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sábado, 30 de abril de 2016

A MARAVILHOSA GRAÇA - Lç. 5 EBD 01/05/16

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO  PARA O DIA 01/05/2016.
‘A MARAVILHOSA GRAÇA”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.
II – A VITÓRIA DA GRAÇA.
III – O FRUTO DA GRAÇA.

A graça está disponibilizada a todos os homens que devem procura-la como quem procura um grande tesouro.


Não precisamos arranjar inimigos que contestem as santas doutrinas confiadas por Deus a Paulo; eles estão por toda parte.
  
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.

1.1       Antinomismo

Penso que seja a segunda vez nestas lições que encontramos a palavra “diatribe” e como o seu significado caminha sobre diversas aplicações, prefiro usar o termo como um discurso inflamado, duro, sobre determinada matéria e no caso, contra o(s) “antinomismo(s)”.

Antinomismo – literalmente o que ou quem é contra a lei. Há muitos que se esforçam para passar o cheque em branco, dizendo: Não há lei ou regras; vivemos sob a graça.

Há muitos ensinadores e crentes que querem viver dessa forma; sem lei e sem regras e não é isso que a graça propõe.


1.2       Paulo não aceita e não confirma o antinomismo.

O papel ou função da graça, pelo contrário,  nos faz observadores e cumpridores da lei e refiro-me ao conjunto de normas estatuídas ao povo de Israel por Moises, que impõe limites a todos os crentes a que chamamos: “leis morais”

“Norma Agendi”  = Agir sob normas ou regras.

“Facultas agendi”  = A faculdade de agir, sempre sob a ótica da obediência a Deus pelo conhecimento da sua palavra que começa no Gênesis; até dispensa o comando de lideranças, obedecemos por amor.

Quanto maior a graça, maior é a obediência pelo amor a Deus.

Vejam que em momento algum falamos das leis que regulavam a vida religiosa de Israel; isto é outra questão.


1.3 Legalismo.

O legalismo tem um sentido muito mais profundo do que se possa imaginar e o autor informa que 613 preceitos foram estatuídos pelos líderes religiosos de Israel por entenderem a necessidade de obedecer rigorosamente a Lei Mosaica.

Como consequência, há muitos que aceitam o evangelho pela graça e logo se submetem ao peso da lei, afirmando que sem ela, não há salvação.

Paulo chamou os Gálatas de “insensatos”  por conta disso. Gl.3.


II –  A VITÓRIA DA GRAÇA.

2.1 A graça destrói o domínio do pecado.

A Nestes dias o povo está tomando a vacina contra o “influenza h1 n1” ou a vacina da gripe. Com ela o organismo cria anticorpos capazes de defendê-lo das agressões virais.

A graça funciona como um anticorpo, protegendo o homem interior contra as agressões do “vírus do mal”, o pecado sob todas as formas que afasta o homem da sua relação com Deus.

Para que a proteção aconteça, é preciso encher-se da graça que acontece pelo conhecimento da Palavra do Senhor. Quanto maior a obediência pelo conhecimento maior a proteção.


2.2 A graça destrói o reinado da morte.

O pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e hoje se fortalece pelo apego ao dinheiro e ao conforto.

Muitos estão naufragando na fé pela ambição da riqueza fácil. Púlpitos perdem virtude.

Com relação à morte, a graça bloqueou a ação degenerativa do pecado sob o homem tanto interior quanto exterior. Envelhecemos, claro, decorrência do pecado original,  mas teremos um corpo semelhante ao de Cristo pela sua morte e pela graça dispensada aos homens, na ressurreição.

2.3 A graça e os efeitos do pecado.

Morte não significa aniquilação, no plano físico tampouco  no plano espiritual, mas, separação. Morte quer dizer separação.

A morte tem caráter temporário. Fisicamente somos afastados da família e dos amigos e espiritualmente, somos afastados de Deus.

Estávamos mortos (espiritualmente) em ofensas e pecados; Cristo nos vivificou, nos deu vida pela sua graça. Tg. 1:15, Rm 8:2, Ef.2:1.

Por que Paulo afirmou que havia morrido após ter conhecimento da lei? Concepção filosófica e pessoal do apóstolo. Ele já sabia pelo conhecimento que recebera de Deus pelo Espírito Santo que o grave efeito do pecado sobre o homem, fora a separação ou morte.

