Tradução deste blog

domingo, 26 de agosto de 2012

IGREJA E COISAS QUE VOCÊ NÃO SABE, NA VISÃO DE CONTADOR

Como pastor, Deus me permitiu viver experiências duras porém, maravilhosas sobre a igreja do Senhor nos dois aspectos que a revelam. Como crente em Jesus, o Senhor me fez perceber que a igreja não é um fim em si mesmo e foi criada com a única finalidade de reunir todos sob um mesmo ensino e oportunidade de amar e atender as necessidades do próximo fazendo com que o mesmo se sinta em família.

Como contador e com experiência em formalizar abertura de igreja, conhecendo os meandros legais do estatuto que as rege bem como a sua constituição administrativa e fiscal, me permitiram ver as igrejas pelo ângulo da formalidade legal e econômica.

Sempre que alguém pede meus serviços para formalizar a abertura de uma igreja, tenho o hábito de perguntar quem é o vice presidente, mesmo sabendo pergunto, e no geral o vice presidente é a esposa do pastor ou um ministro lotado na mesma igreja. Geralmente, pessoa pacata, perceptivelmente pouco interessado em riquezas e da absoluta confiança do presidente bem como os demais membros da diretoria.

A vida da igreja do ponto de vista da personalidade jurídica tem as mesmas características de qualquer outra pessoa jurídica com exceção da isenção de impostos e da liberdade constitucional. A igreja não tem como objetivo, capitalizar e investir a não ser em obras sociais e de evangelização dos povos.

Os pastores presidentes e auxiliares não recebem salário, razão pela qual é um termo impróprio perguntar qual é o salário do pastor. Os ministros, no exercício do seu ofício, recebe ajuda com o nome de prebenda e o entendimento é que essa ajuda, deva suprir a família do pastor de maneira confortável para permitir criar e educar seus filhos de maneira digna o que infelizmente, não acontece com todos.

Alguns perguntam se é lícito o pastor presidente preparar os filhos para sucedê-lo no governo da igreja e a minha resposta é que essa preocupação é perfeitamente compreensível, não para todos, infelizmente. Na sucessão do governo da igreja, cabe aos filhos do pastor presidente, procurar viver de maneira digna para ser reconhecido pela igreja. É preciso ter sensibilidade para compreender que algumas derrapadas, que não sejam tão graves, seja compreendida pois os filhos dos pastores, encaram a infância com todas as suas vontades, a adolescência e a juventude, para alcançar o amadurecimento. É um caminho árduo. Há filhos de pastores que não demonstram qualquer inclinação para a vida ministerial e são forçados a isso, lamentavelmente, como há filhos de pastores que desde a infância, sente-se o chamado do Senhor em sua vida. Por semelhança, no antigo testamento, os filhos dos sumo sacerdotes e sacerdotes, seguiam a vida sacerdotal, logicamente considerando-se que acima da vontade dos pais, deve prevalecer a vontade de Deus e não adianta forçar.

Mais que qualquer outro líder, o líder de igreja precisa ser muito transparente com as finanças da igreja, registrando todos os fatos contábeis que representem variação patrimonial e financeiro  até por conta, dos olhos do fisco federal e demais órgãos.

As coisas mudaram e hoje, temos as megas igrejas, com templos suntuosíssimos e uma organização de fazer inveja a grandes empresas do mundo business. Outra característica das megas igrejas é o presidente ou seus familiares constituírem empresas que explorem oportunidades e com isso, de maneira legal aos olhos do fisco, levar o seu presidente ao enriquecimento empresarial. Esse procedimento apesar de legal, não é bem visto pela maioria dos cristãos, mas, convenhamos, também discordo que um pastor enriqueça a custa da fé, direta ou indiretamente, todavia, na guerra da conquista ou ele e seus familiares abocanham as grandes oportunidades ou outros o farão.

Se o pastor aproveita as oportunidades que a igreja lhe oferece e ao invés de buscar o seu enriquecimento, invista na obra de evangelização e social, louvamos a Deus.

Não quero deixar passar em branco a minha opinião a respeito para que os críticos não tenham essa dupla visão da vida pastoral e possam tornar a sua crítica mais justa. Se alguém me pergunta, quanto a possibilidade do pastor enriquecer ou ter uma vida mais confortável que o normal é lícito, eu respondo que sim, pois se o pastor recebe a sua prebenda, ou veio da vida empresarial com algum recurso ou produz pelo seu conhecimento e é o tipo de homem sábio, capaz de investir com seriedade na sua base econômica, merece o louvor, pois há homens ligados a igreja, incapazes de organizar a própria vida econômica expondo a família a grandes vexames e até vicissitudes, infelizmente.

O que é importante é que assumamos o papel de intercessores em favor daqueles militam a vida ministerial e tomemos o cuidado de não macular os justos por conta dos que praticam injustiças.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

EBD/CPAD A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS para 26082012

LIÇÃO 07 – A ANGUSTIA DAS DÍVIDAS.
EBD 26/08/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO.
II – O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS.
III – É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS.



