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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A SALVAÇÃO E O ADVENTO DO MESSIAS - EBD LÇ. 03 15/10/2017

EBD LÇ. 03  15/10/2017 “A SALVAÇÃO E O ADVENTO DO MESSIAS”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

PONTOS:
I – O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DO SALVADOR.
II – A CONCEPÇÃO DO SALVADOR.
III –  O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.

                 Tudo nele decepcionava os que tinham gostos requintados. 


Tenho publicado os comentários com bastante atraso e peço que não haja qualquer recriminação. Apesar dos meus quase 71 anos, ainda trabalho secularmente para o sustento da família. Procuro dividir o tempo como posso e gasto de 12 a 14 horas com diversas ocupações.
   
I –  O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DO SALVADOR.


1.1 No Antigo Testamento.

Não seria exagero dizer que o Antigo Testamento foi o berço do novo à semelhança da mãe que prepara o quarto do nascituro.(aquele que está para nascer)!

Fora isso, desde Gênesis, os evidentes sinais apontam para a vinda do remidor.

(Lv.25:25) “Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão.”.
A situação do homem espiritualmente era de pobreza total. A riqueza confiada no Éden foi perdida no pecado e a figura do “resgatador”,  aponta diretamente para Cristo que pagou o preço da remissão.

Depois temos a segura palavra dos profetas que só não anunciaram o dia, a hora e o local, pois Deus enviaria mensageiros para anunciar o grande momento, chamado de “plenitude dos tempos” como também ocorrerá com o arrebatamento da igreja.
   
1.2 Anunciado pelos anjos.

NÃO NOS CABE ESPECULAR FORA DA BÍBLIA: Um anjo anunciou a Zacarias (Lc.1:11) o nascimento do seu filho quando sua mulher era estéril. Não se sabe a razão de Isabel ter escondido a gravidez até o quinto mês; acanhamento pela velhice ou aguardar os acontecimentos para torna-lo público?  A situação real do casal nos remete a Sara (90 anos)  e Abraão (100) (Gn.17:17) Somente o Deus do impossível pode realizar tais milagres.

Lucas 1:16 parece não deixar  dúvidas que no sexto mês da gravidez de Isabel, o anjo foi anunciar a Maria que ela teria um filho e para nos ajudar, lembremo-nos que quando Maria visitou Isabel, a presença de Maria fez o bebê de Isabel, mexer-se no ventre dela. A diferença de idade entre Jesus e seu primo João era de aproximadamente três meses e João, o mais velho.


1.3 Desfrutado pela humanidade.

Segundo o autor, a visita dos pastores e dos sábios simboliza toda a raça humana a procura de Deus, afinal de contas, a salvação veio para todos os homens.

Aqueles que esperavam a redenção de Israel sentiam que estava para acontecer algo mediante sinais próprios do tempo deles, veja o caso Simeão e de Ana que com 84 anos, não saia do templo.

(Lc. 2:25) “Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele..

(Lc. 2:36-37) “E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.”.
  
 A vinda do Senhor ao  mundo aconteceu no momento em que o céu mantinha silêncio total sobre a terra. Deus já não se manifestava como antes pelos profetas como se tudo o que fora dito até Malaquias já teria sido o suficiente para converter uma nação.

Isaias começou o vaticínio sobre a morte do Senhor dizendo: “Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se estendeu o braço do Senhor? (Is.53:1).


II – A CONCEPÇÃO DO SALVADOR.
  
2.1 Um plano concebido desde a fundação do mundo.

Todo assunto relativo aos seres humanos, são relativamente previsíveis desde o nascimento até a morte. Do cemitério pra frente, é com Deus.

Todo assunto relativo a Deus, principalmente aos planos eternos traçados antes da fundação do mundo envolve-se em profundo mistério que só nos permite fazer deduções.