ANTES DA LEI – Rm 2:12  Todos os que sem lei pecaram, sem lei perecerão.

COM A LEI – Vindo o mandamento, reviveu o pecado e eu morri. Rm. 7:9. A lei deu conhecimento da real situação do homem, porém, impotente para salvar.

                     
III –  OS FRUTOS DA GRAÇA.

3.1 A graça liberta.

O texto de Rm. 6:22 que nos admoesta a ter frutos para a vida eterna, soa como canção aos ouvidos do homem sincero.

Não questionamos o tipo do pecado, todavia tudo o que prende o homem a uma relação imprópria com os pecadores (há pecadores remidos e não remidos) não remidos, uma relação de caráter social como queiram chamar, relativiza a graça do Senhor e as consequências não são boas.

A graça liberta e quando a graça liberta, liberta de todos os vícios, qualquer coisa que entrando no coração do homem, o contamine, os adultérios, as mentiras a incapacidade de manter-se moralmente firme diante de Deus.

Os vícios mundanos já invadiram muitas igrejas.

3.2 Exigências da graça.

Indiscutivelmente, a graça exige fidelidade absoluta à Cristo e sua palavra.

É recomendável que o texto do autor neste ponto seja lido sem pressa pelos alunos e deve ser-lhes mostrado que não há evangelho sem cruz.

É preciso tomar cuidado, para não nominar costumes sociais e atribuir-lhes peso maior ou menor com relação ao pecado.

3.3 A graça santifica.

Duas palavras têm neste texto que nos levam a uma reflexão por serem resultantes da graça salvadora.

JUSTIFICAÇÃO – Sem colocar em questões profundamente teológicas, justificação é a condição outorgada pela graça;  tornamo-nos justos e essa condição nos reaproximou de Deus.

SANTIFICAÇÃO – Vida separada do pecado, afastados do ritmo mundano para agradar a Deus em quaisquer circunstâncias.

O autor dá conhecimento que a santificação se dá em dois estágios:

No primeiro estágio, segundo o autor, isto acontece na tomada de decisão quando o confessamos como Salvador. Muitos não gostam da expressão, “quando aceitamos a Cristo” que equivale a dizer; quando abrimos o nosso coração para o Senhor e sua palavra.

No segundo estágio, o que o autor chama pela teologia de “santificação posicional”, deve estar se referindo a nossa posição diante da sociedade, como somos vistos por Deus e pelos homens.  Hb. 12:1.






terça-feira, 19 de abril de 2016

OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO, EBD LÇ. 4 24/04/16.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO  PARA O DIA 17/04/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A BÊNÇÃO DA GRAÇA JUSTIFICADORA.
II – AS BÊNÇÃOS DO AMOR TRINITÁRIO.
III – AS BÊNÇÃOS DA NOVA CRIAÇÃO.

 O NOVO NASCIMENTO ENCERRA UM CICLO DE VIDA SOB O PECADO.



I – A BÊNÇÃO DA GRAÇA JUSTIFICADORA.


1.1       A bênção da paz com Deus.

 Vamos buscar a razoabilidade desta paz a que Paulo se refere, considerando inicialmente que éramos inimigos de Deus por conta do pecado. Rm. 5:10

1 – Estávamos separados de Deus e sem paz. Ef. 2:12.

2 – As nossas iniquidades faziam separação entre  nós e Deus,  Is. 59-2.

Fomos reconciliados. -  Rm. 5:10
Fomos declarados filhos de Deus – IJo. 3:2.
Fomos agraciados com o milagre do novo nascimento.   Ef. 2:15.
Tornamo-nos herdeiros da maior herança que alguém possa desejar. Rm 8:17  
A lista é grande.


1.2       A bênção de esperar em Deus.

Este tópico abordado pelo autor que certamente poderia expandir o pensamento para outras direções, caso houvesse espaço suficiente, nos permite pensar e resumir o que significa esperar e não esperar quando depender do ponto de referência:

1 – Esperar em Deus conforme o propósito da lição é suportar com paciência e resignação o que representar sofrimento, sabendo para qual eternidade nos destinou pela esperança da nossa salvação. Cristo em nós, esperança da glória. Cl.1:27.

