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domingo, 3 de novembro de 2013

SEREI COMO DEUS AO JULGAR!


Quem lê a Bíblia, sabe perfeitamente bem o que faz separação entre o homem e Deus, sabe pela Palavra do Senhor, quais atos tornam o homem aceito ou condenável diante de Deus.
A rigor, nem preciso pensar em “pecado original” que tem como pano de fundo, a desobediência do homem no jardim do Éden,    registradas em Gn. 3 e que se convencionou chamar esse acontecimento de     “pecado original” ou seja o que deu origem ao pecado para consumar os demais   quanto a espécie de cada um deles: Adultério, homicídio, furto entre outros, além dos pecados morais, a gula, a preguiça, a inveja e etc.

Ao transgredir a ordem de Deus, a humanidade ficou sujeita ao pecado, pela vaidade, Rm 8:20, o mesmo pecado com que pecou Lúcifer  querendo ser maior que o Criador. Deus assim os sujeitou para que no tempo certo ou na plenitude dos tempos, pelo seu filho, pudesse remir a criatura que estava presa à lei do pecado e da morte. Todos pecaram e assim, foram destituídos da glória de Deus. Rm. 3:23 e  Rm.7:8.
Podemos dividir a humanidade em três grupos:

1) Os que  com  um  coração  quebrantado,  entregam  suas  vidas  a     JESUS, reconhecendo  pelo   seu  amor,  o  poder  de  perdoar  os  nossos       pecados, purificando-nos pelo seu sangue e pela lavagem da água, isto é, pela Palavra que neste sentido,  operam um duplo milagre.
O Sangue purifica o homem do seu pecado, permitindo a sua aproximação com Deus e a lavagem é o efeito da Palavra, limpando-nos de  todos os costumes e misérias humanas, enfim, de todos os vícios que vilipendiam o homem, promovendo-o a dignidade de cidadão dos céus.
 
2)   Os que ainda não tiveram um encontro com o Senhor e depende do empenho de cada um nós, de leva-los à Cristo pelo  conhecimento do evangelho. Cornélio e Paulo, foram  exceção  cuja  conversão  se  deu por ação direta do   Senhor, o primeiro no caminho de Damasco e o segundo, o anjo do Senhor mandou chamar a Pedro.

3) Os que rejeitam, o amor da verdade para se salvarem 2Ts. 2:10-12. Este terceiro grupo, recusa o conhecimento de Deus da sua Palavra por interferir de forma impeditiva na moral humana, condenando os seus maus atos.

Não há prediletos ou predestinados, (Conceito bíblico para eleição e predestinação que tem outra conotação).  Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que, TODO aquele que nele crê, não pereça mais tenha a vida eterna, (Jo 3:16 grifo meu) sem a mediação de qualquer personalidade bíblica.

Enfim, a Bíblia tem regras rígidas que não podemos mudar para satisfazer os nossos desejos carnais.
A Bíblia apresenta exceções?  Sim  de  fato  a  Bíblia apresenta  exceções,  mas, estas, são exclusivas do Senhor e não podemos lançar mão delas  para justificar erros, para condenar ou absolver alguém pelo seu pecado.

Ao encontrar-se com a mulher samaritana, JESUS, não ficou tripudiando na condição de mulher de muitos maridos. Conhecendo o coração dela, abriu-lhe a porta da graça levando-a  a conhecer à sua bondade e salvação,  tornando-a grande testemunha da verdade do evangelho, assim com Zaqueu o publicano e outros.
Vivemos em um mundo tão conturbado e muitas vezes somos o agente dessa conturbação e queremos exercer juízo de valor sobre a criatura humana.

O nosso papel é evangelizar, amar e contribuir moralmente pela conservação da nossa alma e de quem nos assiste.

Não cabe a nós, julgar e condenar, mesmo que o nosso raciocínio teológico seja o mais correto. Céu e inferno existem, mas, quem tem a chave é o Senhor.

Alguns dizem, mas, temos que julgar, sim, nem se trata de julgar, mas, de denunciar todo tipo de impiedade e de comprometimento à salvação, sem aquele espírito de querer queimar todo mundo. Nem Miguel o grande príncipe do Senhor, lançou sentenças contra Satanás, mas, disse: O Senhor de repreenda Jd V.9
Caso contrário, não seremos filhos e sim deuses.

O julgamento está contido na palavra de Deus e devemos advertir a todos para que busquem refugio no Senhor. Jo. 5:22 e 24. Sugiro a leitura do texto aqui citado, para compreender que Deus preparou tempo para todas as coisas; tempo para salvar e tempo para condenar e julgar.

Agora, no tocante a eleição  e predestinação, essas duas  doutrinas são pré-existentes; Deus as estabeleceu dentro do propósito de salvar toda criatura e aos salvos ou nascidos de novo, tê-los no celeiro da eleição do qual fazemos parte segundo o seu grande e eterno amor. Delas fazemos parte enquanto permanecermos fieis. 
Os   limites  do nosso  julgamento  devem  pesar  sobre  os  atos      morais que comprometam a obediência    à  Palavra de Deus. Julgar os atos não é o mesmo que julgar as pessoas, pois   estas,   podem   perfeitamente alcançar a graça do Senhor, tornando-se uma   pessoa  abençoada  e  feliz.    Os  que    frequentam qualquer igreja evangélica,  não  estão  lá  por   que eram bonzinhos. A Bíblia é clara   quando  diz que   Deus  olhou  do céu a terra e não viu um justo sequer, ninguém que buscasse a Deus. Sl 14:1 Rm.3:10-12.

JESUS, pela obra da expiação no calvário cujo preço foi o seu próprio sangue, nos remiu da lei do pecado e da morte, justificando-nos diante de Deus. A Bênção da remissão ocorre com aqueles que abrem o seu coração e o recebem como Salvador Pessoal.

“Eis que estou à porta e bato, se alguém abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.”  Ap. 3:20.

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