EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 05/04/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O TERCEIRO EVANGELHO.
II – OS FUNDAMENTOS E HISTORICIDADE DA FÉ
CRISTÃ.
III – A UNIVERSALIDADE DA FÉ CRISTÃ.
IV – A IDENTIDADE DE JESUS, O MESSIAS
ESPERADO.
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Ainda que pensem,
não se trata de lições fáceis de serem comentadas, é preciso que o professor
tenha paixão por cada linha deste evangelho, tenha paixão pelo ensino e
profunda convicção pelo que vem pela frente para ser compartilhado. O professor
precisa ter consciência que não basta ensinar a Bíblia para os seus alunos, é
preciso cuidar de cada um deles carinhosamente.
I – O TERCEIRO
EVANGELHO.
1.1 Autoria e data.
Compreendamos como os apóstolos davam
exemplos de humildade razão pela qual eram seguidos por muitos:
a) Não viviam preocupados com sua própria
imagem e nomes.
b) Não negociavam com o que era divino por
saber que tudo era emprestado.
Lucas tinha essa vibrante característica;
a maneira como escreve a Teófilo relatando tudo o que dizia respeito a Jesus.
Título não parecia ser o ponto principal
da pauta de vida do discípulo e médico amado.
1.2 A obra.
O estilo literário de Lucas é como de um
historiador muitíssimo experimentado, atento a todos os detalhes e dos seus
escritos, subtraímos preciosas doutrinas que serão estudadas no trimestre.
Veja-se como Deus usa um homem com
características tão específicas e uma profissão da qual, não se esperaria
tamanho atributo.
1.3 Os destinatários
originais.
Teófilo, pouco ou nada se sabe acerca dele.
O que podemos depreender dessa relação e
porque Lucas fez questão de informar ao seu amigo quais informações ele teria
acumulado:
a) O tom deixa transparecer uma estreita
relação de amizade.
b) Com amigos sinceros gostamos de repartir
as coisas boas.
c) Teria Teófilo pedido esse levantamento de
informações acerca do Messias?
d) A possibilidade de Teófilo ter pedido é
grande, mas, o carinho com que Lucas retrata cada detalhe é coisa para
discípulo amado e que ama.
II OS FUNDAMENTOS E
HISTORICIDADE DA FÉ CRISTÃ.
2.1 O cristianismo
no seu contexto histórico.
O contexto histórico é importante em
qualquer narrativa por ser a maneira com que se avalia a veracidade dos fatos.
Vê-se pelas referências bíblicas e citadas
pelo autor que o Império Romano tinha assentado suas bases no Oriente Médio e
quando o Senhor chegou na plenitude dos tempos, os judeus pagavam tributo a
Cesar. Lc.20:22.
No ano 63 AC o general Pompeu conquista a
Judeia.
Em 40 AC Herodes foi nomeado rei da
Judeia.
A partir do ano 6 DC a Judeia se torna
efetivamente uma província romana, a essa altura, Jesus já tinha nascido e estaria
com aproximadamente com 10 anos de
idade.
O cenário estava montado com as figuras
citadas: Pôncio Pilatos, governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia,
Filipe, tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, Lisânias de Abilene e
as figuras marcadas de Anás e Caifás sumos sacerdotes. Uma verdadeira camarilha
de lobos.
Assim Lucas estabelece a ordem dos fatos.
Graças e louvores a Deus, tudo está na história para confirmar.
2.2 Discipulado
através dos fatos.
O autor traz ao conhecimento a origem da
palavra “discipular” que significa pela ordem, convencer e ensinar para tornar
seguidor.
Há um detalhe importante em Lc.1:1-4 que
penso ser importante para nossa alegria.
Já
que Lucas não foi nem de longe um dos apóstolos ou discípulo que seguisse o
Senhor, elaborando o relatório, como ele conseguiu as informações?
- Ele se sentiu envolvido: “...fatos que
entre nós se cumpriram” 1:1.
- “Segundo nos transmitiram os mesmos que
presenciaram desde o princípio e FORAM MINISTROS DA PALAVRA” (grifo meu).
- Teófilo não ignorava os acontecimentos
em torno da vida do Senhor.
- Lucas quis reforçar o que Teófilo já
sabia e acrescentar o que mais apurasse por sua ordem.
FANTÁSTICO.
III – A
UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO.
3.1 A história da
salvação.
Os estágios citados pelo autor como fruto
da teologia cristã nada mais é que o reconhecimento dos períodos em que se
assenta o plano da redenção, começando pela lei e pelos profetas, diante de
tudo o que a lei representava para o tempo vindouro, confirmado pela palavra
dos profetas de que Jesus viria para ser o salvador da humanidade e a história da
igreja relatada em Atos dos Apóstolos.
- O plano de Deus reconhecido por riqueza
de detalhes no Antigo Testamento tanto na lei quanto nos profetas.
- A riqueza de detalhes e os sinais visíveis
do aparecimento do Messias, nascimento à morte. Isaias capítulos 9 e 53.
3.2 A salvação em
seu aspecto universal.
Recomendo aos professores que leiam
calmamente ou peça para que algum leia este tópico pela riqueza de exposição.
A doutrina da eleição e predestinação é
bíblica. Muitos têm tropeçado nela por verem-na tão somente, de Deus para o homem e não do homem para Deus.
Quero dizer com isto que a riqueza deste tópico mostra de maneira clara que
JESUS não veio para seletos eleitos, mas, para fazer dos homens de qualquer
raça, um eleito de Deus pelo reconhecimento de Cristo como Deus e Senhor e pelo
novo nascimento seguido de profunda renúncia à vida mundana.
IV – A IDENTIDADE DE
JESUS E O MESSIAS ESPERADO.
4.1 Jesus o homem
perfeito.
Perceba-se que no subsídio bibliológico, “A
verdadeira identidade do filho de Deus”, há pontos importantes que não podem ser
desprezados pelo professor:
A encarnação ou forma como ele veio ao
mundo.
O reconhecimento por Satanás e pelos
demônios.
Aquilo que estava velado aos seus discípulos,
era do conhecimento de Satanás e dos seus demônios.
A tentação se deu logo no início do seu
ministério ou foi a prova desse começo.
Nem se discute que JESUS era
verdadeiramente homem como verdadeiramente Deus.
- Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o Mundo. IICo 5:19.
- Não teve por usurpação ser igual a Deus.
Fl.2:6.
- Eu e o pai somos um. Jo. 10:30
4.2 O Messias e o
Espírito Santo.
Considere os textos citados pelo autor e
considere também que JESUS tendo assumido a forma humana, sujeitou-se a toda
vontade de Deus e nessa condição recebeu sobre sua vida o Consolador como mais
tarde, a igreja recebeu. Em tudo ele foi fiel.
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