2 – Esperar em Deus não significa abandonar todas as possibilidades que por ele nos foi entregue no tocante a vida comum, suas conquistas e defesa da justiça.

  
1.3 A bênção de sofrer por Jesus.

Na linguagem de muitos significa pagar o preço.
A bem da verdade, não sei se pagamos algum preço quando o maior preço foi pago pelo Senhor, por nossas vidas.   ICo 6:20.

Cada período da história tem características próprias do seu tempo e governos. No tempo atual, grande parte dos nossos sofrimentos são os sofrimentos de todos independente da fé.

Penso que é possível separar perseguição e tribulação.

A perseguição tem caráter odioso causa tribulação e geralmente leva a morte.

A tribulação não tem como causa necessária, a perseguição, mas o desprezo, o que chamam de “bullying” e a perseguição velada em local de trabalho, aliás, comum em sistema competitivo como o nosso.

O que nos leva a sofrer por Jesus:
Lutamos por uma vida honesta.
Lutamos para não causar danos a quem quer que seja.
Lutamos para manter nossas vidas e famílias segundo os padrões bíblicos.
Plena obediência à palavra do Senhor.

Dispenso comentar o que um cristão decente e sincero pode passar dentro de algumas igrejas quando há visível prática de injustiças.

De qualquer maneira, suportar tudo por amor a Jesus é o maior ganho.


II –  AS BÊNÇÃOS DO AMOR TRINITÁRIO.
É reconhecidamente o amor dispensado pelo Pai, pelo filho e pelo Espírito Santo.

2.1 O amor que o pai outorga.

A visão que Paulo tem acerca de Deus é muito diferente da visão que o judaísmo tem acerca do mesmo Deus.

A visão judaica acerca de Deus ficou parada no Sinai.

Deus não evoluiu no percurso do Sinai ao Calvário, mas, fez evoluir seu plano de salvar as vidas por tê-las amado. Jo. 3:16.

Quem nos separará do amor de Cristo? Rm. 8:35.


2.2 O amor que o Espírito distribui.

 e abençoar o homem de coração aberto. A dádiva do Espírito Santo, que além de consolar e interceder por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8:26), ainda reveste de poder os crentes desejosos de servi-lo de maneira eficaz.

Rm 5:5 “O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.

Significa dizer que além de nos amar, Deus ainda facilitou o nosso caminho para receber e dar este amor, razão pela qual, o crente sincero não é raivoso nem vingativo.


2.3 O amor que o Filho realiza.

Não daria para colocar o filho em uma escala menor de poder ou de demonstração de afeto e amor. O que o mundo não conheceu de Deus, ele nos revelou em sua própria vida.

Jo.13:1 declara a forma intensa do amor de Cristo por nossas vidas.  
Jo.14:11 O Senhor queria mostrar aos discípulos que ele não era uma pessoa comum e isto podia ser visto pelas obras.

Deus amou o mundo de tal maneira? O filho igualmente nos amou e se entregou por nós.
Jo. 3:16 e Ef. 5:2.

                     
III –  AS BÊNÇÃOS DA NOVA CRIAÇÃO.

3.1 O homem em Adão. 

O texto do autor indica que há  algum grau de complexidade quando afirma que “existem várias interpretações a respeito de Rm 5:12-14 quando o apóstolo declara que pelo pecado de um homem, a morte veio a todos.

As dificuldades deixam de existir quando percebemos que não foi um ato viral. termo usado com frequência nas redes sociais para mostrar que algo saiu do controle, mas Adão pelo seu ato inconsequente, deu conhecimento de uma nova vida a que chamamos; vida de pecado, muito mais “próxima” de uma questão genética que filosófica.

“Como se” o código genético trouxesse as características da natureza do pecado original; consideremos Salmos 51:5 “Eis que em iniquidade eu fui formado e em pecado me concebeu a minha mãe”.

Uma nova possibilidade se abriu para o homem em Adão e todos assumiram o risco para viver sob o pecado e pelo pecado a morte.

