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sexta-feira, 1 de julho de 2016

EVANGELIZAÇÃO, O QUE É. LÇ. 1 EBD PARA 3/07/2016 (Subsidio).



EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 01 PARA O DIA 03/07/2016.

PONTOS A ESTUDAR:

I – EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO.
II – POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR.
III – COMO EVANGELIZAR.

NÃO ESPERE QUE OUTROS FAÇAM O QUE O SENHOR ESPERA DE VOCÊ.

Evangelização, o que é. Lição 1 para Escola Bíblica Dominical (EBD). SUbsídio preparado por Genivaldo Tavares de Melo.
"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás."
 Eclesiastes 11:1 

I – EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO.

Estamos iniciando um novo ciclo de estudos para as Escolas Bíblicas Dominicais e espero que possamos tirar melhor proveito disso.

1.1 Evangelismo.

Para o autor, evangelismo é a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico e é ainda segundo o autor, o que fornece as bases metodológicas, a fim de que se cumpra a tarefa com eficácia.

Nas igrejas, é o departamento que reúne os interessados na causa da evangelização.

Quase sempre, após o apelo público ele começa com trinta, depois vinte, depois dez e sempre sobra aqueles que realmente dão valor à salvação das almas. Qual o segredo?

Experimente perguntar à sua classe de EBD e terá diante de si a discussão mais interminável com uma porção de justificativas.

O Espírito de Deus está ligado a alma de um evangelizador para não confundir com evangelista, cargo e dom ministerial.

Só um profundo amor a Cristo e ao seu Reino, faz do homem um ganhador de almas. Se conseguirmos elevar o nível de fé de muitos para essa verdade; louvado seja Deus!

Só a profunda convicção da proximidade do arrebatamento da igreja pode despertar o sentimento pelas almas perdidas.

1.2 Evangelização.

Evangelização é o desdobro de evangelismo e ou a sua realização.

O autor diz que pode ser individual ou coletivo e que não é um trabalho opcional, mas uma obrigação.

Salvo melhor juízo e ao longo desses anos servindo ao Senhor, entendo que o coletivo se limita àquele grupo de irmãos abnegados que aceita o desafio e todos os finais de semana, gastam (investem) algumas horas da sua vida e do convívio da família para visitar e evangelizar.

A vida social intensa na sociedade capitalista que exige uma pesada carga de horas trabalhadas deixa muito pouco para que, descansados, façamos o que é preciso enquanto é dia, porém, quem está as portas da morte e sob ela, não pode esperar que descansemos para que sejam alcançados. O Senhor vem breve e o compromisso é com ele.

No primeiro século da igreja, um dos maiores exemplos de evangelista, foi o diácono Filipe, (Atos 8) que cheio do Espírito Santo, colocou Samaria aos pés do Senhor e ao longo da história da igreja de Cristo, tivemos nomes arrebatadores na causa da evangelização.

Essas pregações ornamentadas e muitas vezes pagas com a santa contribuição dos membros da igreja bem poderiam ser substituídas por pregadores sérios que pregam a Bíblia como ela é estimulando o gosto pela evangelização, afinal de contas, a fé vem pelo ouvir e o ouvir, pela palavra de Deus, Rm. 10:17.

II – POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR.

2.1 É um mandamento de Jesus.

Sabendo que a evangelização é uma ordem do Senhor, essa palavra de ordem não pode ser esquecida. Alguém será penalizado pela inércia. Consideremos Lucas 19:22-27.

É bom lembrar que Jesus evangelizou e fez conhecer isto ao entrar em uma sinagoga em Nazaré, lembrando o profeta Isaías 61.1: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres...”.

A parábola da grande ceia (Lc. 14:15) é impressionante pela clareza quanto ao dever de evangelizar e a oportunidade que Deus dá como também a demonstração de que sempre há espaço para mais um.

COMPREENDAMOS:

1 - A doutrina da eleição não pode servir de pretexto para “amolecer o corpo” e não evangelizar;
2 - A doutrina da eleição pela ótica divina, pela presciência Deus tem o nome de todos os remidos que os chama de “eleitos antes da fundação do mundo”;
3 - A doutrina da eleição pela ótica do evangelho e da vontade de Jesus Cristo faz do pecador remido, um homem eleito e sempre cabe mais um. Lucas 14:15. SEMPRE CABE MAIS UM.

2.2 É a maior expressão de amor da Igreja.

