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sábado, 2 de setembro de 2017

AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO - EBD LÇ. 10 03/09/2017

EBD LÇ. 10  03/09/2017 “AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que neutraliza até o tema proposto para estudo.

PONTOS:
I – A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO.
II – A NATUREZA DAS LÍNGUAS.
III –  SIGNIFICADO E PROPÓSITOS.
IV –  OS DONS ESPIRITUAIS.

 O batismo com o Espírito Santo que concede os dons, assemelha-se a boa e indispensável ferramenta afiada facilitadora da obra. E é para os nossos dias.
  
I – A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO.

1.1 A experiência do Pentecostes.

Devemos considerar indiscutível a crença ou fé no Batismo com o Espírito Santo, com base nas escrituras, principalmente a associação das promessas vaticinadas por João Batista com o cumprimento.

O autor cita Mt.3:11 associado a Atos 1:4,5

O batismo com o Espírito Santo e com fogo a que João se referiu e que seria operado pelo Senhor, não tinha qualquer relação com o batismo em águas.

Que culpa temos se os homens torcem a Palavra de Deus ou simplesmente descreem?!

1.2 Batismo “no” ou “com” o Espírito Santo?

(*)O autor traz um importante pensamento sobre batismo e imersão. Como ficam os pastores que resolveram adotar a linha de Calvino, considerando que as igrejas calvinistas batizam por aspersão e batizam crianças?

(*) Considero a questão acima apenas para reflexão, entendendo que o professor não deve abrir a guarda para longas discussões.

Voltemos ao ponto. “no” ou “com”.

O autor considera os dois elementos gramaticais, legítimos partindo do texto original grego e achamos isso ótimo.

Na nossa gramática, “no” e “com” tem um sentido diferente, porém se fosse um tempero não alteraria o sabor do alimento.

1.3 Os sinais sobrenaturais.

O autor cita os  sinais:
- O som como de um vento veemente (Atos 2:2).
- A visão das línguas repartidas como de fogo (Atos 2:3).
- O falar em outras línguas (Atos2:4).

O autor considera que os dois primeiros sinais foram exclusivos daquele momento, com o que nós concordamos e não havia qualquer manto.

O autor considera que a manifestação foi o ponto de partida da igreja em suas atividades. Gosto de associar o derramamento do Espírito Santo como o ornamento da igreja ou da noiva se preferirem.


II – A NATUREZA DAS LÍNGUAS.

 2.1 A fonte.

A fonte é indiscutivelmente o Espírito de Deus que capacitou os apóstolos como canal de comunicação entre os  visitantes e que em “outras línguas” puderam ser compreendidos, nas suas próprias línguas.

Para os judeus, eles estavam embriagados. (At. 2:13)

2.2 A glossolalia.

Aqui temos um grande problema na questão da aceitação por parte  daqueles que negam o batismo com o Espírito Santo em nossos dias, mas por conta de muitos dos que fazem julgamentos com base naquilo que veem a partir dos neopentecostais.

Já li críticas onde o termo “glossolalia” é usado de forma pejorativa
Para desqualificar o dom de línguas.

As línguas faladas pelo dom devem ser restritas aos idiomas conhecidos entre as nações? Se tivéssemos que discutir essa questão de forma acadêmica, nenhuma das partes chegariam à conclusões.

Quando Paulo diz: “Que haja intérprete...” (ICo.14:27) estaria ele se referindo a qualquer idioma pátrio ou língua estranha, da pátria celestial?

Variedades de línguas e interpretação constam da relação dos dons espirituais.  (ICo.12:10).

Fui batizado com o Espírito Santo em agosto de 1966 sem “empurrãozinho" e ao longo da vida, experimentei o falar em línguas o que é uma bênção.


2.3 Sua continuação.

A manifestação do poder de Deus continuou após o dia de pentecostes, na casa de Cornélio, citado pelo autor e registrado em Atos 10 e em Éfeso Atos 19:6 como prova de que pentecostes, não era apenas um sinal, mas o início dos sinais.

