LIÇÃO 02 ELIAS, O
TISBITA.
EBD 13.01.2013.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A IDENTIDADE
DE ELIAS.
II – O MINISTÉRIO
PROFÉTICO DE ELIAS.
III – ELIAS E A
MONARQUIA.
IV – ELIAS E A
LITERATURA BÍBLICA.
Em tempo: A
história de Elias sempre foi muito envolvente, pela ousadia e imediatismo dos
fatos, como jamais visto em outros profetas. Com Elias, as discussões não eram
mantidas no campo da teoria ou das discussões. Lembro-me agora das palavras de
Paulo, verdadeiro apóstolo, quando disse que suas palavras, não consistia em
palavras persuasivas de sabedoria humana, mas, em demonstração de poder.
Certamente Elias, podia dizê-las com
tranquilidade, todavia, Elias não era um doutrinador como Paulo. No caso do
apóstolo, uma coisa, sua pregação, deveria levar a outra coisa, a salvação das
almas. No caso de Elias, era combater o mal instalado no trono da Casa de
Israel, era arrancar o mal pela raiz, esse mal tinha nome, Acabe e
Jezabel, que levaram o povo a idolatria
e outros pecados. Para resolver este problema, Deus chamou Elias e deu-lhe
tamanha autoridade que ele, podia sentenciar sob a sua própria palavra. Que o
Senhor levante muitos com essa característica, resguardadas as devidas
proporções e a nova dispensação.
I – A IDENTIDADE
DE ELIAS.
1.1 Sua terra e
sua gente.
O texto da lição
dispensa comentários ou necessidades de esclarecimentos, apenas, completamos a
ideia que Deus trabalha com pessoas que não são de fina origem, daí, o cuidado
para não enterrar tesouros que Deus tornou evidente por suas palavras ou ações
dignas.
1.2 Sua fé e seu
Deus.
Somente fatos
históricos e corriqueiros poderiam nos informar que em certos lugares de
Israel, não tivesse com facilidade, alguma Sinagoga onde o individuo pudesse
ler com frequência a Torah, o que certamente, alimentaria a sua fé, Elias é
desses a quem chamamos de “exceção de Deus”. Quando Deus trabalha, quando Deus
usa, não tem inferno que impeça essa movimentação, mas, para acalmar os risos
comuns de quem quer se sentir exceção de Deus, os tais possuem marca especial
em suas vidas.
II – O MINISTÉRIO
PROFÉTICO DE ELIAS.
2.1 Sua vocação e
chamada.
As expressões:
“Vive o Senhor...”, “... segundo a minha palavra...” são expressões que saltam
vivas das páginas da Bíblia, ao contrário do mau uso de algumas dessas expressões
em nossos dias.
Diz o autor que
todo cristão é chamado à salvação, porém, alguns, foram chamados para tarefas
especiais e disso, não devemos e não podemos duvidar. Há sempre os que tentam
apagar o brilho dos vocacionados. Guarde-os o Senhor, refiro-me aos
vocacionados.
2.2 A natureza do
seu ministério.
Quando tecemos
críticas aos que dizem serem “homens de Deus”, fazemos com temor e tremor.
Alguém precisa alertar as igrejas contra os falsos apóstolos e obreiros, contra
os fraudulentos. As marcas do ministério de Elias eram visíveis e nos emocionam
pelo tamanho da autoridade. A única vez em que Elias viajou de carro foi para
estar com o Senhor. Entrou pobre no ministério de profeta e terminou a sua vida
com a mesma roupa, não querendo dizer com isso que a manutenção da pobreza seja
algo saudável, mas, sair da pobreza a custa do nome de Jesus é errar o alvo.
III – ELIAS E A
MONARQUIA.
3.1 Buscando a
justiça.
Um grande perigo
de tolerância aos desmandos do monarca ou de um líder é a dependência econômica
e financeira. Quando há essa dependência, todo gato é pardo.
Fazer justiça não
é sair falando mal do seu pastor ou do seu ministério, é ter a coragem de, com
humildade e amor, aproximar-se e mostrar-lhes os erros. Quem tem tanta coragem?
No campo político,
não é conveniente ao cristão, falar mal do governo de forma pública e
principalmente quando isso inclui deboches, mas, tecer críticas justas e
ponderadas.
3.2 A restauração
do culto.
Israel, após a
promulgação dos mandamentos e das leis ordinárias, passou a ser um Estado organizado,
mas, continuava patriarcal. Com o advento da monarquia, Israel passou a ser um Estado
confessional, claro que diferente dos Estados confessionais da era cristã, onde
o reconhecimento de uma única fé franqueava privilégios a igreja. Essa
interferência do Estado na vida religiosa do povo os deixou a mercê do rei que
passou a exercer forte influência sobre os sacerdotes, certamente pela
facilitação da vida religiosa. O Estado tinha dinheiro para ajudar a manter o
serviço sacerdotal; com essa influência, alguns reis corrompidos, levaram
Israel a situações de penúria no tocante a vida espiritual e certamente, Acabe
deu a maior demonstração dessa situação e os cultos a Deus foram sendo substituídos
pela adoração a deuses estranhos. Nesse caos, Elias surge para o processo de
restauração.
ESTIMULE SEUS
ALUNOS A NÃO PERDEREM AS PRÓXIMAS AULAS PELA IMPORTÂNCIA DELAS NO DESFECHO DE
TÃO IMPORTANTE TEMA.
IV – ELIAS E A
LITERATURA BÍBLICA.
4.1 No antigo
testamento.
Apesar de Elias
ter sido precursor dos profetas no período da Monarquia, a atuação profética
sobre a vida dos sacerdotes e do povo, eram exercidas como foi o profeta
Samuel, acreditamos que os autores sagrados tiveram mais atenção para os
ministérios de maior expressão no antigo testamento.
4.2 No Novo Testamento.
As muitas
referências sobre os profetas do Antigo Testamento demonstram o reconhecimento
da atuação deles. Lembramo-nos quando Paulo pergunta ao rei Agripa se ele cria
nos profetas, Atos 26:27, rssss esse é
um grande desafio. O martelo batia pesado e ainda hoje bate, graças a Deus por
sua Palavra.
Pr. quero saber se tem auguma simbologia referente a vestimenta de elias?
ResponderExcluirComo símbolo não, exceto a simplicidade contrária a vida palaciana, mas, me lembrei da capa que não se trata de simbolo, mais, tipo. Muitos pregadores falam da capa de Elias, tipificando o crente com autoridade de Deus na sua vida, não vou usar a expressão, "cheio do Espírito Santo" pois essa palavra, na atual conjuntura, exige uma maior reflexão.
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