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sábado, 16 de agosto de 2014

EBD LÇ.7 A FÉ MANIFESTA EM OBRAS.

LIÇÃO PARA O DIA 17/08/2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – DIANTE DO NECESSITADO, A FÉ SEM OBRAS É MORTA.
II – EXEMPLO VETEROTESTAMENTÁRIOS DE FÉ COM OBRAS.
III – A METÁFORA DO CORPO SEM O ESPÍRITO PARA EXEMPLIFICAR A FÉ SEM OBRAS.




PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO:
“A fé não é uma fuga da realidade”. Pensamento importante considerando que muitos têm usado a fé como argumento para viver um mundo de fantasias e causado muitos danos a seara do mestre e aos próximos.
“A fé e a obra são complementares”.

I – DIANTE DO NECESSITADO, A FÉ SEM OBRAS É MORTA.

1.1. Fé e obras.

O autor faz alusão aos postulados de Paulo no tocante à fé e obras para desarmar os que pretendam usar argumentos legalistas para justificar a razão da fé enquanto Tiago harmoniza a fé com as obras tendo estas como fruto do arrependimento cujo exercício fortalece ainda mais a fé no coração do crente.

Indiscutivelmente, tudo o que precisa para a salvação, Cristo aperfeiçoou na sua morte, agora, precisamos de atitudes que o glorifique ainda mais, em nossas vidas.

1.2 O cristão e a caridade.

O professor pode ler este tópico para seus alunos ou apenas citar a sua importância em todo o contexto da lição, encerrando com uma pergunta: O que tem sido feito em relação a  ajudar o necessitado?
Mostrar-lhes importantes textos que tratam dessa responsabilidade cuja falta pode comprometer a salvação por viver-se uma fé sem vida de fé.
Pv. 21:13 “O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, clamará e não será ouvido.”.  – E não será ouvido.

1.3 A “morte” da fé.

- Segundo o autor:  “A concepção de fé apresentada em Tiago é a confiança em Deus...”.

Essa confiança em Deus se projeta em nossa ação no sentido de alcançar o próximo, principalmente os mais necessitados. Como podemos afirmar que temos fé em Deus desprezando o semelhante? Lamentavelmente, parece que nunca fomos ensinados a servir e não falo da “teoria do serviço cristão”.

II – EXEMPLO VETEROTESTAMENTÁRIOS DE FÉ COM OBRAS.

2.1 Não basta “crer”.

Consideremos a importância do enunciado do autor no tocante a crença comum em Deus.
Crença comum em Deus é a crença popular ou resultado das nossas tradições religiosas, sem qualquer compromisso com Deus nos termos dos testamentos deixados como herança escriturística da sua expressa vontade.

2.2 Abraão.

Nem precisa gastar muito tempo contanto em aula, toda trajetória do patriarca, até o Monte Moriá. Falar da importância da fé do patriarca de Israel que é o maior exemplo de entrega a Deus, independente do quanto pareça difícil para nós.

Quero chamar a atenção para as palavras do Senhor após Abraão ter provado que não haveria obstáculos para a verdadeira adoração: “Agora sei que tu temes a Deus e não me negastes o teu único filho.”.  Gn.22:12.

2.3 Raabe.

Raabe se sobressai tanto quanto Abraão por sua fé atuante em favor dos espias de israel o que denota, fé em Deus, da maneira como Deus aprecia nos seus.

Observe-se que a justificação de Raabe e de Abraão não é referida por Tiago como sendo, as obras pelas obras, mas, a fé mediante as obras o que muda o completo e perfeito sentido.

Que seja assim conosco; façamos para que o mundo veja o significado da nossa fé em Cristo.


III – A METÁFORA DO CORPO SEM O ESPÍRITO PARA EXEMPLIFICAR A FÉ SEM OBRAS.

3.1 Uma analogia do corpo sem espírito.

Confesso que apreciei a expressão do autor quando fala: “...um corpo vivo sem o espírito e a alma.”.  corpo + espírito e alma, somente para lembrar a confusão que muitos fazem desses dois elementos com naturezas independentes, mas, um quanto ao valor da natureza espiritual do homem. Assim entendemos no mesmo texto, a citação: “...um corpo alma em sociedade”.

Assim, como um corpo não vive sem a natureza espiritual, alma e espírito,  a fé sem as obras é morta.

Este assunto devia ser levado mais a sério por nossas igrejas para o bem da membresia.
3.2  Da mesma maneira: fé sem obras é morta.

Espera-se que os professores controlem os ânimos, pois, todos gostam de falar sobre o assunto.

Vamos aos fatos, finalizando:

a) Os trabalhos sociais de uma mega igreja substitui o trabalho formiga dos crentes?

b) Os trabalhos sociais de uma mega igreja atendem os lamentos de muitos crentes necessitados dentro das igrejas?

Minha análise pessoal.
As chamadas mega igrejas pelo poder econômico que possuem, via de regra, apresentam um serviço social, investindo uma insignificante parcela do que detém com vistas a mostrar que fazem acontecer, penso muito e não consigo me convencer do contrário.

De outro lado, os crentes fazem suas contribuições e salvo, honrosas exceções, cruzam os braços achando que a igreja já cumpre o papel social.