Não podemos ignorar que o apóstolo Paulo declara textualmente que pela ofensa de um “morreram muitos”. Morte aqui, não significa aniquilação da espécie, mas separação entre o homem e Deus. Rm 5:15.



3.2 O homem em Cristo.

A algo que está sendo ignorado em nossas igrejas pela falta de ensino  e dispensa comentários sobre o desprezo dado pelas igrejas chamadas “neopentecostais” a um assunto que diz tanto sobre a nossa salvação como a nossa reconciliação com Deus e mais importante ainda, o novo nascimento traz à vida os verdadeiros filhos de Deus, não segundo a carne, mas segundo o espírito. IJo 3:2.

Diz o texto citado (IJo.3:2) que ainda nem está manifestado o que havemos de ser, mas quando ele JESUS, se manifestar seremos semelhantes a ele.

Paulo escreve a igreja de Coríntios que o corpo é semeado em ignomínia, em fraqueza e ressuscitará em glória e em força.  ICo 15:43.





quarta-feira, 13 de abril de 2016

GLOSSOLÁLIA EXPLICA O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

GLOSSOLÁLIA EXPLICA O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

Nunca fui muito apreciador do termo “glossolália”  que conheci há 60 anos em uma literatura escrita por um teólogo Batista com a clara intenção de desqualificar esta grande obra. Tão grave e ofensivo ao Espírito do Senhor era que fiz picadinho e dei descarga. 

Nunca apreciei pelo fato de dar margem a que tentem explicar tecnicamente ou até mesmo teologicamente algo que foi derramado sobre os apóstolos por promessa de Deus e nem de “milagre” podemos chamar.

Pedro  declara que o acontecimento, fora predito pelo profeta Joel (Jl.2:28-sgts)  e teve ali o seu cumprimento.

Quando Rebeca (figura da igreja) respondeu a Eliezer (figura do Espírito Santo) que iria com ele ao encontro de Isaque (figura de Jesus), Eliezer tirou dos camelos todos os presentes que levara para dar a Rebeca, roupas e joias representando enfeites que a dignificariam ainda mais. Gn. 24:53.

O nosso Isaque, Jesus, deixou para sua igreja, ornamentos que a tornaram ainda mais digna e forte, diante dos homens, tendo feito duas promessas; a vinda do Consolador e o “Revestimento de Poder”,  João 14:16 e Atos 1:5-8.

E começaram a falar em “outras línguas” conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Alguns diziam; “estão cheios de mosto” o que nos leva a crer que além das línguas conhecidas e nativas entendidas pelos visitantes, havia outras que não se entendiam.

O que os crentes sabiam sobre o assunto? Nada. Tinham a experiência, mas não sabiam explica-la. Deus não é Deus de confusão.

Paulo vendo o “caos” instalado na igreja de Coríntios  trouxe luz ao assunto de maneira clara e mais extensa ainda, pois, explicou que ao lado do “dom de línguas”, temos o dom de interpreta-la e não havendo intérprete, eles deveriam falar consigo e com Deus; não precisavam fazer barulho para toda igreja ouvir. ICo 14:5.

Penso que o texto mais contundente da carta apostólica está no verso 2 do capitulo 14: 

“Porque  o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque  ninguém o entende e em espírito fala de mistérios”.  Palavra chave do texto: “Não fala aos homens...”

Quando recebi o batismo com o Espírito Santo, não estava em meio a gritarias desvairadas. Era “coralista” e nesse momento, 25/08/1966, louvava a Deus como componente do coro da igreja de Vila Carolina que cooperava com a igreja co-irmã em Caieiras/SP;  quando na metade do hino, veio sobre mim, como uma bola de fogo e falei em línguas pela primeira vez.

 A experiência foi tão maravilhosa que chorei como uma criança, semelhante ao choro da noite em que recebi oração por ter recebido Cristo como Senhor em meu coração.

Depois disso, tive uma experiência de 30 dias quando, diariamente uma voz que eu conhecia dizia na minha mente: “Você não foi batizado com o Espírito Santo...” e eu procurava os amigos que estavam pertos e perguntava-lhes  se tinham ouvido eu falar em línguas; confirmavam que sim e logo a luta voltava até que fui renovado e nunca mais deixei de falar em outras línguas; experimentei a variedade de línguas, mas, sempre agi de forma comedida como Paulo ensinou a igreja.

