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domingo, 29 de dezembro de 2013

O DÍZIMO E A SALVAÇÃO.


O DÍZIMO E A SALVAÇÃO.

Não entendo como podem dizer que o dízimo é um assunto polêmico somente porque maus ensinadores,  interesseiros e mercantilistas, resolveram associa-lo a diversas questões que servem como meio de pressão e medo para que ninguém se furte dessa contribuição.
Há livros, abordando o dízimo como tema e como não quero publicar um tratado sobre este tão importante assunto, procurarei  delinear sem gastar tantas folhas de papel e tinta com apontamentos históricos e teológicos,  para falar de um assunto que vem de dentro da bíblia e começado pelo próprio Deus.

ASPECTO INSTITUCIONAL DO DÍZIMO.
O dízimo sempre teve o caráter de “manutenção” da vida sacerdotal e a primeira informação bíblica que temos está narrada no Livro de Gênesis  (14:20), tempo em que Abrão junto com seus criados, fizeram guerra  contra os reis confederados que atacaram Sodoma e levaram seu sobrinho Ló entre os cativos. Abrão volta da guerra com seu sobrinho e um grande despojo; encontra-se com o rei de Sodoma e com Melquisedeque, sacerdote e rei de Salém.  Para o rei de Sodoma Abrão dá o que lhe fora tirado na guerra e para o rei de Salém, Melquisedeque, dá o dízimo de tudo. Essa dação foi tão significativa quanto a figura enigmática de Melquisedeque. O autor da carta aos Hebreus, que atribuo a Paulo com muita tranquilidade, considerou que seria importante revelar algo mais sobre Melquisedeque bem como à dadivosa entrega do dízimo, sem tecer comentários sobre essa contribuição para aprova-la ou reprova-la.

“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis e o abençoou; a quem também Abraão deu o dízimo de tudo e primeiramente é,  por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é, rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre...” Hb 7:1-3 e mais:
E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive...” Hb. 7:8. (grifo meu).

Li o texto acima em diversas outras traduções e prefiro esta. Considerando que o autor já não estava mais no tempo da Lei, considero que “homens que morrem” não concentra sua força de expressão apenas sobre os sacerdotes levitas.
Mesmo com o advento da monarquia, Israel nunca deixou de ser um estado teocrático, a escolha da monarquia foi deles e não de Deus. Deus havia-os prevenido da obrigação da pagar seus impostos para manter a casa real, todavia, não os tinha liberado de pagar os seus dízimos.

A Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus – Como ninguém pode servir a dois senhores, o raciocínio é por demais simples na cabeça de alguns: “Se deixo de pagar os impostos, o governo executa minha dívida, então, deixo de pagar a Deus que não vai me cobrar publicamente...”

A última e mais vigorosa bronca pela falta de lealdade do povo com o sacerdócio, encontramos no livro de Malaquias. Os judeus já estavam de volta à sua terra há uns 100 anos, certamente, já esquecidinhos do cativeiro e os sacrifícios já não eram oferecidos com a mesma qualidade. Por Isaias, Deus já tinha reclamado esse comportamento! Os sacerdotes tinham se tornados degenerados e relaxados. Por essas e outras razões, o povo deixara de dar o dízimo; pensaram certamente que TODOS estavam corrompidos e, portanto, dízimo já não era uma palavra de ordem na vida familiar. Muitos hoje, encolhem as mãos por conta dos degenerados.
A expressão “roubar a Deus” com relação aos dízimos, era muito própria, pois, o dízimo era uma ordenança legal, (Lv 27:30 – São do Senhor...)  estava na lei e deveria ser observada sem reservas. Ml. 3:7-11 Mandamentos, ameaças e promessas.

Nas igrejas que pastoreei por graça e bondade de Deus, nunca li o texto de Malaquias para exigir o dízimo dos irmãos e quem era dizimista, nunca deixou de ser dizimista.
O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

É bem verdade que não temos no novo testamento qualquer disciplina sobre cobrança do dízimo e a bem da verdade, não temos qualquer disciplina acerca de qualquer tipo de arrecadação, exceto, que Paulo pedia à igreja que coletassem antes da sua chegada  por razões que ele certamente conhecia, ICo 16:1-4, estabelecendo o primeiro dia da semana para essa prática, considerando que os pobres não podiam ficar sem assistência.

