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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

(II) DA BURCA AO FIO DENTAL

II-DA BURCA AO FIO DENTAL

Qualquer instituição pública ou privada tem suas regras de convivência e comportamento; válidas desde que não sejam abusivas em confronto às leis. Qualquer igreja tem lá suas regras e isto é normal e aceitável; O que não é aceitável é alguém pretender filiar-se quando não concorda com as suas orientações. Próximo a minha casa, tem uma padaria e um aviso logo na entrada: "proibido entrar sem camisa", assim, todos entram de camisa.

Desde que o mundo é mundo e a mulher mudou de casa, do Jardim do Éden para uma vila próxima, ela se preocupa com a sua aparência.

Com muita ou pouca condição, a mulher que ser notada e para isso, sempre investiu na sua aparência. Certo? Errado? quem ousa questiona-las.

A mulher tende a obedecer os pais ou maridos, para evitar a deflagração de uma guerra no lar, porém, a grande maioria gosta de se produzir.  Mesmo com a máxima discrição,  admiramos uma mulher que tenta contornar o peso da idade com alguns retoques; um cabelo alisado, uma tinta para esconder aqueles fios brancos, um pó de arroz para ocultar manchas  da pele entre outros recursos.

Toda mulher tem sua dose de vaidade e nós os homens também, pela combinação das cores do terno e camisa com a gravata,


Essa questão de produção está diretamente ligada ao poder aquisitivo de cada uma. Dizer que não gosta de se produzir só porque não pode é muito ruim ou porque não tem prazer em melhorar a aparência também é muito ruim. 

Jo 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna".

Deus amou tanto que permitiu a proliferação de igrejas para abrigar as diferentes vertentes da vaidade humana. Exclua-se desse pensamento a proliferação de igrejas que comercializam a fé.

Quem ainda não leu um livro sobre "as grandes mulheres da história" tais como: Jezabel (da Bíblia), Cleópatra, Messalina e tantas outras que souberam se produzir com requinte para conquistar o coração de reis e imperadores e as prostitutas que se produziam para os cultos em templos pagãos carregados de orgias em nome de um deus qualquer?

"Vaidade de vaidade, tudo é vaidade..." Ecl. 1:2, 12:8.

De todas as empresas que conhecemos dentro da nossa ordem econômica, os empresários ligados a área dos produtos de beleza,  roupas, calçados e a industria do sexo,   não se queixam das crises que quebram outros seguimentos.

Não podemos ignorar que existem  cristãos, pastores e  padres que se tivessem tomado conhecimento da burca, anos atrás, teriam empacotado a mulher pois, lamentavelmente há homens religiosos para quem, tudo é pecado, mesmo que certas  orientações não tenham amparo na Bíblia Sagrada e nem afeta a salvação que tem doutrina própria;  a doutrina da salvação.

Vale a pena lembrar o que a igreja Católica Romana fez na idade média, no século das trevas, sob o obscurantismo quando a mulher era retratada de forma distorcida para não provocar a libido dos homens.

Se alguém pergunta para mim, porque temos tantas igrejas? A minha resposta é curta e simples; porque Deus é magnânimo e quer proteger seus filhos do despotismo espiritual a que muitos são submetidos.

(Concluindo esta segunda parte, peço misericórdia para julgamentos precipitados. Caminhemos juntos até o final).

2 comentários:

  1. Caro irmão, Pr. Genivaldo, saudações na Paz do Senhor Jesus.
    Concordo com você. Também creio que há permissão de Deus para vários ambientes evangélicos: há igrejas para os crentes apegados às suas tradições e costumes; também há igrejas para os que não veem qualquer "maldade" num aspecto mais liberal. Importante, contudo é que aquelas igrejas ou estas se pautem pela obediência à indiscutível Palavra de Deus.
    Forte abraço do
    Ev. Izaldil Tavares.

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  2. grato pelo comentário.
    Deus continue abençoando o irmão.

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