Cessou? O homem cessou, mas Deus continua a operar por sua graça e bondade. Trocaram as reuniões de ensino e oração por shows, portanto a culpa não é de Deus.

Não temos contas a dar a quem não crê e muito menos aos que fazem mau uso dos dons o que tem causado muito estrago na lavoura.



III – SIGNIFICADO E PROPÓSITO.

3.1 O batismo no Espírito Santo não é sinônimo de salvação.

Sempre houve casos entre nós, de pessoas serem batizadas com o Espírito Santo, no ato da decisão por Cristo e alguns atribuem isto a uma obra perfeita e sinal de salvação.

O batismo com o Espírito Santo, não tem qualquer relação com a salvação e muito menos com a santificação, pois o dom é dado mediante o quebrantamento de coração e a vontade de Deus.


3.2 Definição e propósitos.
                                                                                             
Há seguimentos evangélicos que desconhecem a importância do Batismo com o Espírito Santo.

Costumo comparar ao uso das boas ferramentas na lavoura.

Pregar o evangelho  com poder e sem poder. Ambos terão resultados, todavia com poder, com as ferramentas tanto a semeadura como a colheita terá maiores resultados.

O que era o evangelismo no Brasil antes e depois da chegada do movimento pentecostal.

(ICo,2:4) “(...) a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder...”.



IV – OS DONS ESPIRITUAIS.

4.1 Os dons espirituais.
A riqueza dos dons concedidos pelo Espírito de Deus é muito grande e vai do aperfeiçoamento da capacidade humana para fazer o melhor,


(Ex.31:1-4) “Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,  E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o labor...”.

(At.9:39) “(...) E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas..  Este é um dom esquecido.

Até os nove dons espirituais que transforma os momentos de culto em culto festivo de adoração a Deus e refiro-me a alegria produzida pela manifestação de Deus em nossas reuniões, claro que somente quando deixamos que ele opere.

Os dons como descritos na carta de Paulo aos Coríntios, 12:1-4 funcionam para riqueza da comunicação do evangelho e como a vara do pastor, mas sem desprezar os conselhos bíblicos que proporcionam o crescimento espiritual sadio.

Línguas, interpretação e profecias; palavra da sabedoria, palavra da ciência, fé, curas, operação de maravilhas e o dom de discernir os espíritos.

Percebam que a igreja não pode desprezar o batismo com o Espírito Santo, pois esses dons são decorrentes desse batismo.

Não há cessacionismo; o que há é falta de quebrantamento de coração para desejar e receber.

4.2 Os dons são dados aos crentes individualmente.

São dados para o que for útil ((ICo.12:7).
Não funcionam para simples promoção do crente em cargos na igreja.
Não funcionam para mostrar que o vaso que recebeu é filho predileto do Senhor.
Não funciona para mostrar que se fica mais crente.
Não funciona para mostrar que se é santificado.

Funciona exatamente para elevar o crente a categoria de “servo”, como aquele que “desce”  (Fl.2:1-9) para “lavar os pés” dos que hão de herdar a vida eterna.

COM RELAÇÃO AO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.
- Ninguém precisa falar de maneira rápida até dobrar a língua.
- Não precisa de empurrãozinho de ninguém que manda o “candidato” falar em línguas como se fossem produzidas pela vontade humana.
- Quem recebe, não fica nos cultos seguintes olhando a decoração do templo.
- Há sim, uma mudança de atitude para melhor servir.

Observe-se que há muitos pregadores “batizadores” que quando vão embora, tudo volta a situação anterior, ou seja, ninguém permaneceu avivado como mostrado no culto.

É preciso ser batizado com o Espírito Santo para servir no diaconato ou ministério? Se a igreja é pentecostal, não faz sentido eleger diáconos que não sejam batizados com o Espírito Santo e pior ainda para o presbitério; seria romper com o que aprendemos no livro de “Atos dos Apóstolos”.

O que escrevo acima não tem caráter impositivo, pois um dos maiores problemas que leva ao desprezo dessa busca é que há muitos irmãos sem serem batizados com o Espírito Santo que trabalham com muito mais dedicação do que outros que dizem ter recebido o batismo.


Que haja mudanças.

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