Se não temos disciplina para arrecadação do dízimo, também não temos qualquer referência condenando-o:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer estas coisas e não omitir aquelas.”, (grifo meu).

Não era o caso de Jesus doutrinar acerca do dízimo (Hb.6:1) nem do apóstolo Paulo, por razões de fácil compreensão; a igreja estava no seu nascedouro, em organização e tudo o que fizeram, foi atender os pobres que sempre fizeram parte da igreja.

Jesus tinha meios de suprir o seu ministério – “... e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes e Suzana e muitas outras que o serviram com suas fazendas” Lc. 8:2-3.

Interessante notar que os homens reclamam mais de entregar o dízimo que as mulheres. As que reclamam, geralmente sofreram algum tipo de influência para esse comportamento.

O DÍZIMO, A SALVAÇÃO E AS BÊNÇÃOS.
O dízimo é uma referência numérica de contribuição equivalendo a 10% dos rendimentos. Muitos, ao longo dos anos me perguntavam se era sobre o bruto ou sobre o líquido recebido e muitos empresários me perguntavam, como pagar o dízimo da sua empresa.

Na antiga aliança, o dízimo era da produção agrícola ou do pastoreio, hoje, só temos como contribuir em moeda corrente, com raríssimas exceções.

Como não há regras, o pastor não deve ter “olho gordo” sobre os rendimentos do fiel, portanto, o dízimo deve ser daquilo que está disponível para uso, ou seja, do valor líquido da folha de pagamento e se tiver devolução de imposto retido, pode contribuir daí também, nada impedindo que o fiel dê sobre o valor do salário nominal e até mais, como disse, o “dízimo é uma referência” se o fiel tem dificuldades em contribuir com o dízimo, 10%, dê segundo propôs no seu coração e isto não deve ser motivo para que o pastor o considere leviano. Só não pode querer enganar; menos de 10%? Ponha na salva como oferta e fique em paz; você será tão abençoado quanto o que dá um milhão. Não faça como alguns fazem;  dão o dízimo para que o pastor veja a força da sua contribuição e perceba o quanto merecem ser honrados. Os que dão o dízimo querendo beneficiar-se na igreja com cargos e posições, já recebem o galardão aqui mesmo. Recebamos o nosso quando chegarmos lá.
No caso de empresários, o dízimo pode e deve ser praticado sobre o resultado a ser distribuido conforme estatui o instrumento contratual, excluindo-se o que fica como reserva técnica e financeira da empresa, salvo se o empresário entender que todo o resultado líquido e disponível pela sua participação seja a base.

É um ato de grande indignidade, divulgar lista de dizimistas na igreja além de se constituir em crime de constrangimento ilegal à quem se sinta ofendido.

O dízimo não tem qualquer relação com a salvação, curas, milagres, bênçãos e maldições, exceto na cabeça daqueles que querem manipular os sentimentos do povo.

O dízimo tem uma importância muito grande no sentido de aferir se o fiel é realmente fiel ou um avarento de primeira mão e aqui sim, pesa, pois, a avareza é considerada idolatria sendo pecado capital com muitas advertências na bíblia; portanto, dizer que não concorda com o dízimo apenas porque não se ajeita com essa contribuição, não convence à Deus.

Muitos questionam o dízimo, por que muitas igrejas, não dão a destinação que se faz necessária. Muitos obreiros amargam a fome e o desprezo, muitos pobres deixam de ser assistidos e muitas igrejas veem seu prédio se desgastando por falta de manutenção entre outras questões como a fidelidade na administração do tesouro.

Fui privilegiado em ter ouvido muitos pastores ainda da primeira geração da igreja e não me lembro de que, qualquer deles, tenha dado ao dízimo um sentido místico ou espiritualista como muitos o fazem e nem por isso, o nosso povo deixou de contribuir com seus dízimos.

Tenho publicado o dízimo do irmão Virgílio Omito e o dízimo da irmã Mariazinha no meu blog, para mostrar o exemplo de fidelidade nas pequenas contribuições e o valor que lhes são devidos.

Contribuamos com alegria, a obra é de Deus.

Ovelha dá lã e leite quando bem alimentadas.

domingo, 22 de dezembro de 2013

EBD. LC 13 "TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO".


LIÇÃO 13 TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO.
EBD para dia  29/12/2013
PONTOS A ESTUDAR:
I – UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA.
II – OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA.
III – AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA.
IV – PRESTANDO CONTA DE TUDO.