Com o crescimento das igrejas O Brasil para Cristo e Deus é amor (início anos 80),  surgiram os desdobramentos e logo comecei a perceber mudanças no meio do nosso povo. Começaram a aparecer os “ensinadores” que ensinavam como fazer para receber, esses, davam preferências às reuniões de senhoras e os “pregadores itinerantes” que armavam uma tenda de mágicos nos púlpitos por onde passavam. Era lamentável e isso crescia de maneira comprometedora.

O que acontece nos nossos dias, principalmente entre os neopentecostais e católicos carismáticos, nada têm a ver com o batismo com o Espírito Santo.

A verdadeira igreja do Senhor segue triunfante tendo que conviver com o joio até que o Senhor venha e os separe.

Genivaldo
13/04/2016.











domingo, 10 de abril de 2016

JUSTIFICAÇÃO, SOMENTE PELA FÉ EM JESUS CRISTO - LÇ 3 EBD 17/04/16.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 3 PARA O DIA 17/04/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA.
II – A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA.
III – A USTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA.

SE ALGUEM FALAR, FALE SEGUNDO AS PALAVRAS DE DEUS. IPd.4:11.





I – A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA.

1.1       Um culpado que é inocentado.

O autor cita judeus e gentios em posições paralelas no tocante a culpa; um por não ter guardado a lei e outro por não ter conhecido o Senhor.

Penso que todos sabem que a sentença divina que colocou o homem sob o domínio da natureza pecaminosa, foi muito antes, portanto, é bom deixar claro lembrando o que está escrito:  “TODOS PECARAM”  Rm. 3:23.

Israel sob a lei foi a proposta de Deus aos homens como nação sacerdotal para ensinar as nações. Antes da lei, o Messias prometido em Gênesis como a semente da mulher e com Moises, a revelação do grande profeta. Gn. 3:15 e Dt. 18:15.

Em Cristo, a inocência. Na sua morte, rasgou a cédula que era contra nós nas suas ordenanças. Cl. 2:14 e de ambos os povos, fez um. Ef. 2:14.

1.2       Um prisioneiro que é libertado.

Essa informação tem um grande peso na doutrina da eleição. Todos precisam conhecer a salvação em Cristo e todos precisam receber o Senhor pela sua Palavra mediante a fé no seu nome, daí que não é abuso dizer: Eu aceito Jesus como meu salvador pessoal. Essa
declaração soa como uma declaração de amor por Cristo. Não estou falando de eleição sob a ótica da presciência de Deus.

Mesmo sob a ótica da presciência, precisamos pregar vigorosamente como Filipe em Samaria. Atos 8:5.

No homem, não somente a recusa 2Ts. 2:10.  Há a possibilidade da queda e para isto, o autor da carta aos Hebreus tomou como exemplo a queda de Israel pelo endurecimento de coração alertando-nos quanto a isto. Hb. 3:8-15.

Sem a Pregação da fé não há libertação.

1.3 Um inocente que é culpado.

Jesus é o inocente que assumiu a culpa para resgatar o homem e promover a libertação.

Ele assumiu a nossa culpa sem ter pecado. Deus o fez pecado por nós  IICo 2:5 e Isaias 53:10.

II –  A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA.

2.1 A justificação se opõe a salvação meritória.

Jesus disse a um jovem rico: “Vai, vende tudo o que tem e terás um tesouro nos céus”.
Mt. 29:21. Essa proposta parece ser meritória?

Não. Jesus conhecia o coração do jovem e sabia que tesouro ele escondia. O jovem não faria essa troca justa.

E mais esta?

Havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana, piedoso e temente a Deus com toda sua família. Atos 10:1-6.

Também não, todavia mostra o interesse de Deus pela vida de pessoas com uma vida limpa e justa tanto que não há na Bíblia relato semelhante nem doutrina.

Tudo o que for visto dentro do plano da soberania de Deus pela sua presciência, nos leva a aceitar o argumento de que Deus tem os eleitos com salvação garantida.


2.2 A justificação se opõe ao orgulho nacionalista.

 Há crentes que tem Deus como propriedade exclusiva.

