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sábado, 2 de janeiro de 2016

EBD LÇ.1 - ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 03/01/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O ESTUDO DA ESCATOLOGIA.
II – A PREOCUPAÇÃO COM FIM DOS TEMPOS.
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS.

Erros de interpretação bíblica geram o caos.
918 pessoas foram induzidas ao suicídio coletivo por Jim Jones. 


I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA

1.1 - Definição.

Com relação a origem do termo, nada a acrescentar, pois, é do conhecimento de todos.

Sempre é bom avisar aos alunos que a palavra “escatologia” não está na Bíblia; convenções dão nome a todas as matérias bíblicas para facilitar a divisão e o estudo.

Os temas citados pelo autor, são ótimos para compreender a divisão do estudo.

• Estado intermediário. Deve referir-se a este período que ampara os mortos em Cristo. Na página 6 da revista, o autor faz referência sobre o “estado eterno”.
• Arrebatamento da Igreja. O momento mais esperado pelos crentes fieis.
• Grande Tribulação. Segunda metade da última semana de Daniel, rompimento dos laços entre o Anticristo e os judeus.
• Milênio. Período de verdadeira paz e governo de Cristo.
• Julgamento final. Chamada para sentenciar os que morreram sem Cristo, com base no testemunho do próprio Senhor e o conteúdo dos livros.
• Estado perfeito e eterno. Tema pouco pregado nas igrejas e faz muita falta. É importante ao crente em Cristo estar plenamente esclarecido, saber que com um corpo perfeito, corpo da ressurreição, habitaremos para sempre na terra, que este planeta voltará a ser o paraíso perdido pelo homem, com a diferença que não será um pedaço de terra cujas coordenadas estão no livro de Gênesis. Tal informação aquece a fé de muita gente.

1.2 - A escatologia e a volta de Jesus.

A escatologia é, segundo o autor, a ferramenta que estuda a volta do Senhor com todas as advertências necessárias ao despertamento daqueles que esperam este retorno.

Vivemos um período de sonolência e Paulo fala de modo próprio e de forma interessante ao comparar com o sono físico. 1 Ts 5.7: "Mas nós que somos do dia...". Não devemos viver dormindo o sono da letargia, como se fora noite. Letargia = sono profundo.

Haverá outros momentos para se estudar tudo o que é impeditivo a que o crente suba para estar com o Senhor.

II – A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS.

2.1 Os discípulos de Jesus.

O que acho interessante na bíblia é a expectativa sobre grandes acontecimentos: Na primeira vinda do Senhor, a esperança no nascimento do Messias, do libertador, do Grande Profeta. Os corações viviam acesos em esperança sob a palavra dos profetas.

• Lc. 1.68 - Zacarias sente-se recompensado pela espera.
• Lc. 2.29 - Simeão já nem se importava mais com a vida quando a verdadeira vida chegou.
• Mt.24.3 - A preocupação dos discípulos e a revelação dos acontecimentos finais contadas pelo Senhor, para dar-lhes respostas.
• 2 Pd. 3.3-4 - Esta porção bíblica nos leva a entender que havia muita esperança na de Cristo desde as primeiras gerações de crentes que faziam parte da Igreja Primitiva.

2.2 As previsões falsas sobre o futuro.

Cada vez que os homens erram em suas previsões, surgem novas datas e justificativas.

Os seguidores da “numerologia” tentam fazer milagrosas associações para explicar os acontecimentos finais, incluindo a vinda do Senhor. Cartomancia, quiromancia, cartas e outras formas para prever o que é impossível realizar previsão. Como exemplo, citamos a morte da ex conhecida “Mãe Diná”.

Sem contar os falsos profetas, enrustidos nos arraiais evangélicos.

Os Testemunhas de Jeová, são “useiros e vezeiros” em anunciar a data da segunda vinda do Senhor.

Marcos 13.32 “... ninguém sabe...”.

 2.3 Falsos profetas. (*)

Não foram poucos os que reuniram crentes em torno de si proferindo falsas promessas, afastando-se do convívio social e familiar para tal preconização.

O fato mais dramático que conheço foi um suicídio em massa, induzido pelo pastor Jim Jones, na Guiana, onde havia construído o seu “Templo dos Povos”, ou a sua “Jonestown”. Levou 918 pessoas ao suicídio coletivo na Guiana, onde havia construído o seu “Templo dos Povos” ou a sua “Jonestown”.

O fanatismo é uma doença viral.

III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS.