Em tempo: Temer a Deus deve ser uma ação voluntariosa do ser humano. Por imposição, não se chega a parte alguma, nem Deus quer algo que não venha do coração do homem de maneira liberal.


I – UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA.
1.1        Somos criatura.
 - Salmos 19:1 “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento, a obra das suas mãos”. Há os que querem divinizar tudo e os que ignoram a existência de Deus.
- Não somos Deus em miniatura, somos obras das suas mãos.
- Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, pois, se não quiser reconhece-lo na juventude, vai reconhecê-lo na velhice e nos maus dias, ficando a pergunta: Haverá tempo para salvação?

 1.2        Há um criador.
- Caso persista essa disposição de não reconhecer Deus como criador, o homem o conhecerá como Juiz de forma tardia.
- Todo joelho se dobrará diante dele, Rm 14:11.

II – OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA.
2.1 A juventude.
Período da grande fertilidade, das grandes ideias, das aventuras e do pleno vigor, mas, um período de não se preocupar com assuntos demasiadamente altos e principalmente os que tratam da espiritualidade e da eternidade.
O que sobra de força falta no bom uso da inteligência.

 2.2  A velhice.
A fragilidade da velhice é compensada pela capacidade de avaliar a vida de forma mais razoável.
Penso que Deus dispensou ao homem esses estágios para que este possa apurar melhor o quanto o ser humano é frágil.
Frágil na juventude diante das ameaças da vida.
Frágil na velhice pela sucumbência da saúde e do vigor.
Pior de tudo, quando vemos nossa beleza indo-se como também, a visão, a mastigação, a audição e o olfato.
A perda do prazer geral.

III – AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA.
3.1 Corporal.
Achei muito importante o esclarecimento do autor quanto à dualidade entre corpo e espírito, pois, muitos crentes demonizam o corpo como responsável pelo pecado. A bem da verdade, o corpo é apenas agente passivo quando sob a ótica do comando da mente. Se a mente é sana, convertida a Deus o corpo será instrumento do bem.
Nem mesmo o fato de termos genitália, nos faz pessoas insanas  e pecadoras pelo propósito ainda que a natureza seja pecaminosa.

 3.2 Espiritual.
O homem completo é triuno, dotado de corpo, alma e espírito Its 5:23.
Assim cuidamos das duas dimensões.
As duas dimensões são: Corpo, o agente da nossa movimentação sobre a terra, podendo ser conduzido para o bem ou para o mal. Alma e espírito formam o homem interior, sendo a alma, a partícula vital da criatura humana e o espírito, a sua personalidade ou ser.
                                                                                               

IV – PRESTANDO CONTA DE TUDO.
4.1 Guardando o mandamento.
Este tópico é muito interessante no sentido em que deixa claro que os limites não são dados pela igreja, mas, por Deus, por sua lei imutável e eterna. O papel da igreja é contextualizar as ordenanças de Deus, sem alterar o seu conteúdo considerando que a sociedade é dinâmica. Guarda os mandamentos de Deus é guardar a sua palavra.
É preciso tomar cuidado ao explicar essa questão de obedecer aos mandamentos, pois, muitos ensinando pela literalidade do texto querem impor a guarda do sábado entre outras ordenanças cujo objetivo era normatizar a vida urbana do povo israelita.

4.2 Aguardando o julgamento.
Deus há de trazer a juízo toda obra Ec. 12:14.
Fora de Cristo, ninguém escapará desse julgamento, Rm.8.1.
O homem moderno perdeu a noção do juízo de Deus sobre toda má obra.
Lembrar-se do Criador é lembrar-se que a ele, devemos toda obediência.

 

 

 

 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EBD LC 12 - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS.


LIÇÃO 12 LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS.
EBD para 22/12/2013
PONTOS A ESTUDAR:
I – VIVENDO COM PROPÓSITO.
II – VIVENDO COM DINAMISMO.
III – VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA.
IV – VIVENDO COM RESPONSABILIDADE.

 Em tempo: Na dinâmica da vida, nada pode ser desprezado.

I – VIVENDO COM PROPÓSITO.
1.1        Tomando uma atitude.
Pontos importantes a ser considerado:
a)   Conhecemos todas as promessas bíblicas à lei do retorno: “Dai e ser-vos-á dado...”  Lc. 6:38.
b)   Até quando viveremos navegando nas águas da teoria?

