EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 8 PARA O DIA 22/05/2016.
“ISRAEL NO PLANO DA REDENÇAO”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A ELEIÇÃO DE ISRAEL.
II – O TROPEÇO DE ISRAEL.
III – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL.
Quem poderia escrever uma carta aos
Hebreus senão um hebreu cheio do conhecimento e do amor? (Rm.9:3-4, Gl.1:14).
I – A ELEIÇÃO DE
ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO.
1.1 O anseio de Paulo e
a incredulidade de Israel.
Eu penso que ninguém foi tão claro ao
descrever o Messias como descreveu o profeta Isaias no capítulo 53 do seu livro?
Esse texto não seria o suficiente para despertar a curiosidade do povo judeu
para compreender que a sua restauração passa por Cristo como nação e em Cristo como homens em
particular? Qual a razão do
endurecimento? A resposta está na história desse povo, contada pelos profetas,
de Davi a Cristo.
Rm. 11:30-31 O entendimento do apóstolo é
que fomos alcançados pela desobediência deles e assim, espera-se que eles sejam
alcançados pela misericórdia demonstrada a nós.
Estamos no caminho certo quando declaramos
o nosso amor a Israel e oramos por ele.
1.2 Os eleitos e as
promessas de Deus.
Este tópico exigirá do professor, que seja
lido mais de uma vez, com bastante calma e considerando os textos citados.
Não se pode esquecer que mesmo nesta dispensação, Israel é lembrado
como a nação de Deus e assim, será restaurado, portanto, quando Paulo fala da
eleição de Israel, fala da promessa da sua restauração sem deixar de lado a
salvação que veio para nós e para os judeus em particular.
Nessa eterna discussão teológica sobre
determinismo e livre-escolha é possível considerar que o determinismo está para
a nação de Israel assim como a livre-escolha está para o judeu em particular?
Penso que sim.
1.3 Eleição, justiça
e soberania de Deus.
A insistência de Deus com Jeremias e
Ezequiel (Jr.2:1-3 e Ez.3:4-5) para que
fosse e pregasse a um povo de coração endurecido seguidos de quase 400 anos de silêncio
entre o último profeta e a graça, mostra que Deus enviando o seu filho, (Jo.1:11)
tinha em seu plano trazer Israel ao
pleno conhecimento o que não se deu ainda, mas se dará na hora certa.
As razões que levaram Israel ao endurecimento
foram a causa de endurecimento do povo gentio. Jr. 2:11-14, 17:23 e Rm 1:18-23.
Israel não deixou de ser nação eleita de
Deus por conta das suas injustiças e o endurecimento vindo sobre o seu povo, mostra
a soberania de Deus sobre todos indistintamente e serviu para nos colocar em
peso igual com eles em Cristo. Hb.11:40.
A soberania de Deus se revela na expressão
da sua vontade bem como do plano estabelecido antes da fundação do mundo. Ef.
1:4. Fazendo minha a expressão usada por
ex ministro de governo: “é imexível”.
II – O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA
REDENÇÃO.
2.1 Tropeçaram em
Cristo.
Como está escrito, cita o apóstolo em Rm
9:33 “Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço...”. Is. 28:16.
A lei serviu de tropeço para o povo gentio
assim como Cristo serviu de tropeço para o povo de Israel, mas não por sua
vontade, que fique bem claro.
2.2 Tropeçaram na
Lei.
Eles tropeçaram na Lei e queriam fazer com
que outros também tropeçassem, sendo essa questão, o maior embate dos apóstolos
para livrar os crentes dessa prisão, o que deu conteúdo para o texto da carta
de Paulo aos Romanos. Gl. 5:4.
2.3 Tropeçaram na
palavra.
O verbo se fez carne e habitou entre nós.
Jesus usou a sua palavra para por todos os meios convencer Israel do seu
pecado, mas eles recusaram o amor da verdade para se salvarem.
O capítulo oito do evangelho de João
registra o discurso de Jesus falando da
sua missão e a tentativa de quebrantar o coração do povo a começar dos
religiosos. Foi em vão.
Jesus chorou sobre Jerusalém Lc 19:41-42. “Se
tu conhecesses ao menos neste teu dia o que à tua paz pertence! Mas isto está
encoberto aos teus olhos”.
III – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA
SALVAÇÃO.
3.1 Israel e o
remanescente.
Já citei em outras ocasiões que dói na
alma ver Jerusalém, a cidade do Grande Rei, ser palco de movimentos coloridos,
da diversidade sexual, dos folguedos, sem qualquer lembrança dos pés que
pisaram essas terras, mas Deus tem suas reservas, Rm. 11:4.
O apóstolo faz referência a um “resto”
segundo a eleição da graça e certamente, há outro resto que resistirá
bravamente ao ataque do Anticristo e a grande tribulação.
3.2 Israel e o
enxerto gentílico.
Na questão do “enxerto” nossa entrada a
esta graça e mais ainda, a de nos tornarmos os verdadeiros israelitas. Rm.
2:28-29.
Não devemos nos orgulhar dessa condição
alcançada pela graça, pois os ramos naturais não foram poupados e muito menos
nós se tropeçarmos.
Não faltam tropeços para que o crente erre
o alvo, Satanás tem investido tudo no mundo do prazer, do entretenimento e muitos
escorregam por esse caminho e fora isso, há um verdadeiro tsunami de falsas
religiões e heresias.
3.3 Israel e a
restauração futura.
Não devemos nos assustar com os fatos que
envolvem a igreja do Senhor, a corrupção de muitos, a busca do prazer ou da satisfação
pessoal. Tudo acontecerá dentro da ordem estabelecida por Deus por sua presciência
até que o nosso tempo, tempo dos gentios seja completado e o Senhor voltará a
sua mão para o povo de Israel, para a nação. Rm. 11.
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