LIÇÃO 07 A VINHA
DE NABOTE.
EBD 17.02.2013.
Subsídio.
I – O OBJETO DA
COBIÇA.II – AS CAUSAS DA COBIÇA.
III – O FRUTO DA COBIÇA.
IV – AS CONSEQUENCIAS DA COBIÇA.
Em tempo: Nasci para
o Evangelho num tempo em que tudo era tratado como pecado, assim, a ambição que
acaba se tornando uma doença na alma do individuo, era tratado como pecado e
nos afastávamos de tudo que representasse interesse de conquista. Com o tempo,
fui aprendendo e como pastor, ensinando os nossos jovens que a ambição, que só
pode ser medida por sua intensidade e mediante o comportamento do ambicioso,
todos nós devemos tê-la e a única
restrição bíblica para isto, está em Rm 12:16 “Não ambicioneis coisas altas,
mas, acomodai-vos as humildes”. Assim, podemos dizer que ambição está mais para
o desejo de querer o que é bom e útil para nossas vidas que deixa-la dominar a
natureza ao ponto de:
1 – Desejar ardentemente
aquilo que o vizinho tem.
2 – Desejar que
outro perca o que tem porque não tenho.
3 – Desejar até a
morte de alguém, para assumir o lugar de liderança.
4 – A cobiça é o
mais alto grau da ambição e a patologia (doença) da alma.
É desastroso ver
um jovem sem qualquer ambição, sem qualquer interesse de conquista de espaço na
sociedade.
1.1
O
direito à propriedade no antigo Israel.
Esse ponto da
lição nos mostra como Deus, sendo Senhor de toda terra, quer que seus filhos
cultivem seu próprio espaço, todavia, ao longo da história, sabemos de
verdadeiros banhos de sangue, praticados no interesse em possuir o bem alheio.
Brigas intermináveis ocorrem nas partilhas dos bens deixados em espólio.
1.2
A
herança de Nabote.
O autor remete
para o direito legal de proteção do bem pela recusa de negociar o que havia
sido deixado pelos pais, assim também, vemos o zelo de Nabote em cuidar da sua
herança e transportamos isso para o sentido espiritual com que devemos proteger
a herança recebida de Cristo, a nossa salvação.
Outro aspecto
abordado neste tópico é a tirania dos poderosos. Não devemos ter medo em nossos
locais de trabalho, diante da ação de pessoas egoístas, gananciosas e
invejosas. Guardemo-nos sob a proteção da graça do Senhor. Nabote não estava
abandonado.
II – AS CAUSAS DA
COBIÇA.
2.1 A casa de
campo de Acabe.
O desejo de
querer sempre mais é o grande mal da sociedade moderna, tanto nos centros
urbanos quanto nos campos. A televisão tem sido um forte agente de disseminação
dos desejos de posse. Tenhamos cuidado e guardemo-nos sob os ensinamentos da
Palavra de Deus que nos dá ricas orientações, para evitarmos tropeços.
2.2 A horta de
Acabe.
O autor discorre
sobre as posses de Acabe e o desejo de querer a vinha de Nabote. Ao lamentar-se
diante de Jezabel, ele já sabia que teria dela, a resposta que lhe daria posse
a qualquer custo e o autor lança mão do provérbio: “Os fins justificam os meios”.
Tem muita gente vivendo desse expediente hoje em dia, mas, quem semeia vento
colhe tempestade é o dito dos nossos avós.
Os crimes
cometidos contra o erário público de maneira desmedida pelos que exercem o
poder político são frutos da cobiça.
Um crime
engenhosamente encomendado contra a vida de Nabote, envolvendo mentiras. Muitas
vidas de homens de Deus são ceifadas no ministério, por conta do espírito de
Jezabel que levam pessoas a infamar outras, com o propósito de “limpar o
caminho”. Não vale a pena querer ser,
apenas para mostrar-se. Deixe Deus trabalhar na sua vida ou nas nossas vidas e
todos saberão a quem pertencemos de fato.
3.2 Assassinato e
apropriação indevida.
Espiritualizar
formas e meios para esconder as reais intenções, não funcionam diante de Deus.
Lembremo-nos que tão logo Caim se desfez de Abel, a voz de Deus foi ouvida no
campo: “Onde está o teu irmão Abel” Gn.4:9.
O que há de
pessoas deleitando-se na cobiça das riquezas e usando a Bíblia como escudo,
fazendo-nos corar de vergonha.
IV – AS
CONSEQUENCIAS DA COBIÇA.
4.1 Julgamento
divino.
Um coisa que
nunca duvidei foi da ação profética. Ainda hoje, Deus usa seus servos para
tornar público, segredos do coração do homem. Que ninguém duvide disso,
lembremo-nos de Eliseu e o rei da Síria IIRs cap.6 e Salmos 44:21.
4.2 Arrependimento
e morte.
Na antiga
aliança, muitas vezes a desobediência dos pais, recaiam sobre seus filhos ou
sobre a sua posteridade. Há dois tipos de julgamentos para nossas ações. O
pecado julgado na carne a exemplo de Ananias e Safira. Mesmo havendo
arrependimento, sempre pagamos por aquilo que semeamos. Quando a impiedade
permanece, por conta do endurecimento do coração, o julgamento recai sobre a
alma do indivíduo e esse julgamento determina a eternidade.
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