Temos a rebelião do anjo cujo nome é traduzido por “portador de luz” e tantas outras definições fortes. Onde habitava, em que tempo  e como traçou um plano tão maquiavélico e ainda envolver miríades de anjos?  Não procuremos respostas na Bíblia, mas chegará o tempo em que saberemos disso de maneira plena ou talvez nunca chegaremos a saber até porque, essas inquietações desaparecerão após o arrebatamento.

O que sabemos é que Deus sentiu as nossas misérias e nos deu o seu único filho para nos resgatar; a nós e a milhares para preencher o vazio deixado pelos anjos que pecaram.


2.2 O nascimento do Salvador.
                                               
Este tópico é maravilhoso, simples e irretocável. O meu comentário é para quem não possui a lição.

A escolha da família, do local de nascimento e as condições com que fora recebido, representa o que não conseguimos ser, depois de dois mil anos; simples como a pomba.

Ao contrário do Senhor, gostamos de badalação, de reconhecimento e muitos de nós não conseguimos amar como Jesus amou.

Filipenses 2 é uma bela descrição de quanto Jesus se despojou, ele mesmo, para nos alcançar. Toda sua vida foi de intimidade com os pobres com os carentes.

2.3 Um roteiro divino de vida.

Muitos e notadamente pregadores modernos buscam descrever a vida do Senhor não descrita na bíblia. O que podemos pressupor é que Jesus foi um filho como tantos outros, delicado no trato com a família e responsável nas suas ocupações possivelmente na mesma atividade do pai, até o momento em que entrou no cenário para tratar as nossas feridas.

O primeiro gesto que pareceu grosseria, mas foi o rompimento com a história familiar para a história dos povos se deu em Caná, quando disse para sua mãe: “Mulher, que tenho eu contigo...”.

(Jo.2:4) “Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora..


III – O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.


3.1 A encarnação do verbo

O filho se tornou carne. Um acurado exame com os modernos aparelhos disponíveis nos melhores hospitais de hoje, veriam seus órgãos tão humanos quanto os nossos. Não fez uso da sua natureza humana principalmente no tocante a ter mulher pelo fato de saber o motivo que o trouxe ao nosso mundo e não podemos nos esquecer, que Deus não lhe deu espírito por medida; nele habitava corporalmente toda a plenitude da divindade.

(Jo.3:34) “Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.”.
                                                                     
Nele havia pureza em tudo; emoção a flor da pele para chorar a morte do amigo Lazaro e resolver ressuscita-lo para mostrar o poder e autoridade sobre a morte.

Fome, sede, temor e suor tudo sentiu diante da pressão do momento.

3.2 A humilhação do servo.

Penso não ter havido entre os homens quem mais tenha sido humilhado como o Senhor.

Rejeitado pelos seus e colocado sob dúvidas pelos próprios irmãos carnais que não criam nele (Jo.7:5).

Isaias declarou que a Deus agradou moê-lo fazendo-o enfermar (Is.53:10) e não tenhamos este “agradou” como satisfação pessoal de Deus em relação Sabendo o que haveria de sofrer, entregou sua vida conscientemente.

Ele desceu todos os degraus enquanto os homens procuram os melhores lugares no topo da escada para serem vistos e aplaudidos pelos homens, na contra mão dos ensinos bíblicos.
ao filho, mas a demonstração de que sabia o que fariam com o filho.
                    
O ponto alto é que ele se entregou a si mesmo por preço de redenção. (ITm.2:6).

3.3 O exemplo a ser seguido.

Uma coisa é certa; se os nossos predecessores se ocupassem de maneira firme e criteriosa para ensinar o amor de Cristo e amar como Cristo, com certeza os resultados seriam bem melhores.

Todavia temos a Bíblia para nos ensinar. Lendo e esforçando-se para praticar os seus maravilhosos ensinos, considerando que ela é a nossa bússola para a eternidade.

Seguir o exemplo de Cristo não abre espaço  para paixões terrenas de quem pretenda viver sempre sob os holofotes dentro das igrejas, por cargos, melhores lugares nos púlpitos e os nomes sempre em evidência.  


A melhor obra não foi feita por nós, mas por ele.

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