O autor sugere que esta palavra seja aplicada à obra missionária e declara que Deus enviou o seu filho com a mais sublime das missões, salvar o mundo. Aproveito para alertar sobre a equivocada visão de alguns sobre eleição e predestinação. Se Deus já tinha os escolhidos ou eleitos, caberia pensar que alguns textos são inverídicos tais como: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos...” Mt.11:28; “Por que Deus amou o mundo de tal maneira... para que todo aquele que nele crê...” Jo 3:16.

1.2        Evitando a passividade.
As igrejas da era apostólica e não eram todas, não ficavam no terreno da contemplação. Um pastor atuante inflama a igreja para que seja atuante, sei o quanto é duro dizer isto, mas, não tem jeito, o exemplo vem do altar. Como é o sacerdote assim será o povo.

 II – VIVENDO COM DINAMISMO.
2.1 A imobilidade da árvore caída (vivendo do passado).
Faz-nos lembrar do texto de Jó no capítulo 29. Claro que no caso de Jó, ele lamenta o que sempre foi com o estado deplorável em que se encontrava, mas, há pessoas que simplesmente tiraram a mão do arado.

2.2 O movimento do vento e das nuvens (vivendo o presente).
A fé não remove apenas as montanhas; ela nos remove do conforto do sofá. Todo final de ano, aquela mesmice: “Não fiz nada neste, mas, (...)”. Com certeza, não fará nada no próximo. Quem tem atitude, faz e não fica esperando a nuvem passar.

III – VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA.

3.1 Plantando a semente.
Esta semana assistindo o Globo Rural, alguns produtores que já tinham desistido, resolveram encarar a China com suas importações e se lançaram no plantio do cogumelo fresco e estavam muito satisfeitos com o resultado. Moral da história, enquanto permanecemos de braços cruzados, as megas e neo pentecostais igrejas vão atacando os arraiais com suas doutrinas nefastas.
Atitude é melhor que reclamação.
 
3.2 Germinando a semente.
Como o assunto é o Reino de Deus, temos que pensar que nesta relação, não podemos ficar pensando se o solo é fértil ou não, a ordem é lançar a semente.
A questão, tão importante quanto semear é a germinação da semente, o seu desenvolvimento e nisso, pecamos muito. Nossas prioridades precisam ser revistas. Não podemos nos esquecer das pragas do campo.

IV – VIVENDO COM RESPONSABILIDADE.
4.1 Fazendo escolhas responsáveis.
Esta parte do comentário, espelha-se no verso 9 do texto da lição.
Sempre nos preocupamos com os jovens e suas escolhas. Sei o quanto é perigoso criar meios de entretenimento para segura-los na igreja, mas, não podemos viver em extremos nesta questão. Em muitas igrejas, cobram muito e oferecem pouco aos jovens.

4.2 Assumindo as consequências.
Acho brilhante o texto de Eclesiastes 12.
“Lembra-te do teu criador...”. As nossas escolhas, determinarão o nosso futuro que pode ser certo ou incerto, saudável ou beirando ao péssimo.
Devemos ensinar os nossos jovens quanto as suas escolhas, mesmo que uma parte deles, não goste da ingerência da igreja.

sábado, 14 de dezembro de 2013

EBD LC 11 - A ILUSÓRIA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS.


