Foi hilário, tomar conhecimento que o fabricante das pulseiras do equilibrio, foi a público para dizer que o seu produto não tem valor científico e consequentemente, não pode atribuir a mesma o que prometeu no marketing. Muito engraçado e muito corajosa a posição desse fabricante. Os usuários e defensores que fazem apologia dos seus efeitos, não são pessoas sem cultura, testificam que há virtude nelas. A atitude do fabricante, serve de exemplo para muitos. Logo pensei no evangelho placebo.
ICo 15:1-3 Paulo defende o evangelho segundo as escrituras, como recebeu do SENHOR e Gl.1:8 "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema".
Jo 7:38 disse JESUS: "Quem crê em mim como diz as escrituras, rios de água viva correrão do seu ventre"
A um professor da USP foi perguntado se as pulseiras realmente dão o resultado proclamado pelos ilustres usuários e ele respondeu que essas pulseiras tem efeito placebo ou seja quem usa pode se sentir satisfeito porém não é resultante de qualquer poder a ela atribuída.
Quando vi tudo isto sendo divulgado na imprensa, minha mente se voltou para um possível evangelho placebo. Tem gente pregando evangelho placebo que comprovadamente, produz bons resultados do ponto de visto do conforto espiritual e até na realização de milagres; se a medicina atribui bons resultados a medicação placebo e os usuários de tais medicações confirmam esses bons resultados, agora, tenho fortalecida as minhas convicções que o evangelho placebo, age de maneira positiva na psiquê humana. Exorto que os que pregam o evangelho placebo, continuem fazendo porém, deveriam ser tão honestos quanto o fabricante da pulseira que disse: não tem qualquer comprovação científica nem nós mesmos, confirmamos a sua eficácia. O que é um evangelho placebo e o que ele oferece. Para entendermos melhor a questão, vamos falar do evangelho que não é placebo:
O Evangelho puro tal qual nos foi entregue por nossos pais que não estavam equivocados, tinha como base principal, as promessas futuras e as eternas.
O Evangelho genuíno, não confundir com genérico, começa com o novo nascimento conforme Jo 3:1-15 ratificado na primeira epístola do apóstolo Pedro 1:23 "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre".
O novo nascimento que nada tem a ver com reencarnação, diz respeito a transformação interior com reflexos no exterior, na moral e no comportamento. Essa transformação é a prova mais eficaz, indicando que realmente houve o novo nascimento. Não existe novo nascimento quando a pessoa continua a praticar as mesmas obras que praticava antes de ter o conhecimento de CRISTO.
O evangelho placebo, apenas acomoda o individuo, dando a ele, uma sensação de bem estar. Há cristãos que trocam de igreja, quando percebe que o pastor, entende de bíblia, não tem interesses pecuniários e não fica pregando para agradar a platéia. JESUS e os APÓSTOLOS também dispensavam essa "placebaria" vistas em muitos púlpitos e em muitos programas de televisão.
Como muitos pregam publicamente um evangelho perceptivelmente PLACEBO, temos que combate-lo também publicamente pois caso contrário, ficará a impressão que eles é que estão certos e nós errados. Pensar também que eles estão causando danos a seara do MESTRE!!! A mó de atafona é pesada e JESUS VEM BREVE.
Meu falecido avô sofria de um mal que os médicos nunca identificaram. Já velho e no fim da vida, de vez em quando e de repente ele tinha uma crise de pânico, se perdia dentro da própria casa... Rapidamente, minhas tias davam a ele um copo d'água com um pouco de café dentro (o café servia apenas para "dar cor ao remédio"). Era incrível! Vovê mal terminava de tomar o último gole, tornava a si. Era o efeito-placebo!
ResponderExcluirNão é diferente no Evangelho do Século XXI... O problema é que este placebo não funcionará no Último Dia! Que pena... EXCELENTE TEXTO, pr. Genivaldo! Deur o abençoe!
Texto muitíssimo interessante!
ResponderExcluirBem observado.
A paz do Senhor pastor!
ResponderExcluirGostei muito dessa postagem, e me identifiquei com ela. Na EBD inclusive neste último trimestre falamos muito sobre isso, mas não dessa forma abordada pelo irmão. O sentimento que essa leitura me proporcionou é muito boa, pois aprendí mais. Muito obrigado!
Acrescento ainda o seguinte, inevitavelmente, quem adere ao "evangélio placebo" acabará sofrendo de um mal sem fim, pois esse tipo de evangélio não liberta, talvez daí vemos tantas vezes as mesmas pessoas indo receber oração nos finais de culto. Ou seja, esse evangélio dá um alívio psíquico, mas não liberta, causando ansiedade.
Deus o abençoe.