Tradução deste blog

sábado, 4 de agosto de 2018

O QUE NÃO DEU CERTO NA MINHA VIDA PASTORAL.


(01:30 p.m. ou madrugada no Brasil) Após dormir tudo o que tinha direito, acordo e encontro uma apostila elaborada em 2003 “VIDA CONJUGAL –ELA”.  “ELA” porque na versão masculina tinha também para “ELE”, um suplemento masculino; texto dirigido sobre problemas do homem e da mulher.

Nesse ano (2003) estava sem igreja e havia enfrentado uma luta que nenhum ser humano no exercício ministerial gostaria de ter experimentado e eu nunca imaginaria passar,  mas não foi com a membresia da igreja com quem sempre desfrutei de uma boa relação, mas pelas mãos daqueles que te afagam.

Resolvera embarcar no veículo que leva à vida de pregador ou ensinador itinerante e entre as tarefas pretendidas, estava a palestra para casais. Já tinha feito algumas, mas o nosso povo gosta de duas coisas: Pagar bem e para pessoas com fama consolidada, mesmo que não tenha conteúdo nem vida.

19 pontos e entre esses, “O Encontro”, “Esposas e Concubinas”,  “A Guerra dos Sexos”, “Quando um não quer dois não brigam”, “Em Busca do Prazer”, “ Conhecendo os Limites”, “Planejamento Familiar”,  “ Aborto”,  “Estupro”, “Masturbação”,  “Promiscuidade”, “Sensualidade”, “Falsos Ensinamentos” , “ Menopausa”,  “O Que Não Podemos Ignorar”  e o Suplemento.
Devo tê-la usado apenas uma vez.

O que não de certo:

1 – Pensei muito nas prolongadas ausências da vida em família. Há esposas que amam viajar, exceto a minha quando se trata dessa missão e muito mais pelos cuidados da casa.

2 – Precisava ampliar os meus contatos com pastores e não dispúnhamos da rede social como a temos hoje em que rapidamente, contabilizei mais de 3.000 contatos sem muito esforço.

3 – Com o devido respeito, há pastores ou pregadores itinerantes que considero  sinceros e com uma ótima base;  são poucos, quase raros, a maioria se pauta pela bajulação barata sem falar nos falsos currículos.

4 – Não desenvolvi o hábito de vender qualquer coisa para os membros das igrejas sob qualquer pretexto.

5 – Precisava aplicar com muita frequência, mel nos lábios, o que não fazia parte do meu caráter e formação cristã.

6 – O povo gosta, exceto os crentes sinceros, de serem bajulados igualmente e enganados. Adoram  ser provocados em seu emocional e eu não tinha gosto para tanto, pois sempre guardei  temor a Deus sabendo que a igreja é sua propriedade e não se deve usa-la para satisfação pessoal ou lucro fácil.

7 – Há pastores hospedeiros sensíveis aos problemas do semelhante como há outros que convidam um pregador e no final, acham que um café com leite regado à pão e manteiga, pagam os gastos com locomoção e tempo empregado.

Lembro-me que um amigo me telefonou e disse: “Genivaldo, vão  realizar uma palestra para casais e cogitaram o seu nome”.  Passado algum tempo, lembrei-me do fato e perguntei a esse amigo como fora e se tinham realizado a tal palestra ao que ele me respondeu: “Genivaldo, eles resolveram chamar um pregador de uma cidade no sul e não deu certo; o pregador queria algo em torno de R$ 4 mil, passagens de avião e hotel para ele e para a esposa”.

Eu sei que o nosso povo não cultiva dinheiro em árvore como sei que há gente generosa em nosso meio que não medem esforços para ter momentos prazerosos até mesmo quando convocados para hotéis em estâncias paradisíacas desembolsando uma boa quantia.
Sempre refleti que a maior parte do nosso povo é composto  de gente simples e sem muito poder aquisitivo, mas os pregadores itinerantes (com raríssimas exceções) fogem deles, como se não precisassem do mesmo afago.

Por tudo isso,  “baixei a bola e a guarda”,  fiquei no meu canto como estou até hoje, feliz aguardando a bem aventurada vinda e o aparecido da glória do  grande Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Voltei a tarefa de dirigir igrejas até o meu pedido de jubilação.

“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.

Abraço a todos.

Genivaldo Tavares de Melo
sp 05/08/2018.

sábado, 28 de julho de 2018

SANTIDADE AO SENHOR, EBD LÇ 5 29/07/2018


EBD LÇ. 05  “SANTIDADE AO SENHOR”.

29/07/2018.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS..
II – A SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO.
III – A SANTIDADE DO POVO DE DEUS.

 Santidade não é o regulamento interno da igreja, mas o regulamento interior frente à Palavra de Deus, que não está sujeita ao tempo e espaço.


        
I – SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS.


1.1 O Estado de santidade.

 O autor inicia mostrando o ajuntamento do povo,  mais tarde chamado povo hebreu e povo de Deus a partir da chamada de Abraão antes de habitar em Harã

(At.7:1-3) E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?
E ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.

E assim  Deus criou o seu povo e os santificou de entre as nações.

O povo devia preservar a vida santa, santificando-se mais ainda.


1.2 O processo de santificação.

Santificação é um processo? É o que mais se discute nas redes sociais.