Nem vou fazer referência ao povo judeu por sabermos que promessa deu garantias de vida e sobrevivência ao povo judeu e quais os planos para o futuro. Basta sabermos que eles sem nós não serão aperfeiçoados. Hb 11:40.

Algo que considero surpreendente foram os fatos de Deus usar reis gentios para cumprir o seu propósito:
2Cr. 35:20-22 O rei do Egito sobe contra Carquemis sob ordem de Deus.
IRs. 19:15 Deus ordena Elias “ungir”Azael rei sobre a Siria.
Deus está acima de qualquer bandeira. Deus está acima de todas as coisas. Ele é Deus.

                     
III –  A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA.

3.1 Abraão, circuncisão e justificação. 

Neste ponto o autor chama a atenção para desqualificar os que acham que Abraão foi justificado pelas obras, pela circuncisão e outras tradições.

Nem na antiga aliança, antes ou sob  a lei, haja alguém que tenha sido justificado pelas obras.

Em todo o tempo, mesmo sem os escritos sagrados havia homens que amavam e confiavam em Deus, sabendo da sua existência.

Deus chama a Noé para declarar o seu intento. Que relação Deus mantinha com Noé fora dos registros bíblicos? Não há como responder, mas sabíamos ser uma relação forte.

Deus chama Abrão e faz-lhe promessas. Abraão obedece sem discutir, a ordem do Senhor e em vários momentos Abraão deu mostras de confiar em Deus e a sua fé era a âncora dessa relação e as obras uma decorrência.

Jó, outro exemplo emblemático de fé perfeita em Deus.

Assim, guardemos a palavra final do autor: “Somos aceitos não pelo que fizemos, mas pelo que Cristo fez por nós.”.


3.2 Abraão, promessa e justificação.

Melhor dividir este ponto em duas partes para facilitar o entendimento:

Nesta primeira parte o autor cita Gn. 12 quando Deus faz a primeira chamada a Abraão, ele tinha 75 anos. Abraão foi circuncidado aos 94 anos, Gn 17:24.

19 anos foi o tempo entre a chamada e a circuncisão, assim  Paulo estava certo em sua argumentação.
Rm, 4:8 Bem aventurado o homem a quem o Senhor não imputado o pecado.

Fechamos esta primeira parte afirmando que Abraão não foi justificado pelas obras nem pelos valores morais e espirituais da circuncisão que era um sinal da sua relação com Deus, mas pela fé.

Na segunda parte, o autor lembra as crenças judaicas para concluir com o pensamento de Paulo que Abraão foi justificado pela fé que se fosse pela lei, a falta de cumprimento da mesma em sua totalidade teria invalidado o concerto. Rm 4:13-14.
Os exemplos acima visam mostrar que tanto na Antiga Aliança como na Nova Aliança ninguém é justificado pelas obras, senão pela fé nas promessas que incluíam o calvário de Cristo.

3.3 Abraão, ressureição e justificação.

Este último tópico, traz uma importante revelação, pois o evangelho da prosperidade quanto o movimento da “confissão positiva”, tomam textos isolados do A.T. para aplicar a vida dos homens em nossos dias de maneira propositadamente equivocada.

Todos os milagres, desde Abraão até os dias de Eliseu, aconteceram para experiência nossa, para reconhecermos que o Deus que fez as promessas e realizou milagres, o faz ainda hoje, porém, não faz fora da sua palavra.

Nos nossos dias, Deus opera por exceção e nós não podemos transformar as exceções de Deus em regras.

Todas as coisas acontecem na medida da nossa fé. Pena que muitos de nós não queremos pagar o preço ou de fato, não aguentaríamos pagar o duro preço para alcançar preciosas metas.

Assim, somos justificados pela fé no nome precioso de Jesus e a garantia da nossa salvação pela sua morte e ressurreição.






terça-feira, 5 de abril de 2016

A NECESSIDADE UNIVERSAL DE SALVAÇÃO EM CRISTO EBD.LÇ.2 10/04.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 02 PARA O DIA 10/04/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DOS GENTIOS.
II – A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO DOS JUDEUS.
III – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE.


DEUS ESTENDEU A SUA MÃO PARA FAZER DO HOMEM UM ELEITO.            
TODOS PRECISAM E OS QUE BUSCAM ENCONTRAM A PORTA ABERTA. 