Aqui começa o “imbróglio”. Criaram-se escolas teológicas para ajudar no entendimento da Palavra de Deus e contribuir com o ministério nas igrejas. Porém, o que temos na verdade é uma porção de “brigões”, achando-se “donos da verdade” discutem sobre o que nada sabem, possuem estantes carregadas de livros onde se inclui “autores suspeitos”.

 3.1 Futuristas.

Explicar aos alunos as diferentes interpretações não produzirá qualquer fruto. Portanto, é preciso simplificar.

Futuristas – A bem da verdade, todas as profecias relativas aos finais dos tempos começam dando entendimento sobre fatos que ocorrerão:

a. Antes do Arrebatamento - guerras, doenças e mudanças climáticas com grandes danos, entre outros.

b. Durante. A igreja é tirada da terra antes que a sentença de Deus caia sobre seus habitantes. Tudo isto, que faz parte de um ciclo profético, acontece quase que instantaneamente: 1) o rompimento dos laços de paz do Anticristo; 2) arrebatamento e, 3) a grande tribulação.

 c. Depois – Após o arrebatamento e a grande tribulação, grande parte das profecias contidas no livro do Apocalipse tem aqui o seu cumprimento. No capitulo de número 4 o Senhor diz a João: “Depois destas coisas, olhei e eis que havia uma porta aberta no céu... Sobe aqui e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”

A Igreja do Senhor não experimentará a Grande Tribulação.

O professor precisa estar atento para perguntas que acontecem e são lançadas como uma bomba, e algumas delas até são formuladas com intenções maliciosas. Se a pergunta fugir do foco, o melhor é responder sem perder a serenidade, assim: "Sobre isso falo com o irmão após esta aula e havendo necessidade posso informar à classe na próxima."

 Não professor não pode perder o controle da aula.

3.2 Histórica.

 Considerar que o Apocalipse seja um livro histórico dispensa qualquer outro comentário. Com certeza, essa afirmação vem de corações totalmente afastados de Deus e cabeças de quem é pesquisador de ocultismo.

3.3 Preterista.

O estudo da Bíblia que exclui o convívio e o compartilhamento com a igreja do Senhor é o que produz pessoas capazes de dar sentido diverso ao que está escrito, causando danos espirituais aos que pretendem seguir o verdadeiro caminho.

A invasão romana, liderada por Tito (Titus Flavio), que provocou a destruição do templo no ano 70 d.C., foi extremamente grave com a morte de um milhão de Judeus, este fato parece estar muito próximo ao que Jesus tinha dito para eles: “... Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; mas antes, por vós e por vossos filhos.” Lc. 23.28.

Lembrando que estas palavras do Senhor, diziam respeito a todo sofrimento do povo judeu; no ano 70, na segunda guerra mundial e na vinda do Anticristo com o consequente rompimento da paz. 3.4 Simbolista.

Aos que consideram os fatos sob a ótica idealista ou espiritualizada de maneira simbólica, só existe um remédio para eles: Bíblia. Ficar com a Palavra de Deus é o melhor que fazemos, lembrando-se daqueles que com amor nos ensinaram a Santa Palavra do Senhor. O autor cita 1 Tess. 4.13-17, entre outros textos, que clareiam bem o entendimento sobre a sequência dos fatos, exceto aos que fazem questão de disseminar o seu próprio veneno, o veneno suicida.

Paz seja com todos.

 __________

 * Nota do Editor | James Waren, mais conhecido como Jim Jones, não é tão conhecido como o falso profeta que tentou prever o fim do mundo, mas ele proferiu a falsa profecia. Seu nome é mais associado com a tragédia de um suicídio em massa, da qual é o responsável. Para fugir da obrigação de pagar impostos nos Estados Unidos, ele convenceu cidadãos norte-americanos, membros da igreja Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno, da qual era o fundador e líder, a mudarem-se com ele para a Guiana, naquele tempo uma colônia britânica, próxima da Venezuela. Ali, foi acusado de cometer sequestro por não permitir que filhos de ex-integrantes do seu movimento religioso, ainda crianças, retornassem com os pais para suas casas nos Estados Unidos. Quando o congressista norte-americano Leo Ryan foi ao local checar a situação, acabou assassinado a tiros. Na noite do crime, 18 de novembro de 1978, Jones, que já havia algumas vezes ensaiado com a comunidade o ato de suicídio coletivo, facilmente fez com que o seu grupo de seguidores ingerissem um veneno letal, composto líquido, com sabor de uva, contendo cianeto de potássio e substâncias sedativas. 918 pessoas faleceram. Jones tirou a própria vida disparando um tiro na cabeça.


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