LIÇÃO 02 O
CASAMENTO BÍBLICO.
EBD 14.04.2013.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O PRINCÍPIO
DA MONOGAMIA.
II – O PRINCÍPIO
DA HETEROSSEXUALIDADE.
III – A
INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO.
Em tempo: Chegamos
a um ponto muito interessante da nossa lição, abordando um tema com o qual, a
juventude está sempre acesa para ouvir e discutir, todavia, muitos jovens esperam ouvir o que
satisfaça as suas inquietações, principalmente no tocante aquela mocinha linda,
que mora ao lado, com quem troca umas paqueras, mas..., mas, ela não é crente e
como gostariam que a igreja fosse mais aberta, mais tolerante com a questão.
Intolerância já não é uma palavra de ordem no nosso meio, aprendemos a
flexibilizar, tudo em nome da diplomacia e desejo de não perder um membro ou toda
uma família.
Ao escrever estas
linhas espero que alguém não se zangue e diga: Minha igreja não
flexibiliza...”; Mantenha a calma, pois, não estou falando de maneira
específica, mas, de forma genérica.
Quanto a mim,
penso que ao longo dos anos, perdemos muitos jovens e por vezes famílias por
questão de intolerância, quando deveríamos amar e ensinar. Estabelecíamos a
regra como lei, dura e impiedosa.
I – O PRINCÍPIO
DA MONOGAMIA.
1.1 Monogamia x
Bigamia.
A Bíblia não
deixa brecha para a bigamia. Qualquer argumentação tentando justificar essa
conduta fica entendida como ofensa a Deus e a sua palavra.
Muitas coisas têm
sido toleradas como objetivo de acomodar situações contrárias aos ensinamentos
bíblicos quer seja com base no antigo ou no novo testamento, em nome da amizade
ou quanto vale o membro da igreja. O princípio está
na criação e ordenação das coisas e principalmente as razões pelas quais, Deus
criou a mulher.
1.2 A poligamia
torna-se comum.
No ponto 1.1 o
autor fala em bigamia e neste, em poligamia. Qual a diferença? Como se trata de
vocábulos gregos, bi (dois) poli (muitos). Muitas vezes dissemos que Deus havia
tolerado a conduta de Abraão em nome da sua posteridade, ora, Deus já tinha
feito promessa ao patriarca de fazer dele uma grande nação, bastava esperar,
mas, a inquietação foi maior e Sara consentiu que Abrão gerasse filhos de Agar.
O resultado, tanto familiar quanto histórico, todos conhecemos. Na família, as
constantes brigas de Sara acabou com a expulsão de Agar, concubina e o filho dela.
Há em nosso país
e é de conhecimento público, pessoas vivendo sob o regime de bigamia e até de
poligamia. Satanás tem usado a sexualidade como arma para seduzir pessoas e
afasta-las de Deus.
1.3 No novo
testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelos apóstolos. O autor usa o
texto de Mt. 19:3 onde se faz menção de repudir “sua mulher”, no singular e a
resposta do Senhor, citando o que lemos no texto de Gn 2:24 “...apegar-se-á à SUA MULHER”
(grifo meu). 3 pontos amparam esta argumentação, segundo o autor:
a) UMA ESPOSA E UM MARIDO - ICo
7:1-2 “Cada um tenha a sua própria mulher e cada uma o seu próprio marido”.
Quando o apóstolo diz que isso é por causa da prostituição, deixa claro que
esse comportamento equipara-se a prostituição.
b)
A
HARMONIA CONJUGAL – Cita Ef. 5:25 e Cl.3:19 textos que tratam do compromisso
conjugal, sempre com “SUA MULHER e nunca com “SUAS MULHERES”. A monogamia
contribui para uma vida harmônica.
c)
A
MONOGAMIA NA LIDERANÇA CRISTÃ – Tanto o bispo como o diácono são confrontados
diante dos textos de ITm 3:2 e 4:12 que sejam maridos de uma mulher. As coisas
andam muito estranhas nessa área, todavia, não convém ao professor jogar esse
assunto para os alunos, que em nada edifica, mas, lutar pela causa da verdade,
cada um da maneira como puder contribuir para o bem do Reino de Deus.
II – O PRINCÍPIO
DA HETEROSSEXUALIDADE.
2.1 “Macho e
fêmea os criou”.
Entramos no
terreno da homofobia e na verdade a maior demonstração de homofobia tem vindo
dos que defendem as práticas homossexuais. Deus fez o homem para
a mulher e vice versa e os homens têm mudado o curso da ordem divina. A Bíblia
condena os atos homossexuais e nós condenamos porque amamos a Bíblia e a temos
como Palavra de Deus. Obviamente que
condenamos todo tipo de preconceito e até o preconceito que os movimentos gays
têm dos heterossexuais. Basta levantar o histórico dos agressores e assassinos
de gays que nenhum frequentou igrejas, tampouco agiram sob força de qualquer
texto bíblico, portanto, é pretexto argumentar que as igrejas estimulam o preconceito.
A Bíblia tanto
condena as relações homossexuais como condena as chamadas perversões sexuais
mesmo se praticadas por heterossexuais. A maior vontade do ser humano é achar
alguém que lhes interprete a Bíblia de tal forma que os coloque em situação
confortável diante de toda condenação prevista na Palavra de Deus.
III – A
INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO.
3.1 Uma só carne.
O que Deus
ajuntou, não separe o homem. Muitas pessoas
perguntam se o casamento de uma pessoa descrente, espírita ou de qualquer outra
religião é ajuntado por Deus. O casamento está
acima de qualquer instituição, filosófica, religiosa ou de conceitos que tentem
qualificar o casamento como um simples contrato de avenças conjugais. Com razão, o apóstolo
Paulo declarou que aquele que se ajunta a uma meretriz, faz um só corpo com
ela. Assim é o matrimônio, um só corpo.
Para mim,
qualquer ajuntamento entre um homem e uma mulher, caracteriza o matrimônio. A
igreja exige o casamento civil por ser uma prática legal exigida em nosso país.
Somente o casamento na esfera civil, responsabiliza o homem ou a mulher caso
abandonem o compromisso e migrando para outro lugar, compareçam como solteiro,
principalmente nas igrejas.
3.2 A porta de
entrada para o divórcio.
O autor fala em
casamento de fachada e a cada dia, essa questão cresce nos relacionamentos.
Muitos são os fatores que contribuem para o esfriamento da relação até o ponto
de profunda inimizade e até o ódio:
a) Ciúme doentio.
b)
Falta
de confiança.
c)
Casal
sem orientação para enfrentar os naturais conflitos.
d)
Casamento
constituído por interesses puramente carnal.
e)
Diferença
sócia econômica.
f)
Falta
de educação e de berço de qualquer dos cônjuges, só percebido após a
convivência e
g) Violência doméstica, bebida e drogas entre outras.
O QUE FAZER – Dar
vazão ao divórcio, entender que tudo isso merece ser apreciado pela igreja de
forma benevolente? O melhor caminho é orientar os casais a lutarem por
repaginar suas vidas de tal maneira a consolidar o matrimônio, pois, as
crianças são as maiores vítimas.
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