Em tempo: A única coisa que posso recomendar aos professores, de antemão, é que sejam cuidadosos no trato deste assunto, para não constranger qualquer aluno da EBD pelo fato de haver irmãos que se endividaram por contingências, não se tratando de pessoas de vida desregrada.
Quero também, posicionar-me como pastor que soube de obreiros que ensinam às suas igrejas que não devemos ter dívidas, pois, se Jesus, vier nesse momento, o endividado fica. Isso não passa de falácia desprovida de base bíblica. Se Jesus vier, ficam as dívidas e os despojos. Queremos tão somente alertar, para atitudes desonestas.
O maior problema do regime capitalista é a oferta de empréstimos, seja por instituições financeiras, agiotas ou ainda, as linhas de crédito por cartões com limites. Endividar-se é para muitos, um vício quase sem cura.


I – QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO.
1.1        Dê a Deus o que lhe pertence.
Em primeiro lugar, não apenas o dinheiro, mas, tudo o que temos é emprestado, recebemos do Senhor para fazer o melhor uso. Não gosto de associar o dízimo com bênçãos, sob qualquer pretexto, mas, para ser abençoado, é preciso amar a obra do Senhor e com ela contribuir, sem esperar nada em troca. Só o fato de um crente conseguir entregar o seu dízimo, já pode ser considerado abençoado, pois é o pêndulo que indica o controle e a sobriedade nos gastos.

1.2        Disciplina e orçamento financeiro.
Controlar os gastos é saber exatamente para onde vai o dinheiro, isso permite planejar melhor o investimento. Estes conselhos são sempre oportunos, mas, não podemos esquecer que vivemos dias de muita intranquilidade econômica e o melhor, é planejar o gasto de cada centavo, mas, não precisa ser obsessivo quanto a isto para não enlouquecer.
A sociedade moderna é muito competitiva e todos querem sair na frente na compra do melhor e do mais bonito. Não nos iludamos quanto a isto.

1.3        Cuidado com a cobiça.
É preciso separar bem a cobiça da ambição. Quando jovem, sempre fui ensinado pela igreja que a ambição era pecado e por conta disso, sempre me mantive encolhido diante das conquistas comuns a todos os viventes. Como pastor, sempre estimulei a juventude da igreja a ter ambição, moderada, objetiva e focada no interesse de crescimento profissional, intelectual e por que não, espiritual no tocante a ministério? O que a Bíblia ensina é não ambicionar coisas altas, Rm 12:16.
COBIÇA – Desejo imoderado de possuir. Desejo muito forte e incontrolável, uma patologia ou doença, uma doença da alma.
O cristão deve entregar-se ao controle de Deus e da sua Palavra, para ter domínio de todos os sentimentos que possam desestrutura-lo emocionalmente, principalmente em questões financeiras.



II – O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS.
2.1 Os males do consumo inconsciente.
Observe no final do texto, na lição, aparece a palavra “compulsória”, penso que a palavra “compulsiva” dá melhor sentido a frase. A finalização ficaria assim: “Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsiva e insensata”.
A compulsividade é o mal do século e certamente, a mídia é a responsável. Compra-se tudo o que atrai a atenção e enche os olhos, para depois verificar, que não foi necessário. Há canais de televisão que oferece de tudo em matéria de utilidades domésticas. Certa feita, visitei uma pessoa da família que me disse: “Tudo o que o Shoptime oferece de produtos elétricos e de exercícios físicos, eu os tenho e muitos, nem uso”. Assim é que as coisas funcionam para muitos, infelizmente.

2.2 Adquirir o que se pode pagar.
Há muitos que considera renda, o salário registrado na CTPS. A isso, nós chamamos de salário nominal ou contratual. A renda líquida é o resultado do salário nominal, deduzidos os encargos trabalhistas e o IRRF (Imposto de renda retido na fonte) se houver. O resultado ou salário líquido é o número com o qual podemos contar. Se a empresa costuma depositar o adiantamento salarial, o cuidado deve ser redobrado, pois muitas vezes o adiantamento, já vive comprometido, deixando a renda líquida, mais líquida ainda.

2.3 Haja com integridade, fuja da corrupção.
Por falar em corrupção, quero alertar que oportunismo também é corrupção: Comprar CD e DVDs piratas só porque é mais barato, deixar de registrar seus funcionários, comprar produtos que não tenham comprovação de origem certa entre outras coisas, são pecados que não causam danos imediatos a alma, mas, causam grandes prejuízos, impedindo o cristão de receber as bênçãos de Deus inclusive o batismo com o Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais. Pense nisso com seriedade.



III – É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS.
3.1 a 3.3 Cartões de crédito e cheque especial, vivendo de modo simples e confiando em Deus.
Uma forma de livrar-se das dívidas é não contraindo dívidas e a outra forma é partindo para uma negociação segura e saudável.
Há muitos crentes que são cuidadosos e honestos em seus negócios, mas, acaba se endividando por conta de outros menos cautelosos.
Deus abençoe o seu povo, que possamos ser exemplos em tudo.

Seguidores