Aproximam-se as eleições quando, escolherão prefeitos e vereadores em todas as cidades brasileiras. Rostos, aparecem na televisão a todo instante prometendo coisas das quais, sabemos, não irão cumprir. Projetos sonhos. É o momento de buscarem articulações dentro das igrejas, cabendo aos pastores e principalmente os líderes, que detém um domínio maior sobre pessoas, manter firme o entendimento que a igreja, não é uma propriedade do pastor nem do ministério, que não podemos manipular o povo, que pela simplicidade, acaba cedendo aos apelos para eleger um ou outro diante de promessas de ajudar igrejas e particularmente, a vida de alguns.
Há uma outra questão que nunca abordei que trata dos cabides de emprego ou de outras oportunidades que garantam algum retorno financeiro. É comum, líderes ou pessoas oferecem apoio usando o povo para depois, exigir do candidato, a realização de atos impróprios pelo fornecimento de bens e serviços para entidades ou pessoas, inclusive empregos.
Fica bastante confuso definir se o pastor ou líder, pode ou não fazer indicações de candidatos. Poder não pode, mas, deve. Deve informar a igreja, quais candidatos não merecem o voto do povo e porque. Ao excluir pessoas que tem uma plataforma de propostas, contrárias a Palavra de Deus ou que tenha como finalidade perseguir a igreja ou ainda atrapalhar suas atividades, sobraram aqueles que merecem algum respeito, cabendo ao povo, fazer a escolha.
Não deve a igreja ou líder usar o púlpito para defesa de políticas partidárias, pois assim, algum membro militante poderá também se sentir no direito de agir da mesma forma, levando para dentro da igreja algo que certamente entristecerá o Espírito do Senhor, pois a igreja não foi chamada para esses embates.
Nossa missão é muito sublime e foi-nos confiada pelo próprio Deus; assim, não podemos trair aquele que nos convocou para tal missão.
SEJAMOS FIEIS A QUEM NOS CONVOCOU!!!
SP20/06/2012.
Caro Pastor Genivaldo, bom dia.
ResponderExcluirHá da parte de muitos de nós a sensação ou a convicção de que não devemos nos envolver com política e que isso é algo que macula o caráter dos membros de nossas igrejas.
Por outro lado, muitos se envolvem tanto com a política que se esquecem que devemos fazer a diferença. Por óbvio isso implica em sermos diferentes nos atos de conduta, os quais devem sempre permitir que estejamos acompanhados por Aquele nos chamou.
O terrível é assistirmos em rede nacional a oração da propina ou, o noticiário em que "pastores" (para o noticiário qualquer crente é pastor) estão sendo procurados por suspeita de assassinato de desafeto político.
No meu entender, tais acontecimentos, faz com que esqueçamos que a liberdade religiosa é uma decisão política da sociedade. Está esculpida na carta política que é a Constituição Federal (artigo 5º, inciso VI). Se não cuidarmos da liberdade que dispomos, poderemos amargar sim uma situação diferente por incompetência e/ou ganância daqueles que deveriam defender nossos interesses como cidadãos que somos.
A situação se agava quando o STF, que deveria presar pelo respeito ao que está definido constitucionalmente, a viola em sua interpretação, criando inclusive fatos novos e contraditórios, sem qualquer manifestação em defesa por parte dos entes políticos e do Ministério Público, como é o caso da interpretação à família, autorizando a união entre pessoas do mesmo sexo. Basta ver o que determina o artigo 226, da CF/88.
Enfim, se não acordarmos, talvez nós mesmo e especialmente nossos filhos, sejam perseguidos até a morte, simplesmente por amar a um Deus verdadeiro e não se conformar com o mundo.
Um forte abraço,
Washington