A PROVISÃO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO.
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 04 para o dia
23/10/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFICIO.
II – PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO.
III – JESUS O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO
SACRIFÍCIO.
Não havia nada no momento e logo um cordeiro amarrado pelas pontas surge no cenário.
I – FÉ PARA SUBIR AO MONTE DO SACRIFÍCIO.
1.1 Abraão é provado.
Esse tópico é muito interessante e rico em
informações e penso que os curiosos alunos poderão fazer algumas perguntas
quanto a essa prova pela qual Abraão se submeteu sem qualquer questionamento.
Vamos a elas:
1 - “Tentou Deus a Abraão” Gn. 22:1 - TENTAR no
texto sagrado não nos leva a pensar em tentação cujo sentido maior é: Estímulo
à prática do que é ilícito, censurável ou não recomendável. Deus a ninguém
tenta e nem pode ser tentado pelo mal.
Tg. 1:13.
2 – Em que Abraão “falhou”, na citação do
autor?
Abraão falhou quando levou Ló consigo
quando a ordem era deixar a terra e a parentela, Gn. 12:1. Falhou quando negou
que Sara era sua mulher, Gn 20.2 e também falhou em ter aceitado coabitar com
Agar quando havia uma promessa para ele Gn.15:4 e 16:2.
1.2 No limite da
capacidade humana.
Penso que ninguém foi tão provado na vida
e relatado na Biblia quanto Abraão e Jó, cada um ao seu modo e momento.
O autor disse bem quando declarou que
Abraão tinha sido provado no limite da sua capacidade espiritual e emocional.
Deus pedira o filho da sua velhice em
sacrifício no Monte Moriá.
Sabendo Abraão da improbidade desse gesto
não duvidou por que conhecia bem a voz de Deus.
Disse Jesus: “As ovelhas conhecem a minha
voz e de maneira alguma seguirão ao estranho”.
Jo.10:1-5 interessante e isto explica por que crentes fieis, não tendo
feito curso de teologia e outros que sequer estudaram, não comem em pasto
alheio. Conhecem a voz do Senhor como Abraão conhecia a voz de Deus.
1.3 Um pedido
difícil.
Pedir Isaque em sacrifício, diante de
todas as promessas feitas ao Patriarca e agora já com mais de 100 anos, poderia
ter despertado nele o que desperta na maioria dos pais nos nossos dias, senão,
vejamos:
O
pedido de Deus para sacrificar Isaque pode ser compreendido como o pedido de
Jesus para que as nossas crianças sejam entregues aos cuidados dele através da
igreja pelos ensinos sagrados. O que vemos na verdade é que muitos pais não
querem oferecer seus filhos por acharem que é muito pesado leva-los a Escola
Dominical nos domingos e preferem comprar CDs musicais da Xuxa e cia e de jogos
eletrônicos a ensinar-lhes o caminho do céu.
Quantos irmãos não brigam com diáconos da
igreja quando estes impedem que uma criança fique correndo para dentro e fora
do templo, na hora do culto.
II – PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO.
2.1 Amor, obediência
e fé no monte do sacrifício.
Neste tópico o autor trata dos três elementos
que correspondem a base real da nossa relação com Deus. Faltando qualquer desses,
o restante estará comprometido.
No mesmo ponto o autor cita o amadurecimento
de Abraão quando coloca as falhas do Patriarca à falta de experiências da sua
idade e acho isso interessante, por que conhecemos Abraão com 75 anos,
portanto, dentro do nosso tempo, quase idoso e com falta de experiência para
lidar com os problemas da vida ou podemos considerar que novos problemas
fizeram Abraão amadurecer?
Isto é comum conosco. Posso estar
exagerando, pois varia de pessoas para pessoa, todavia considero que antes dos
40 todo homem é relativamente imaturo.
2.2 O clímax da
prova.
O clímax da prova ou o ponto alto; chegar
no monte sem um animal para o sacrifício e até ali, apenas Isaque não sabia o
que haveria de acontecer. Abraão não consultou a carne e nem Sara; apenas
obedeceu e é o que precisamos fazer à luz dos conselhos neotestamentários. Nada
fora da Bíblia.
2.3 O momento
decisivo da prova.
O momento da oferta, o momento em que, já
amarrado, Isaque vê o pai brandindo o cutelo para o atingir e tanto um quanto o
outro agiram sob o silêncio da Alma. Era para Isaque gritar: “Pai, o senhor
enlouqueceu...?”.
Deus não agiu na hora em que a mão de
Abraão subiu, mas na hora em que a sua mente já determinava descer o cutelo
sobre o rapaz, impedido pela voz de Deus: “Não faças mal ao menino, pois agora,
sei que temes a Deus”.
Não havia nada no monte quando chegaram,
mas Deus lhes mostrou o cordeiro que Abraão devia usar para o sacrifício,
apontando para Cristo. O Cordeiro morto em nossa lugar.
III – JESUS O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO
SACRIFÍCIO.
3.1 O sacrifício do
Cordeiro de Deus.
Recomendo a leitura com seus alunos,
todavia faço o meu comentário considerando os que buscam acesso ao blogger por
não terem acesso as EBD ou a lição.
Todo o plano de Deus para salvação dos homens
teve um começo, um meio e um fim perfeitos; bem explicados desde o Eden como
aquele que esmagaria a cabeça da serpente. Quem faz questão de não examinar as
escrituras imbuído do desejo de conhecer e aprender, jamais conhecerá esse
plano como se visse em visão panorâmica quando o passado, o presente e o futuro
se fundem em um só acontecimento; como quem vê uma cidade a partir de um voo a
bordo de uma aeronave. Consegue-se ver o plano de forma integral.
Jesus o Cordeiro sacrificado por nós antes
da fundação do mundo. IPd.1:20, Ef.1:4. Jo.1:29 e tantos outros.
3.2 A reconciliação
mediante o sacrifício do Cordeiro.
Concordo plenamente quando muitos usando
apenas a razão não conseguem entender o motivo pelo qual Jesus precisou morrer
para que fôssemos salvos?
Eu poderia por mim mesmo dizer que a morte
do Senhor foi circunstancial provocada pela guerra entre verdade e mentira?
Isaias diz que a Deus agradou moê-lo
fazendo-o enfermar pelos nossos pecados. Is. 53:10.
Quando Deus enviou o seu filho, ele seria
apenas mais um profeta à semelhança de Moises, Dt. 18:15 e atos 3:22.
Ele Jesus foi colocado como pedra de
esquina, a pedra angular, rejeitado pelos edificadores e isto por si, responde
as inquietações sobre o assunto. Ele tem a primeira e última palavra sobre a
vida e a morte de todos os homens.
Sl.118:22. At. 4:11.
3.3 A justificação
mediante o Cordeiro de Deus.
Se temos paz com Deus, Jesus, acima de
todos os nomes deu a sua vida para nos justificar de uma iminente condenação
para sermos lançados na eternidade longe de Deus. Rm. 5:1.
Toda glória ao Senhor.
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