Penso que essa característica de igreja institucional tem abandonado o ensino bíblico da carta de Tiago e assim, temos uma geração de crentes apáticos quanto os deveres de fazer movimentar a fé mediante as obras.

Abramos os olhos enquanto é tempo.








sábado, 9 de agosto de 2014

EBD LÇ.6 A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

EBD – LIÇÃO PARA O DIA 10/08/2014
A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS.
II – DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO MUNDO.
III – A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA LIBERDADE.



Proposta de introdução:

A discriminação contra pessoas de classe social inferior é vergonhosa e ultrajante. Em muitas igrejas, essa vergonha e ultraje parecem sujeiras difícil de limpar ou não há vontade para se fazer a limpeza 


I – A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS.

1.1 Em Cristo, a fé é imparcial.

O professor deve ler este tópico para os alunos onde o autor considera o primeiro verso da epístola, como um chamamento à responsabilidade; que não tenhamos a fé em Nosso Senhor, fazendo acepção de pessoas e finaliza dizendo: “...É, portanto, inaceitável que exista tal comportamento discriminatório e preconceituoso entre nós”. 

Particularmente, penso que os que agem de maneira discriminatória na igreja, ou no ministério, não têm consciência da proporção desse mal-feito, mas a Palavra do Senhor e a atuação do Espírito de Deus em nossas vidas nos dão essa visão.

O que falta? Colírio nos olhos. 

1.2 O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja local. 

Aos que possuem as melhores condições sociais e financeiras, parece ser uma tentação irresistível priorizar as melhores oportunidades e lugares, e ainda acreditar que o privilégio é simplesmente questão de honrar.

Por que todos vós sois um em Cristo e assim, devemos conviver.

1.3 Não sejamos perversos.

É uma forte tendência fazer julgamento pela aparência e sentenciar pessoas ao desprezo e isolamento baseado em impressões superficiais. Isso ocorre com frequência. 

II – DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO MUNDO.

2.1 A soberana escolha de Deus.

Os pobres têm sido alvos de muita discussão no presente século.

São alvos de bajulação nas épocas de eleição.

Deus ama os pobres de verdade, constatamos ser assim por tê-los escolhidos para serem ricos e herdeiros do Reino - reino preparado por Ele ainda antes da fundação do mundo. 

2.2 A principal razão para não desonrar o pobre.

Chegamos a um ponto extremamente importante, porém, vergonhoso e saber que esse comportamento era comum nos dias do apóstolo que pela revelação de Deus e capacidade de discernir, não deixou por menos.

Desonrar o irmão pobre para fazer “média” com os poderosos não é boa coisa. Já vi casos de pessoas agirem com rigor sobre pessoas pobres, somente para mostrar serviço ao patrão rico.

“Cometeis pecado...” diz o apóstolo. Verbo sempre no presente; é a Palavra de Deus.

2.3 Desonraram o Senhor.

Gosto de irmãos que falam corajosamente, sem animosidade nem ranço de revanchismo ou desabafo.

Gostei desta lição e gostei muito deste tópico em que o autor expressa:
“...quaisquer tipos de discriminação devem ser combatidos com rigor na igreja local”.

Que os pastores realizem as cerimonias de casamento com a mesma alegria e disposição como fazem com as filhas dos mais aquinhoados.

E por incrível que pareça, há casos em que irmãos pobres são abandonados no momento mais exigente em consolação, dando-se pouca importância ao momento em que mais precisam. Quando se trata de funeral de ricos, ninguém sente dificuldade até de faltar no serviço.


III – A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA LIBERDADE.

3.1 A Lei Real.

A Lei Real a que estabelece regra a ser cumprida por todos e obedecendo-a, tratamos todos como “iguais”; esse é o lado maravilhoso que encontramos nas igrejas, a única instituição que valoriza o pobre pela Palavra de Deus. O pobre sobre degraus e os ricos descem para nivelamento e isto é feito pela lei do amor.


3.2 A Lei Mosaica.

A concepção bíblica em Cristo, sobre mandamentos diferem da concepção religiosa e até da concepção moral ou humana.
É importante que se entenda que não adianta valorizar e cumprir um mandamento e deixar outros de lado tornando-se réu de todos os demais mandamentos.

Tudo isto quer dizer que Deus não aceita uma boa religiosidade se questões importantes são desprezadas e o preconceito é péssimo em qualquer circunstância.

3.3 A Lei da Liberdade.

Apesar de parecer uma vida cheia de exigências, na verdade, nada mais suave que a Lei da Liberdade em Cristo.

Temos toda liberdade como qualquer cidadão de fazer o que vem à cabeça, todavia, por amor a Cristo, escolhemos o que é saudável  para nossa vida individual, familiar e em comunidade, procurando sempre o bem de todos.

Disse o Senhor: “... porque o meu jugo é suave e o meu  fardo é leve. Mt.11:30.

Assim, sejamos abençoados pelo Senhor e seremos quando aprendermos a abençoar os que estão próximos de nós.

A lição não propõe que desprezemos o rico por que é rico; há também o preconceito com pessoas por suas posses.

Peço desculpas pelo atraso na publicação deste subsídio.





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