LIÇÃO 11 A ILUSÓRIA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS.
EBD para 15/12/2013
PONTOS A ESTUDAR:
I – OS PARADOXOS DA VIDA.
II – A REALIDADE DO PRESENTE E A INCERTEZA DO FUTURO.
III – A IMPREVISBILIDADE DA VIDA.
IV – VIVENDO POR UM IDEAL.
Em tempo: Não é pecado estabelecer um elevado ideal de vida e lutar por ele, enquanto temos fôlego de vida, todavia, não podemos permitir que o egoísmo se instale no sucesso dos nossos ideais.
 I – OS PARADOXOS DA VIDA.
1.1        Os justos sofrem injustiças.
Penso que a grande maioria dos crentes, não entendem esse paradoxo e outros não aceitam.
a)   Os que não entendem, possivelmente por falta de ensinamento sistemático e objetivo sobre a matéria.
b)   Os que não aceitam, por conta dos maus ensinamentos com o advento do movimento neopentecostal com a sua doutrina da prosperidade que ensina o poder da determinação.
1.2        Os maus prosperam.
Essa questão de prosperidade é algo que em algumas circunstâncias, desafia nossa inteligência, entendo que:
1)   Nem todo enriquecimento provém de bênçãos do céu, seja  um comando de Deus para uma ou outra pessoa.
2)   O Evangelho alavanca a prosperidade em decorrência da mudança de hábito do individuo.
3)   Na grande maioria dos casos, o aumento das riquezas decorre da exploração do trabalho e do engano da balança.
Nada incomum, produtores usarem de artifícios para aumentar o lucro.
II – A REALIDADE DO PRESENTE E A INCERTEZA DO FUTURO.
2.1 A realidade da morte.
Quer seja rico ou pobre em luxuosos cemitérios ou os mais populares, o fim é o mesmo para todas as pessoas.
A morte foi estabelecida por Deus como uma lei imutável: “Ao pó tornarás”.
Por mais perfumado que seja o defunto, o apodrecimento e retorno ao pó é inexorável.
2.2 A certeza da vida eterna.
Com certeza, o livro de Eclesiastes discursa sobre a existência do homem nesta vida, com todas as alternâncias de ter e ser.
O ponto mais complexo das suas afirmações está em Eclesiastes 3:21 “Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobre para cima e que o fôlego dos animas desce para baixo da terra?
Apenas uma vez, a saudosa irmã Irani, (Vila Carolina) há muitos anos, perguntou-me a respeito desse texto e o que queria Salomão dizer.
Não sei se o sábio Salomão sabia como nós sabemos hoje por conta da plenitude dos tempos, o que a Bíblia trata com respeito a vida eterna. Somos felizes.
 III – A IMPREVISBILIDADE DA VIDA.
3.1 As circunstâncias da vida.
Nós os crentes somo igualmente vítimas das circunstâncias das catástrofes que ocorrem em todas as partes do mundo.
Por que somos também vítimas? Seria interessante se em todas as calamidades, os crentes estivessem fora delas, porém, está não é a proposta do Evangelho do Senhor. Tudo seria mais cômodo?
 3.2 Aproveitando a vida.
Aproveitar a vida significa lançar a semente correta, aquela que dá fruto para a vida eterna. Significa ainda, aproveitar os bons momentos para que nos maus, tenhamos menos a lamentar.
 IV – VIVENDO POR UM IDEAL.
4.1 A morte dos ideais.
Leia este ponto com muita calma para os seus alunos e compreenda sua verdade. Penso que até nós os crentes, somos culpados pela relativização dos valores, até no tocante as coisas espirituais e as que nos inspiram ao serviço de Deus aqui na terra. Tornamo-nos egoístas.
Feliz o crente que tem um coração largo e aberto para acolher o pobre e o necessitado.
 4.2 Vivendo por um ideal.
Perfeita a exposição deste tópico que trata dos ideais a que temos que viver. Muitos ensinamentos errados roubam do crente a importância da busca de ideais. Experimentei isto na minha juventude. Hoje, nos empenhamos em mostrar principalmente aos pequenos e aos jovens a importância de manter um elevado ideal de vida e lutar por ele.
 
 

sábado, 7 de dezembro de 2013

EBD LC.10 - CUMPRINDO AS OBRIGAÇÕES DIANTE DE DEUS.


LIÇÃO 10 CUMPRINDO AS OBRIGAÇÕES DIANTE DE DEUS.
EBD para 08/12/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – OBRIGAÇÕES E DEVOÇÃO.
II – OBRIGAÇÕES ANTE A SANTIDADE DE DEUS.
III – OBRIGAÇÕES FRENTE À SANTIDADE DE DEUS.
IV – OBRIGAÇÕES DIANTE DA IMANÊNCIA DE DEUS.

Em tempo: A lição cumpre o papel de mostrar de forma objetiva que não há evangelho sem compromisso, sem regras e sem responsabilidades. Podemos até afirmar que: Compromisso, regras e responsabilidades, formam o tripé da base moral da vida cristã. Ignorar isto propositadamente é banalizar o evangelho e todo sacrifício de Cristo por nós. Consideremos o que escreveu o autor na introdução, como revelação do ensino sobre o tempo na lição anterior: “O trabalho, sem a visão objetiva de Deus transforma-se em mero ativismo”.