Na lição número 1, a ansiedade de postar foi tão grande que só depois me dei conta que o primeiro ponto estava totalmente desconectado e percebi que umas 60 pessoas já tinham passado para leitura. Peço desculpas.


I – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DOS GENTIOS.

1.1       A rejeição.

Não há fronteiras e os homens descambam nas práticas de atos vergonhosos que afrontam a santidade de Deus.

Os homens se afastaram de Deus e buscaram as suas divindades. As práticas decorrentes, são conhecidas; imoralidade pela prática de atos ilícitos registrados em Rm. 1:18:32.

É impressionante, o que os homens inventam para buscar prazer nas suas maluquices; zoofilia, sexo grupal, perversão sexual de todas as ordens e buscam apoio do governo para promover a perversão em nossas crianças ainda com pouca idade. Somos intolerantes ao combater.

O desvio de conduta e alvo tem atingido muitos crentes que valorizam  pregadores e cantores além da medida e a culpa é de muitos pastores que pagam para ter “famosos” em seus cultos.  Se você pretender ensinar a boa palavra do Senhor, que não seja no dia de um show gospel contratado por uma igreja próxima a sua.

Pura rejeição a Deus e o preço será cobrado.


1.2       A revelação.

Alguns podem pensar que se o mundo fosse inteiramente voltado para Deus, não poderíamos ser felizes?  Tudo pareceria um permanente altar de sacrifícios? Poderíamos sim, viver cantando, rindo, convivendo em harmonia com todos e teremos isto no milênio como prova e após o milênio.

A RECUSA - O homem vira as costas por pura desobediência e amor ao prazer carnal. Em todo o tempo, o ser humano busca maneiras de realizar suas fantasias, com crianças, com animais e nos adultérios causa de muitos abortos por conta de gravidez indesejada.

A REVELAÇÃO  - É impressionante a luta de Deus para trazer o seu povo à razão e nada.  Jr. 26:1-3 entre centenas de outros textos, sendo esta a situação do mundo de forma geral:

1 – Está no maligno por conta das suas obras. IJo 5:19.

2 -  Está em trevas Jo. 3:19, 12:46,  IJo.2:9 e tantos outros textos declaram essa situação.
3  -  O homem é e tem sido o único responsável por esse estado de coisas e o Diabo,  o seu agente viral.

A VINDA DE JESUS – Foi e tem sido uma pausa nas ações diretas de Deus com os homens, pois, não fosse a vinda do Senhor para promover a remissão,  Deus certamente já teria destruído a humanidade como no diluvio. (Eu disse, como, no dilúvio).


1.3 A punição.


Um ponto importante no capítulo primeiro desta carta é apresentado pelo autor e está no verso 24 “Pelo que Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia para desonrarem seus corpos entre si”.

Compreender esse texto e dar-lhe o sentido real da expressão apostólica evita que se torça a palavra do Senhor, dando-lhe sentido impróprio.

VAMOS A UM EXEMPLO:
A defesa de Estevão em Atos 7:40-45  referindo-se  aos israelitas que foram desobedientes enquanto Moises falava com Deus:
1 – Faze-nos deuses que vão adianta de nós.
2 – Fizeram o bezerro de ouro.
2           – Fizeram sacrifícios aos ídolos e se alegraram nas obras das suas mãos.
3           – Mas Deus se afastou deles.
4           – Deus os abandonou.
5           – Transportar-vos ei para Babilônia.

Afastar, abandonar e entregar.

Deus simplesmente soltou as amarras morais que  mantinha os homens próximos a si  e foram-se para praticar o que seus corações e pensamentos imaginaram. Não tinham regras.

II –  A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO DOS JUDEUS.

2.1 Os judeus em relação aos gentios.

Quando Paulo adverte os gentios o faz igualmente aos judeus mostrando que eles não são inexcusáveis no peso do mesmo julgamento como homens.

O plano de salvação é para todos os homens;  judeus e gentios.

A partir de Cristo, o judeu é tratado como judeu ainda que Deus não esqueceu das promessas feitas à Israel como nação e os socorrerá no seu tempo.

