EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 06/09/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –
A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.
II – O SENTIMENTO DE ABANDONO.
III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO.
O FIM DE UMA CARREIRA BEM CONDUZIDA.
I – A CONSCIÊNCIA DA
MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.
1.1 Seriedade diante da
morte.
Não se pode negar que a morte é um duro
golpe quando ocorre por medidas violentas e isso era comum nos tempos
apostólicos como nos dias de hoje.
Claro que há uma diferença enorme, morrer
por confessar a Cristo e morrer vítima da violência urbana.
De qualquer maneira, todos nós temos
consciência que um dia iremos e o mais importante é ter a certeza que tivemos
uma vida honrada. A ninguém causamos qualquer dano.
Lendo todas as declarações do apóstolo,
sabemos o quanto esse momento representava para ele, pelo que declarou: “O
viver é Cristo e o morrer é ganho”, Fl. 1:21.
Sejamos fieis!
1.2 A certeza da missão
cumprida.
“Combati o bom combate, acabei a carreira
e guardei a fé”. 2Tm.4:7.
Que missão cumprimos hoje? Somos mais
inteligentes que eles, que padeceram pela causa do Mestre?
Vivemos na era do “refri” e da pizza,
comemos, nos empaturramos e adoramos ir ao culto de domingo para pregar para
crentes, ouvir o coro da igreja ou dele participar. Morremos por obesidade e
suas consequências.
Particularmente, há muitos nobres, que
dedicam suas vidas a construir outras, evangelizar, ganhar vidas para o reino
de Deus, mas, não é a regra geral.
Se quisermos de fato combater o bom
combate não poderá ser de tristeza por que o time da nossa preferência foi
rebaixado.
Cada uma deve saber que combate quer ter
sabendo que Deus dará o galardão aos que forem fieis.
II - O SENTIMENTO DE ABANDONO.
2.1 O clamor de
Paulo na solidão.
A solidão é um sentimento que apavora. Não
sei como se pode viver sem amigos e não sei por que muitos não conseguem fazer
amigos.
Os escritos de Paulo mostravam o quando
ele valorizava uma amizade sincera vista em Timóteo, Filemom e outros.
FILEMOM – “Escrevi-te confiado na tua
obediência...”, “prepara-me também pousada”.
TIMÓTEO – “Desejando muito ver-te
lembrando-me das tuas lágrimas para me encher de gozo”. 2Tm 1:4.
Na velhice somos ainda mais carentes de
ter bons amigos.
Que o Senhor nos dê muitos amigos.
2.2 A serenidade dos
últimos dias.
Os momentos finais da vida de Paulo,
trouxe para nós o conhecimento da sua inquietação e das necessidades comuns a
todo ser.
Traz a minha televisão, o meu notebook...
Os elementos de convivência eram outros e Paulo queria duas coisas:
A capa para encarar o inverno.
Os livros para ter a sua mente ocupada na
prisão.
Paulo nunca escondeu as suas limitações
como homem.
“Miserável homem que sou...” Rm 7:24.
A minha pergunta é; com tantas evidências de
que o Evangelho não faz de nós um super homem, qual é o motivo de muitos se
colocarem diante do povo de Deus como perfeitos, duros, capazes e acima de
todas as fraquezas?
Reconhecer fraquezas e limitações diante
do povo mostra-lhes como somos iguais na área da vida e isto dá mais
credibilidade aos ouvintes.
2.3 Preocupações
finais com o discípulo.
Se eu tivesse tido um Alexandre latoeiro na minha vida, contaria isto ao meu sucessor,
mas, jamais daria uma relação de todos os que me importunaram de alguma forma. O
ser humano mesmo sendo problemático não deve necessariamente ser um ímpio.
O ímpio é sempre inteligente, sabe onde
morder e Deus não aceita sua presença na adoração. Salmo 50:16 “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes
tu em recitar os meus estatutos e em tomar a minha aliança na tua boca.”.
As vezes o ímpio não é importunado por que
via de regra é pessoa bem posicionada no meio da igreja e quando é daqueles que
tem posses e gosta de fazer presença, fica mais difícil ainda.
Certa feita um obreiro que iria me
substituir, ficou zangado, por que não dei a lista dos que gostam de incomodar
o pastor.
III – A CERTEZA DA
PRESENÇA DE CRISTO.
3.1 Sozinho perante
o tribunal dos homens.
Nada mais duro para o obreiro que
sentir-se sozinho e às vezes isto acontece com qualquer um.
No caso de Paulo, o momento foi muito
sério, pois, estava sendo entregue a Corte Romana, sendo julgado e qualquer
presença de amigos seria um conforto para ele.
A postura do apóstolo não foi de reclamar
e até nisso nos deixou um grande legado, pois, há pessoas que quando se sentem
só, resolve falar mal do ministério e dos seus pastores.
Há pastores que são desleixados e
interesseiros, só reconhece amigos quando estes estão em evidência; se por
saúde ou por idade se afastam, os tais simplesmente os abandonam no ostracismo.
Muitos falam mal da rede social, mas, para
mim, tem sido uma bênção, pois, além de aproximar amigos, traz também os de
longe e por ela, podemos comunicar as boas coisas do Reino de Deus.
Paulo não podia desfrutar de tão grande
oportunidade.
3.2 Sentindo a
presença de Cristo.
Tudo e todos podem falhar, mas, uma vida
sincera aproxima Deus cada vez mais e nessa hora, a sua consolação basta para
qualquer de nós.
Paulo se sentiu consolado. Pode haver
maior consolação que esta?
Façamos para os outros aquilo que queremos
que eles nos façam.
3.3 Palavras e
saudações finais.
“Fiquei livre da boca do leão”. V.17.
Certamente Paulo se referia a parte da história
que o levaria a Roma. Quando apela para
o direito de cidadania romana, além de
evitar ser entregue aos judeus, o possibilita pregar aos gentios em Roma.
Atos
22:27, sem perder a consciência de que a sua vida estava chegando ao fim.
“O Senhor me livrará de toda má obra” II
Tm 4:18 completa o pensamento anterior com relação ao que tinha para fazer em
Roma.
Que preciosa lição, com este capítulo
usado pelo comentarista Elinaldo Renovato, fomos abençoados. Lição para muito
tempo ainda.
Tudo o que lemos na lição bíblica deste
trimestre, até aqui e teremos ainda até o final, nos leva a pensar em Paulo com
o mais profundo respeito pelo que ele representou para todos nós com seus
escritos que certamente foram validados pelo Senhor.
Essa é uma das razões que me levam a
ignorar a falácia dos teólogos das discussões sobre se somos Arminianos ou Calvinistas.
Nem um nem outro. Tudo quanto escreveram,
representa um grande legado para o povo evangélico, todavia, não são eles o
fundamento dos apóstolos, mas, tanto quanto nós, precisam edificar sobre o
fundamento dos apóstolos.
Tudo quanto foi escrito para o nosso
ensino foi escrito. Rm. 15:4.