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terça-feira, 3 de maio de 2016

A LEI, A CARNE E O ESPÍRITO, EBD LÇ 8 PARA 08/05/16 (subsídio)

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 6  PARA O DIA 08/05/2016.
“A LEI, A GRAÇA E O ESPÍRITO”
PONTOS A ESTUDAR:
I – A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO.
II – ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA.
III – O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO.

Cristo, na sua morte nos tirou de sob o peso da lei e sem Cristo, o tribunal de Deus será inclemente quando julgar os homens por suas más obras.



I – A LEI, ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO.

1.1       A metáfora do casamento.

O autor faz referência a metáfora do casamento que mostra o cessar das obrigações legais mediante a morte de qualquer dos  cônjuges.

Por analogia se estávamos compromissados com Deus pela lei, este compromisso, sob o aspecto legal deixa de ter domínio sobre nós, pois, morremos em Cristo e com Cristo na sua morte para ressurgir como nova criatura, agora, compromissados novamente com Deus, não mais pela força da lei, mas pela dispensação da graça.

Cl. 2:20 é o texto mais apropriado para explicar a exclusão do vínculo legal.


1.2       A metáfora da mulher viúva.

A metáfora da mulher viúva é segundo o autor, a conclusão da defesa de Paulo para o evangelho sem a lei. Somos todos “viúvas” em relação a lei e a viúva que busca cumprir o sábado a pretexto de ser uma exigência que perdura até os nossos dias, tornou-se infiel a Cristo e  recomendo a leitura de Jo.5:17, 2Ts. 3:8.  Lc.13:14, 14:3.

1.3 Mortos para a lei.

O verso 1:6 do texto de leitura em classe: “...agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos presos...” é esclarecedor em si mesmo.  Novamente apelamos para o conhecimento da nossa relação com e em Cristo. Morremos para o mundo de pecado, para a velha natureza e para a lei que não podia  salvar, assim como os sacrifícios por ela instituídos.


II –  ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA.

2.1 De volta ao paraíso.

A maioria dos alunos das EBDs nunca frequentaram escola teológica,  esta lição corre o Brasil de norte a sul, consequentemente, certos conceitos teológicos  ficam estranhos ao entendimento da maioria do nosso povo.

A solidariedade é o princípio pelo qual todos respondem como uma só pessoa por todos os atos praticados por qualquer deles e no caso em questão, o cabeça da raça humana, Adão, pecou e nós pecamos por solidariedade a ele. O Salmo 51:4  é o texto que mostra essa solidariedade.

A raça humana ficou vinculada a Adão pela natureza da criação assim, todos pecaram em Adão.

O título deste ponto: “De volta ao paraíso” deve ter sido usado pelo autor para mostrar que revendo a história de frente para trás, chegamos no paraíso, chegamos em Adão.


2.2 Lembranças do Sinai.

Todos tem liberdade de estabelecer conceitos, principalmente os rabinos judeus, todavia associar o Eden ao Sinai, por lembranças ou qualquer similaridade, tem um distância abissal.  A Lei foi um instrumento muito específico concedido por Deus para regular ou regulamentar a vida do seu povo como,  estabelecer regras, limites e no caso do Eden, a lei moral devia estar no coração de Adão e suas regras eram poucas; “De toda árvore do jardim comerás livremente,  mas da árvore da ciência do bem e do mal, não comerás...”. Gn. 2:17.


2.3 A lei dada a Adão.

Não se pode negar que o texto da carta aos Romanos 7:10-14 é bastante complexo,
Todavia  consideremos que Paulo não nega a origem adâmica, apenas quer mostrar aos seus compatriotas que a lei que era justa e boa, tornou-se um instrumento para a morte por dar conhecimento do pecado e a sentença não deveria ser considerada boa.

Possivelmente quando Paulo aborda a questão da lei quer mostrar que a graça de Cristo chegou bem a tempo para livra-lo daquilo que serviu para a morte.

Novamente desperto a lembrança que a lei dada no Sinai, não retroagiu para condenar Adão, mas a desobediência por  apenas um código ou ordem.

                     
III –  O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO.

3.1 A santidade da lei.

A lei não faz o bandido, não viola os direitos de outrem e não contribui para a anarquia incluindo-se aqui, um dos crimes mais hediondos do nosso tempo que é a corrupção.

Não há pastor ignorante que não saiba que dinheiro dado por político para as igrejas, a qualquer pretexto, não é dinheiro do seu salário, portanto, é dinheiro de corrupção.

Resumindo; o autor esclarece a santidade da lei e que o apóstolo Paulo não a desqualificava como nós também não a desqualificamos; apenas colocamos as coisas no seu devido lugar. A graça dispensa o monitoramento legal.


3.2 A malignidade da carne.

O texto de Rm 7:22-25  traz novamente a manifesta inquietação do apóstolo ao avaliar sua condição humana ao olhar-se nos espelhos da lei e da graça.

Chega a irritar quando lemos nas redes sociais e por conta delas, passamos a conhecer melhor os crentes de modo geral, como as pessoas aplicam o termo “pecado” para tudo o que fazem e que deixa a sensação de agravo ao Espírito da graça.

Pecado é pecado na essência e tudo quanto o homem faz de prejudicial na sua relação com Deus ou os homens, não pode ser simploriamente tratado como pecado, mas como o efeito dele, dentro do homem.

Fomos libertos, mas o pecado está sempre diante de nós e como em nós não habita bem algum, carece de vigilância dobrada.

Se o homem não peca por adultério e se orgulha disso, pode estar pecando por achar que não peca e por omissão que é onde nós os crentes mais erramos.

Rm. 7:18 – “(...) em mim, não habita bem algum...”.

3.3 A velha natureza.

Este último ponto é muito curto e o autor mostra como a velha natureza estabelece guerra constante na nossa vida.

Rm 7:18 – “ (...) mas não consigo realizar o bem, porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero.”.

Alguém pode achar que Paulo era um homem espiritualmente híbrido por conta disso?
Carregava uma dupla personalidade?

Todos sabemos que não e oxalá, os púlpitos fossem tão sinceros quanto Paulo foi em todo o seu ministério.


Paulo, exemplo de verdadeiro apóstolo, o 13º de Cristo, como um abortivo, como um nascido fora de tempo ICo. 15:8.

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