Recomendo a leitura em classe deste tópico na lição bíblica; interessante.

O maior pecado que cometem prejudicando a igreja é manter a sua membresia como pessoas passivas. O pastor deve estar atento e procurar com frequência provocar a igreja para evangelizar. O excesso de festas, de pregadores convidados, tem causado muito dano as igrejas como o evangelismo televisivo que faz com que muitos fiquem na poltrona do conforto e se contribui financeiramente, já acha que cumpriu o seu papel.

Para que entendamos isto, basta verificar que no fim de cada festa, os resultados de conversão são insignificantes.

2.3 O mundo jaz no maligno.

Jazer no maligno nunca foi tão evidente como nestes últimos séculos. Tem sido o enterro de todos os valores quer morais quanto espirituais, da dignidade do homem e da mulher, das agressões físicas como da violência sexual praticada contra crianças e mulheres e notadamente da frieza de muitas igrejas apesar da grande advertência registrada no apocalipse 3:15-17 “(...) vomitar-te-ei da minha boca...”.

2.4 Porque Jesus em breve virá. 

Diz o autor: “Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar”.

Logicamente o autor não estende comentários que provoquem discussões e alguma amargura contra muitos ministérios que acumulam tesouros e travam o desenvolvimento de muitas pequenas igrejas ou congregações. O povo fica inquieto, triste porque não há investimento para expansão dos trabalhos locais. Se a congregação tem 15 anos, são 15 anos caindo goteira em dia de chuva e isto é apenas uma parte da questão, a outra, tão importante quanto é o cuidado com os pobres.

Se a igreja ou a sua central administrativa investisse tanto nos obreiros locais quanto na qualidade do ambiente de culto em todas, os resultados seriam melhores para essa central administrativa.

O professor deve ser cauteloso neste ponto para não perder o controle da classe diante de muitas e até acaloradas discussões a respeito.

III – COMO EVANGELIZAR.

3.1 Evangelização pessoal.

O evangelho pleno inclui toda forma de evangelização, do pessoal ao coletivo.

Filipenses 1:15-18

1 – Alguns pregam a Cristo por inveja e porfia;
2 – Outros pregam de boa vontade;
3 – Outros pregam por contenção julgando acrescentar as aflições do apóstolo;
4 – Contanto que Cristo seja anunciado.

Para Filemon Paulo encaminha Onésimo gerado em suas prisões.

O evangelismo pessoal, não precisa de estratégia, salvo alguns cuidados, precisa de muito amor no coração.

3.2 Evangelização coletiva.

Tratando-se de evangelização coletiva, penso mais na mobilização de muitos para eventos externos, como cultos ao ar livre.

Na questão da chamada evangelização em massa ou os grandes encontros, por meio da televisão, rádio, concentrações públicas, precisa de estratégias, de organização, mas, antes de tudo, precisa mudar o enfoque que se tem dado nos nossos dias que amarram as vidas, não em Cristo, mas na expectativa de riqueza e vida fácil.

Esse evangelho anunciado pela maioria dos propagadores só serve para eles mesmos, popularidade, nomes ao vento, bem ao contrário de João Batista que disse: “É necessário que ele cresça e eu diminua”.

Cantores e pregadores famosos não produzem resultados para as igrejas que os contratam. Deus não os chamou, chamou você, pastor, professor e aquele que recebe um grupo em confiança, para ajudar no desenvolvimento da fé. Pense nisso.

3.3 Evangelismo nacional.

Penso tratar-se do evangelismo de alcance da nação como um todo.

No caso de Jesus, a questão sob o conceito de “evangelismo nacional” tinha alcance muito maior do que o simples interesse em fazer para os judeus como judeu.

No caso de Israel, Jesus ofereceu a eles, como filhos de Abraão a oportunidade de serem os primeiros a receberem as boas novas considerando que lá, nasceu o salvador dos homens.

“Veio para o que era seu e os seus não o receberam...” João 1:11.

3.4 Evangelismo transcultural.

A evangelização transcultural suscita a figura do missionário.

O autor fala sobre o trabalho do Senhor alcançando vidas não judias, porém, o Senhor queria nos mostrar que ele não tinha preconceito e que o seu evangelho, ultrapassaria as fronteiras de israel. Em Atos temos o caso de Pedro justificando-se perante a igreja por ter batizado Cornélio. Deus amou o mundo de tal maneira...

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