EBD – LIÇÃO PARA O DIA
27/07/2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – A RELAÇÃO ENTRE OS
POBRES E OS RICOS.
II – DEUS SÓ FAZ O BEM.
III – PRIMÍCIAS DE
DEUS ENTRE AS CRIATURAS.
Quem se habilita?
Proposta pela
introdução:
Qualidade relacional
da igreja nos diversos níveis.
Estudar as distorções
sociais.
Estudar as distorções
de convivência.
Perspectivas de um bom
relacionamento.
I – A RELAÇÃO ENTRE OS
POBRES E OS RICOS.
1.1 os pobres na
igreja do primeiro século.
O meu pensamento não
visa contestar as afirmações do autor, considerando-me apenas mais um a opinar:
a) O mundo é dividido
em classes sociais.
b) A igreja vive no
mundo, mas, não é do mundo, portanto, não podemos considerar que a participação
dos pobres na vida da igreja seja uma opção dos ricos. Na verdade, os ricos é
que foram inseridos na igreja como se nada tivessem.
c) A igreja precisa
ser a única instituição que não reconhece ou não pode reconhecer classes
sociais nas suas relações internas, se somos um em Cristo.
d) No tocante a
questões de ordem material, as mãos precisam estar estendidas e o coração
aberto para amar e respeitar a todos, qualquer que seja a quantidade de posses.
1.2. Os ricos na
igreja antiga.
Em muitos momentos, a
riqueza pode se constituir em perigo levando os homens a cometerem graves
erros:
Esdras e Neemias
tiveram muita dificuldade em conter a ganância dos ricos que emprestavam
dinheiro a altos juros, tornando a vida do pobre penhorável.
O mesmo retrato pode
ser visto nos nossos dias, resguardadas as devidas proporções e interesses de
cada um no nosso contexto social.
Basta examinar a Palavra
do Senhor e perceber que o mau trato infligido ao necessitado, foi um dos
principais motivos da destruição de Sodoma e Gomorra e as inúmeras reprimendas
de Deus para com o povo de Judá.
Ez 16:49 “...Soberba,
fartura de pão e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas, mas, nunca
esforçou a mão do pobre e do necessitado.”.
Muitos pecados são
cometidos contra os pobres em nossas igrejas e poucos se dão conta desse fato.
1.3 Perante Deus,
pobres e ricos são iguais.
Recomendo a leitura
deste tópico para que fique claro aos alunos, como o Evangelho de Cristo nos
responsabiliza à compreensão de igualdade.
Não pode haver em
nosso meio qualquer tipo de preconceito e lamentavelmente, há líderes se
comportam de maneira preconceituosa. Penso que o preconceito entre irmãos é
danoso para a salvação a não ser que o preconceituoso seja portador de alguma
demência, não podendo ser responsabilizado pelo que pensa ou fala.
II – DEUS SÓ FAZ O BEM.
2.1 Não erreis.
A exortação contida no
verso 16 nos mostra que a Bíblia não é um livro de imposições, exceto o que
constava não lei: “Não matarás...”.
Toda a exortação
textual do novo testamento vem em forma de conselho e em muitos casos, comparando
com as flagrantes desobediências do povo de Deus na antiga aliança.
Hb. 3:12 “Vede,
irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel para se
apartar do Deus vivo.”.
Todas as palavras de
Tiago, são carregadas de um sentimento paternal.
2.2 Todo dom e boa
dádiva vêm de Deus.
Toda boa dádiva e todo
dom perfeito...
Não há nas palavras do
apóstolo qualquer sentido que nos leve a pensar nos dons espirituais como
tratados na carta aos Coríntios.
Os dons de Deus não
podem estar no alcance do sentimento de posse de qualquer ser humano. São dados
para fortalecer a nossa relação interpessoal, fazendo o bem necessário. A falta
desse “dom perfeito” descaracteriza a vida de quem diga ser nascido de novo.
2.3 A origem de tudo o
que é bom está no Pai das luzes.
Não há o lado mau em
Deus. Neste sentido, há em Deus justiça para julgar e condenar toda prática do
que é mau.
Não é sem razão que a
Bíblia registra em Genesis a obra da criação de Deus e conclui sempre com esta
expressão: “E viu Deus que era bom”.
Ainda hoje, Deus só
tem o bem para o seu povo; nós é que nos afastamos perdendo grandes
oportunidades.
III – PRIMÍCIAS DE
DEUS ENTRE AS CRIATURAS.
3.1 Algo que somente
Deus faz.
O autor considera os
seguintes atos:
a) A regeneração é um
milagre de Deus.
b) Ele nos “gerou” de
novo...
c) O ato “gerar” é um ato de Deus através do Espírito Santo.
d) Fazer morada no
crente.
Podemos concluir que:
O novo nascimento e
com ele a regeneração da nova natureza nos coloca em posição de pessoas de bem
com todos os compromissos e responsabilidades que a nova qualidade de vida nos
impõe. Amando e fazendo o bem necessário.
3.2 A Palavra da
verdade.
“Segundo a sua
vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade...”.
Podemos aplicar essa
verdade afirmando que somos filhos de Deus, as primícias do Senhor?
Como agimos em um
mundo onde o sentimento de querer levar vantagem em tudo parece ter dominado
muitos corações?
Por que não lembrar
daquele governador que recebeu dinheiro de corrupção e ainda foi orar
agradecendo a Deus como se aquilo tivesse procedido de Deus como bênção? São
tantas emoções!
Podemos entender a
grande responsabilidade que temos?
a) Não adquirir produtos
contrabandeados ou pirateados por serem mais baratos.
b) Não aceitar gato de
energia elétrica e sinais de tevê à cabo.
E tantas outras
safadezas comuns, a quem não tem regras a cumprir.
Nas questões acima,
vem o papel social da igreja em educar e contribuir para que a vida do pobre
seja mais bem conduzida, sem esquecer que a igreja cresceu e muitos são os
preguiçosos que vem se aninhar apenas para ter alguma vantagem.
3.3 O propósito de
Deus.
Diz o autor: “O
propósito de divino não é primeiramente abençoar o crente com bênçãos materiais...”.
A tônica das pregações
de hoje, esquecem as verdades ditas pelo irmão Tiago, aliás, nem o citam nas
suas pregações, a não ser, a prosperidade e nessa luta muitos tem perdido a fé
no Senhor como se Deus fosse responsável por mudanças sociais.
“...Os pobres, sempre
tendes convosco...” Jo. 12:8.
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