns
dizem, mas, temos que julgar, sim, nem se trata de julgar, mas, de denunciar
todo tipo de impiedade e de comprometimento à salvação, sem aquele espírito de
querer queimar todo mundo. Nem Miguel o grande príncipe do Senhor, lançou
sentenças contra Satanás, mas, disse: O Senhor de repreenda Jd V.9
Caso
contrário, não seremos filhos e sim deuses.
O
julgamento está contido na palavra de Deus e devemos advertir a todos para que
busquem refugio no Senhor. Jo. 5:22 e 24. Sugiro a leitura do texto aqui
citado, para compreender que Deus preparou tempo para todas as coisas; tempo
para salvar e tempo para condenar e julgar.
Agora, no tocante a eleição e predestinação,
essas duas doutrinas são pré-existentes; Deus as estabeleceu dentro do propósito de
salvar toda criatura e aos salvos ou nascidos de novo, tê-los no celeiro da eleição do qual fazemos parte
segundo o seu grande e eterno amor. Delas fazemos parte enquanto permanecermos fieis.
Os
limites do nosso julgamento devem pesar sobre os atos morais que comprometam a
obediência à Palavra de Deus. Julgar os atos não é o mesmo que julgar as
pessoas, pois estas, podem perfeitamente alcançar a graça do Senhor,
tornando-se uma pessoa abençoada e feliz. Os que frequentam qualquer igreja
evangélica, não estão lá por que eram bonzinhos. A Bíblia é clara quando diz
que Deus olhou do céu a terra e não viu um justo sequer, ninguém que buscasse a
Deus. Sl 14:1 Rm.3:10-12.
JESUS,
pela obra da expiação no calvário cujo preço foi o seu próprio sangue, nos
remiu da lei do pecado e da morte, justificando-nos diante de Deus. A Bênção da
remissão ocorre com aqueles que abrem o seu coração e o recebem como Salvador
Pessoal.
“Eis
que estou à porta e bato, se alguém abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei
com ele e ele comigo.” Ap. 3:20.
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