2.2 Os judeus em relação à Lei.

Particularmente confesso-me traído mesmo não sendo judeu de nascimento ao ver Jerusalém ser palco de “parada gay”.  É a terra do grande Rei. A lei foi esquecida mesmo que não reconheçam a Cristo como Messias.

O encontro de Jesus com o jovem rico interpelado por Jesus quanto à lei e o amor às riquezas é para todos, uma lição. Se a lei foi impotente para salvá-los, (Rm 8:3) pelo lado do homem judeu, não houve qualquer esforço, daí, a inutilidade dos mandamentos pela falta do compromisso do homem.

Lembrar que o autor da carta aos Hebreus deixa claro uma situação ao mostrar que os males ocorridos com Israel pela desobediência, nos sujeita como gentios pelos mesmos interesses carnais.

Hb. 4:11 “Procuremos pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

Hb. 4:1 “(...) Temamos, pois, que, porventura, deixa a promessa de entrar no seu repouso,   pareça que alguns de vós fique para trás”.

OS PASTORES precisam voltar à prática do ensino da palavra de Deus com mais vigor.
Há muitos desatentos.


2.3 Os judeus em relação à aliança.

Na pergunta de Paulo e sua resposta, podemos estender para todos nós, a honra de sermos escolhidos por Deus e nesse sentido, quero dar o meu parecer:

Todas as promessas de Deus inclusive as chamadas individuais, primeiramente para Israel e os judeus e depois, para os gentios e o homem em particular, repousam sob a aliança de Deus com o homem de fazê-lo agente da sua vontade.

A vantagem repousava na honra de ser instrumento da ação de Deus para exemplo dos povos.

Assim, todos nós temos a vantagem de sermos crentes em Jesus e instrumentos da ação do Espírito Santo para exemplo de todos os homens.

Como no A.T. Deus chamou de maneira especial, a quem ele quis para tarefas não comuns, Deus ainda hoje chama homens de maneira muito especial para tarefas incomuns.

Concluindo posso dizer que há pastores como eu, mas há pastores que não são pastores comuns pela natureza da chamada e pelo que devem fazer; isto não vem da vontade humana e sim, do Senhor.
Voltando ao ponto, Paulo mostrou a honra e alegria de ser judeu, de ser detendor ou guardião dos oráculos divinos, todavia, a infidelidade de muitos não aniquiliou a fidelidade de Deus. Deus continua fiel.

Deus sempre foi fiel aos compromissos com o homem; pudera que o homem agisse como o seu criador.
                                                                                  

                     
III –  A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE.

3.1 A universalidade e o jugo do pecado. 

A língua portuguesa é riquíssima e ao traduzir como: “Todos estão debaixo do pecado”, deixa claro e evidente que a natureza humana e seus caprichos estão sob o domínio do mal; em fazer a sua própria vontade e não há força moral humana suficiente para que pudessem se libertar por conta própria.

Há algo interessante nisso que precisa ser lembrado. Abraão, estando na mesma condição pecaminosa de todos os homens, se sobressaiu diante de Deus pela sua fé e discordância da vida pecaminosa de seus compatriotas.

Rm. 3:10 “Como está escrito: Não há um justo sequer”. Abraão creu e isto lhe foi imputado COMO justiça. Gl. 3:6.

O plano de Deus para salvação é para todos os homens Jo 3:16.  Primeiro a salvação para em seguida serem declarados eleitos segundo a graça de Deus pela revelação de Jesus Cristo.

Recusar o amor da verdade para se salvar é uma atitude própria do homem carnal e desinteressado das coisas de Deus. 2Ts. 2:10.  (Não receberam em algumas traduções não significa que não houve a proposta da entrega, portanto, não receberam é o mesmo que dizer que eles não abriram seus corações).
  

3.2 Valores e comportamentos.

Nem deveríamos nos assustar com o que vemos na sociedade, todavia, quanto tomamos conhecimento dos seus desvarios, nos assustamos e perguntamos; como pode?

Valores comportamentais totalmente invertidos em todas as áreas e aplaudidos, até mesmo dentro das nossas igrejas. Conhecemos pessoas que não servem nem para porteiro de igreja, sentados nos púlpitos.

É o fim.


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