LIÇÃO 07 – SARDES,
A IGREJA MORTA.
Para o dia 13/05/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A IGREJA EM SARDES.
II – A
IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA.
III – A DOENÇA E
A MORTE DE UMA IGREJA.
Em tempo: Estamos em Sardes e já li o texto de
Apocalipse, várias vezes, li alguns textos
que possuo em minha modesta biblioteca e não vejo qualquer abertura fácil para
o assunto. Falar de uma igreja morta, não é tarefa fácil, podemos cometer o
erro de, com base em alguns elementos doutrinários, estabelecer juízo de valor
sobre alguma igreja do nosso tempo. A lição proporciona algo que precisamos
saber: JESUS se apresenta como aquele que tem os sete Espíritos de Deus,
(Is.11:2) assim, na sua plenitude ele
acompanha desde o início do evangelho até hoje, as igrejas dentro do plano físico.
Ele declara ter as sete estrelas, que representam todas as igrejas em qualquer
lugar e tempo, Is.11:3, desta forma, muitos crentes tomam nas suas mãos,
julgar o pastor a igreja ou o Ministério, como se Deus não visse, não ouvisse
nem, falasse a sua igreja.
IIPd 3:16 Pedro
diz que nas cartas de Paulo há pontos difíceis de entender. Há na verdade,
textos que exigem um maior cuidado para interpreta-lo, é preciso analisa-lo a
luz de toda informação bíblica a respeito do assunto, assim, considero Apoc.
3:2, "Confirma o restante que estava para morrer".
I – A IGREJA EM
SARDES.
1.1 A cidade de
Sardes.
Este primeiro
ponto, trata da situação geo-política da cidade, sua importância e um reino
próspero, Lídia, governado pelo rei Creso e mais tarde, anexado ao império medo-persa.
Sardes era a capital desse reino, de
origem Hitita.
1.2 A igreja em
Sardes.
O autor fala da probabilidade
de Paulo ter fundado a igreja em Sardes e também da diversidade cultural
proveniente de pessoas que ali se estabeleciam, certamente, pelas oportunidades de trabalho
que ela podia oferecer. Lembremo-nos que Paulo encontrou discípulos de Cristo
espalhados pela Asia, que com certeza, levaram de Jerusalém as boas lembranças
dos milagres feitos pelo Senhor e por suas palavras. Não detinham o
conhecimento doutrinário de algo que era ainda, uma grande novidade. Certamente
em suas viagens missionárias, Paulo encontrou muitos, tendo-os ensinado com
mais detalhes, acerca do Caminho, construindo, uma escola de obreiros, cujos
detalhes não estão relatados em Atos dos Apóstolos. Assim, a presença de Paulo
na Asia foi conclusiva para edificação de igrejas e tanto é que pediu a Timóteo
que admoestasse certas pessoas a fim de que não ensinassem outra doutrina,
ITm.1:3, Na segunda carta, mais referências a pessoas IITm 1:15-16. Não
conhecemos também a dimensão da responsabilidade de Tito em Creta, não sendo
pouca a tarefa, Paulo pede a Tito que estabelecesse Presbíteros em cada cidade,
Tt 1:5, assim, deve ter ocorrido em toda Asia.
II – A
IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA.
2.1-2 Aquele que
tem os sete Espíritos de Deus.
Aquele que tem os
sete Espíritos de Deus, ou seja, aquele que tem a plenitude do poder de Deus e
as virtudes inerentes somente a ele, tais como: Onisciência, onipresença,
onipotência, além das citadas em Isaias 11:2. Que ninguém ensine que Deus tem
sete espíritos no sentido da divisão e do compartilhamento. Há um só Espírito,
Ef. 4:4.
Aproveito para
lembrar que a doutrina da trindade só tem fundamentação porque o Espírito de
Deus, opera na igreja como Consolador, o outro Consolador, prometido por Jesus.
O Espírito Santo como Consolador é a segunda pessoa da doutrina da Trindade.
2.3 A sete
estrelas.
Basta o
comentário da lição em que o autor descreve Jesus como aquele que tem o governo
da igreja tanto a universal quanto a local e o descreve como “a cabeça da
igreja” quando alguns pregam que ele é o cabeça da igreja que nesse termo o significa:
o chefe ou líder.
III – A DOENÇA E
A MORTE DE UMA IGREJA.
3.1-3 Perda de memória, desleixo e descaso.
Nessa parte, se
concentra o núcleo dos problemas da igreja de Sardes, como um átomo.
Exatamente como
um átomo. No centro, um pastor que deveria ter o cuidado de reger a igreja com
a Palavra de Deus, estava tendo conhecimento por carta do Senhor que muitos
estavam mortos e havia um restante que precisava de confirmação, ou seja:
Belisca para ver se ele se mexe.
O ponto difícil
já comentado no início, está em que não podemos exercer juízo de valor sobre
qualquer igreja, principalmente no tocante a vida e morte, tanto dos crentes em
particular como da igreja de um modo geral.
Lendo a Palavra
de Deus, ela estabelece regras e limites às atividades da igreja. O maior sinal
de vida de uma igreja é a presença sentida do Espírito de Deus manifestada
através do amor, da unidade e principalmente da sua atuação.
Quando pregava na
igreja sob a minha responsabilidade pastoral, ia para casa com a sensação de ter
espancado os irmãos, quando tratava das parábolas de vida operante ou
inoperante da igreja e do crente, como, a parábola da figueira estéril, do
lavrador e das diversas horas de trabalho.
Há pastores e
igrejas que precisam dar uma olhada se estão realmente vivas ou mortas: Igrejas
que entra ano e sai ano, nasce um crente e morre outro, dá-se uma carta de
mudança e recebe outra e assim, o tempo vai passando, sem qualquer
produtividade para o Reino de Deus.
Já disse em algum
lugar e volto a repetir que a riqueza é um bem para todos que a possue,
todavia, quase que geralmente ela mata a fé, conduzindo o fiel ou a igreja para
outros enfoques da vida.
Bíblia é Bíblia e
não se discute. A verdade está nela contida e serve para todos nós.
Pastor Genivaldo que Deus a cada dia o abençoe com as abundantes riquezas de sua graça em Cristo Jesus nosso Senhor.
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