Poucos entendem esse processo e cada um vive o seu próprio modelo de santificação e o pior é quando o modelo se fundamenta na auto moralidade e se permitir julgar a tudo e a todos.

Israel foi declarado povo de Deus e como tal, tinha que mostrar ao mundo o significado de ser um povo santo ou seja, separado.

Independente, diferente, respeitando o corpo e seus limites.

A santificação não se consolida a partir de jejuns e orações, mas de comportamento digno, pronto a glorificar a Deus quando o mundo se entrega à depravação, a intriga, ao ódio, ao egoísmo e a violência.

Jejuns e orações mostram o profundo desejo de atrair a atenção de Deus para os nossos problemas, mesmo sabendo da sua presciência.

1.3 A santidade como marca.


Podemos olhar o povo de Israel e nele visualizar a Igreja do Senhor.

Ambos têm grande responsabilidade. Vejamos Israel:

Os olhos do mundo estavam voltados para eles. Comecemos pela Etiópia a 4.085 quilômetros distante de Israel, no chifre da África e foram para ver de perto a fama da nação e a sabedoria de Salomão. O que viu, impressionou-a, não apenas a sabedoria do rei, mas o comportamento dos servos, dos criados e soldados.

Santidade é o brilho em nossos olhos, a alegria na nossa alma, a serenidade em nossas ações e relações.

Renúncia é a palavra;  razão pela qual o Senhor disse que aquele que não renuncia a tudo quanto tem, não podia ser seu discípulo.  (Lc. 14:33).

  
II – A SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO.


2.1 Santidade exterior.

NA VIDA SACERDOTAL - O capítulo 21 de Levítico estabelece as normas de conduta dos sacerdotes e não são poucas é o que o autor chama no sub-título de “santidade exterior”.

Diz o autor que os sacerdotes deveriam ser uma referência perfeita à nação.

Aquilo que era “norma agendi”, agir segundo as normas ou “direito objetivo” em tese, não é para ser discutido e sim obedecido e é o  que os sacerdotes deviam fazer.

NA VIDA PASTORAL - “Facultas agendi” ou faculdade de agir, “direito subjetivo” diferente da antiga aliança, na nova, temos conselhos, orientações, exortações e por conta delas, cabe a igreja estabelecer limites para julgar o que podemos chamar de “desregramento”.

(ITm. 4:12) “Sê  o exemplo dos fieis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé  e na pureza.” É dado como exortação, todavia tem peso igual ou maior que as ordenanças, apenas considerando que lá, o sacerdote era julgado na carne e na hora pelo descumprimento da lei.

Aqui, muitos fazem de conta que atentam para os conselhos e morrem espiritualmente.

2.2 Santidade interior.

A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.

QUE DIFERENÇA HÁ?

Nos dias atuais, alguns detalhes são usados pelo homem para mostrar sua diferença dos demais, porém Deus não se deixa levar pela aparência.

Textos sugeridos: 2Co.2:17,  Gl.6:3

(Gl. 2:6) “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram...”.

Certamente que todos apreciamos a maneira como Jesus tratava as pessoas?! Pois bem; a santidade interior nos faz parecidos em tudo.



2.3 Santidade e glória.

O texto é curto, porém rico.

O autor aponta para a glória que acompanhava o povo de Israel cujas bênçãos contra as maldições e outros males, estavam condicionadas a permanente obediência a Deus e a sua Palavra.

Textos citados pelo autor: (Êx.13:21 e 22 e 16:10), (Nm. 23).

Hoje funciona da mesma maneira. (ICo.11:1), (IPd.1:16).



III – A SANTIDADE DO POVO DE DEUS.

3.1 A santificação dos filhos.

Os mesmos cuidados que os israelitas tinham que ter com seus filhos, os pais cristãos devem tê-lo igualmente.

A mídia é a força bruta formadora de opinião. Por conta disso muitos pais deixam de educar os filhos de acordo com os ensinos bíblicos e de forma conveniente.

Nos dias atuais exige-se o cuidado de não impor certos padrões dentro de casa gerando mágoas e ressentimentos que serão responsáveis pelo futuro rompimento das relações causando tristeza aos pais.

Para que o pensamento acima não fique no “vácuo”, cito apenas Colossenses 2:20-23.


3.2  A santificação conjugal.

O autor atenta bem para a questão da fidelidade conjugal que tem sido a causa de muitos divórcios e cita (Lv.20:10 Êx. 20:14, Mt. 5:28 e Hb. 13:4)


Fora isso há muitas outras questões que causam danos conjugais e entre esses, a falta de respeito de um cônjuge em relação ao outro, na cama ou fora dela.

Excessivos ciúmes, tratamento desrespeitoso em família e a falta de colaboração considerando que grande parte dos casais trabalham para complementar a renda familiar.

3.3 A santificação e a vontade de Deus.

Diz o autor: “A santificação é um processo que exige disciplina...”.

Nada neste mundo exige mais disciplina que o esforço de cada um para se manter de pé diante do filho de Deus e alcançar a eternidade.

Se nos guardamos assim, com certeza aportaremos seguros.

Conforme (ITs. 4:3) a santificação é a vontade de Deus sobre as nossas vidas.

Santificação não é jogo de palavras e sim comportamento que glorifique a Deus e que nos faça modelo de vida agradável a todos. A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.
A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.



                          --- ----------------ooooo----------------------------


Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           
.


Seguidores