EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 05/10/2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL.
II – OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA
BABILÔNIA.
III – DANIEL, O AUTOR E O LIVRO.
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: O autor se propôs
a comentar estas lições baseadas no livro de Daniel sob a perspectiva da
escatologia bíblica. Além da grandeza
escatológica, temos a grandeza histórica e moral do livro que nos trará
profundos e valiosos ensinamentos.
I – A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE
DANIEL.
1.1 A formação histórica de Israel.
Nesta primeira parte o autor repassa a
história de Israel a partir de Abraão e Sara Gn.12:1-3.
Abraão, Isaque, Jacó e os 12 patriarcas de
Israel, o cativeiro egípcio de 400 anos e o retorno à terra de Israel (Heretz
Yisrael). O regime era patriarcal sob um governo teocrático, ou seja, a
orientação de vida do povo e as grandes decisões nacionais vinham de
diretamente de Deus.
1.2 O governo teocrático.
Moisés passou a liderança para Josué por
determinação de Deus, (Dt. 31:14) que deu continuidade a incursão e domínio de
toda a terra prometida.
A teocracia sobreviveu até os tempos de
Samuel que intermediou a vontade do povo em rejeição ao governo divino.
As causas da rejeição à teocracia são
vistas no livro de Josué e Juízes que retratam a decadência moral do povo por
conta da mistura com povos estranhos.
1.3 O governo monárquico.
Foi um período de longa duração e de
divisão do reino, de governos bons e outros, ímpios. A decadência da monarquia
teve como principal causa, a impiedade e ganância de alguns governantes que
promoveram cultos pagãos e a idolatria, sendo o mais significativo deles, o reinado
de Acabe que se casou com Jezabel filha de Etbaal rei dos Sidonios.
II – OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA
BABILÔNIA.
2.1 O contexto político do reino de Judá.
Uma pergunta que nunca falta em uma hora
dessas: Por que Deus permitiu que isto viesse acontecer?
a) A Palavra de Deus não muda, lembrem-se
das mensagens enviadas através de Moisés à Faraó; “...Deixa sair o meu
povo...”.
b) Deus se mantém firme em tudo quanto
diz; não se movimenta para acolher os corações entristecidos e discordantes dos
ensinamentos bíblicos mudando suas regras.
c) Quando Salomão inaugurou o templo, Deus
foi claro com ele no tocante a fidelidade, tanto dele quanto do povo. IICr
7:21.
Que sirva de lição para todos nós.
2.2 Israel no exílio babilônico
Recomendável que o professor faça ou peça
uma rápida leitura do texto, muito bem comentado pelo autor; valorize o
trabalho do autor e a lição que o aluno compra para uso em classe, mesmo que
você seja muito competente para elaborar estudo paralelo.
A maioria dos casos de corrupção moral
começa sempre com a liderança, todavia, há exceções e quero lembrar a revolta
do povo de Israel que culminou com a construção do bezerro de ouro. Enquanto
Moisés falava com Deus, o povo se corrompia sob os olhares dos príncipes dos
acampamentos e de Arão.
Há hoje, muitos casos de desvios
doutrinários protagonizados pelas igrejas que vão forçando a penetração de
costumes estranhos, exigindo do líder, muita habilidade no trato dessas
questões.
O resultado de quem permite corromper, é
grave e o exílio na Babilônia serve de ótimo exemplo para o que não se deve
fazer.
III – DANIEL, O AUTOR E O LIVRO.
3.1 O homem Daniel.
Daniel deixa exemplo que essa história de que o crente não pode
conviver em relacionamento profissional ou com vizinhos, por não serem crentes
é pura conversa. Personalidade é tudo.
Daniel fez brilhar a sua luz nas trevas e Deus o
honrou.
3.2 A importância do livro.
O livro de Daniel é riquíssimo em vida exemplar; nele
encontramos também seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, cativos sob o nome
de; Sadraque Mesaque e Abdinego que mostraram o seu amor incondicional para com
Deus.
3.3 A autoria e as características do livro.
O autor reitera a autenticidade e autoria do livro a
Daniel, local e idioma usado na sua compilação; hebraico e aramaico.
O livro de Daniel é considerado o Apocalipse do Antigo
Testamento, considerando suas profecias, algumas cumpridas e outras por se
cumprir.
Algo que considero muito interessante do ponto de
vista histórico e profético refere-se a estátua vista por Nabucodonosor em seu
sonho que retrata o surgimento e destruição de grandes impérios e o último, o Império Romano representado nos
pés com parte de ferro e barro, com certeza mostrando as duas naturezas desse império. A parte de
barro mostra a força desse reino sob
o governo do Anticristo que será destruído pelo Senhor na sua vinda com a igreja. Apesar de o Império Romano ter subsistido com duas capitais, Roma e Constantinopla, é bom lembrar que esse império formou a maior religião da cristandade, misturando-se com semente humana, a parte de barro.
Finalmente, o Capítulo doze versos 2 ao 4 que retrata de forma panorâmica
como serão os últimos dias, os salvos e a multiplicação da ciência ou do
conhecimento. Coisa séria!