I – OBRIGAÇÕES E DEVOÇÃO.
1.1        Obrigações de natureza político-social.
O texto é claro, simples e esclarecedor, todavia, mesmo diante da qualidade dos ensinamentos de um pastor responsável, há que queira burlar qualquer dos compromissos como se não vivêssemos no mundo.  Jesus deixou isto bem claro nos seus ensinamentos: “...eu já não estou mais no mundo, mas, eles estão no mundo, guarda aqueles que me deste...” João 17:11.
Tenho completados, 67 anos; nunca deixei de votar e nunca votei em branco. Continuarei errando até um dia acertar, mas, continuarei cumprindo as minhas obrigações de natureza político-social.
Convenhamos, Nada mais estúpido que votar em branco.

1.2        Obrigações de natureza religiosa.
Magnífico o texto em que o autor discorre sobre os compromissos da vida religiosa.
Vivemos no chamado “mal do século” qualquer coisa que afaste o homem do templo torna-se danoso, seja por excesso de trabalho, de dinheiro ou por escolhas.
Deve-se notar que nem o trabalho nem a riqueza são danosos ao homem na sua relação com os compromissos do templo. Danosa são as escolhas que o homem faz em função do seu prazer ou interesses.

II – OBRIGAÇÕES ANTE A SANTIDADE DE DEUS.
2.1 Reverência.
Não deixe que este ponto roube das suas mãos o controle da aula, pois, todos querem falar algo a respeito disso por ser a questão que mais causa incômodo na igreja, a irreverência.
Todo ser humano com exceção aos que negam, são seres de espírito religioso, observem o comportamento dos seguidores das religiões orientais que só entram no templo para adorar e meditar. Nos nossos templos, os crentes se protegem do sol, da chuva, da perseguição dos cobradores e tantas outras coisas, ou seja: Ocupam-se duas horas de culto e quatro horas com ensaios, com entra e sai de crianças correndo porque não é horário de culto. O ambiente não é tratado como local de culto a Deus, não se dá qualquer valor. Muitos não conseguem transformar o horário dos ensaios como um pré culto.
Penso que nunca chegaremos a essa perfeição, todavia, observem o comportamento daqueles que são verdadeiros adoradores e nossa alma fica em paz.

2.2 Obediência.
Recomendo a leitura deste tópico até que você o tenha entendido e possa explica-los para seus alunos com a segurança de um verdadeiro mestre da arte de ensinar.
A falta de atentar para os princípios que norteiam as muitas orientações da igreja, leva muitos crentes a dizer: “Não tenho que obedecer ao que o pastor manda, só obedeço a Deus e a sua palavra...”. Mal sabe que os tais não obedecem a Deus nem a sua palavra.

III – OBRIGAÇÕES FRENTE À SANTIDADE DE DEUS.
3.1 Deus, o criador.
“Todas as religiões possuem a noção do sagrado e demonstram respeito por ele”.
Como fazer para que tenhamos essa noção e respeitemos a Deus começando pelo respeito ao local de culto? Ou será que é verdade absoluta que Deus sendo tão real, como não há nada tão real nas religiões e por isso é desprezado? Consideremos o que Deus reclamou por intermédio de Isaias, Is.1:3,11 claro que entendo que a reclamação de Deus não é apenas pela qualidade do sacrifício, mas, também, pela falta de compromisso geral.

3.2 Homem, a criatura.
Como criatura não valorizamos o criador nem o honramos, primeiro nós e depois nós mesmos.
Observe-se que tudo quanto Deus fez e faz por nós, achamos muito bom e sempre queremos mais. Deus nos deu o melhor; deu-se animais nédios para o sacrifício Deus nos deu o seu próprio filho.

 IV – OBRIGAÇÕES DIANTE DA IMANÊNCIA DE DEUS.
4.1 Deus está próximo.
Em que grandes momentos Deus esteve presente com o homem?
No deserto com Moisés Ex.3:2-5
Na inauguração do Tabernáculo Ex.40:34-38.
No deserto com Elias IRs 19:5 e 9.
Na consagração do templo de Salomão IRs 8:11 9:2.
Na vida dos crentes, Atos 2
E ainda hoje, Deus se faz presente na vida dos que creem.

4.2 O valor das orações e votos.
A oração é o caminho aberto à comunicação entre nós e Deus e a mesma via para suas respostas.
O voto, qualquer que seja ele é a maneira como dizemos: Senhor nós te amamos e procuramos te dar o melhor das nossas vidas.

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