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domingo, 28 de julho de 2013

EBD LC5 - AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO.

LIÇÃO 05 AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO.
EBD para 04/08/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A DINÂMICA DA SALVAÇÃO.
II – OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR.
III – A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA.
  
Em tempo: Que lição maravilhosa está a nossa disposição neste Domingo. Permita o Senhor que ela se materialize em cada coração, levando-nos ao aperfeiçoamento da vida  coletiva.
  
I – A DINÂMICA DA SALVAÇÃO.
1.1        O caráter dinâmico da salvação.
No tocante a salvação, experimentamos longas discussões sobre a doutrina da eleição e predestinação.  Essas duas doutrinas são bíblicas não se pode rejeita-las ou forçar interpretação sobre as mesmas. Eleição e predestinação são bíblicas e devem ser vistas de cima pra baixo, de Deus para os homens, queremos dizer com isso que na ótica divina, ele (DEUS) sabe quem são os salvos, os eleitos ou os predestinados.
O autor trata da salvação sob três aspectos:
a – Obra suficiente na cruz e podemos acrescentar, eficiente.
b -  Caráter progressivo da salvação (derruba o conceito de: Uma vez salvo, salvo para sempre).
c – Plenitude da salvação.
Mostra que diante disso, a salvação segue um compasso de crescimento até a sua consolidação pela morte ou pelo arrebatamento.

1.2        Deus é a fonte da vida,
a -  A salvação não é produzida de maneira individual e isolada.
b – Sem a ação do Espírito de Deus, não há salvação, pois ele é quem opera arrependimento e novo nascimento.
c – O Espírito de Deus opera no homem a vida eterna e a permanência no plano da salvação.

1.3        A bondade divina.
O autor afasta a ideia do caráter seletivo para a salvação e isso é ótimo. Caso contrário,  diríamos que Deus é injusto com os homens. Deus  quer que todos se salve e que venham ao conhecimento da verdade, ITm. 2:4.
  
II – OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR.
2.1 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.
Os filipenses na verdade, não precisavam deste ensino, porém, isso tinha caráter preventivo. O ruim é quando ensinamos estas coisas e o irmão se aborrece, tomando para si o que foi dado como exortação geral. Já vi acontecer isto!
As murmurações e as contendas são ótimas para estragar um ambiente e perturbar a ordem do culto.
Murmurar e contender são próprios de pessoas que não conhecem a Deus nem a sua palavra, pessoas que buscam o próprio proveito dentro da igreja. Voltemos à leitura de Fl. 2:5.

2.2 Sejais irrepreensíveis e sinceros.
Desde pequeno constrói-se a própria identidade que nos torna conhecidos ao longo da vida. A sinceridade e a irrepreensibilidade são facetas do caráter do homem, mesmo sem Deus, com Deus, isto pode ter sido agregado à natureza pelo novo nascimento ou aperfeiçoado o que de bom, já havia no interior.

2.3 Retendo a palavra da vida.
A palavra da vida é o conjunto de ensinamentos pregados pelo Senhor e transformados em doutrina pelos santos apóstolos.
A morte expiatória, o perdão dos pecados e o conhecimento da vida eterna.

III – A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA.
3.1 O contentamento da salvação operada.
Assim como o apóstolo Paulo, devemos fortalecer a nossa fé, contribuindo para o bem estar dos irmãos; fazer isto sem qualquer esforço e que o esforço seja a busca do aperfeiçoamento do voluntariado. Fazer por amor e isto, não precisa esperar o pastor mandar. A ordem de servir é uma ordem bíblica.

3.2 A alegria do povo de Deus.
Não há povo mais feliz que o povo de Deus; sorridentes, amorosos, respeitadores, contributivos, afeiçoados a prática do bem, sendo verdadeiros discípulos de Jesus.
Fazendo isto, qualquer igreja se torna um ambiente saudável par acolher novos convertidos.
Façamos isto mesmo.
Que os pastores sejam os primeiros a experimentar esse contágio e a influenciar sua igreja na prática do bem.




terça-feira, 23 de julho de 2013

MARIA A PROCLAMADA; QUE SENTIMENTO PROMOVE ENTRE OS CRISTÃOS?

Ao começar a escrever sobre isto, veio-me logo a lembrança aquele bispo da IURD que chutou a santa diante do mundo, pela televisão, certamente, movido pela emoção e pela orientação dos seus superiores que "bispo pode todas as coisas".
Sempre fomos acusados de denegrir a imagem de Maria, mãe de Jesus. Concordo, que houve tempo em que, diante do crescimento acelerado dos crentes ou evangélicos, sem um bom ensinamento doutrinário no tocante a maneira de dar conhecimento da fé, levou muitos a agirem de maneira aparvalhada, que também, não representava o pensamento da maioria dos crentes sinceros. Os sinceros, não se detinham para criticar a fé de outrem, a única preocupação era divulgar o poder salvador do Evangelho por nosso Senhor Jesus Cristo, mas, em toda religião, existem os fanáticos, por exemplo, foi grande a perseguição de católicos sobre crentes, com apelidos, queima de templos, e até assassinatos no nosso Brasil.
Hoje vejo, mais um papa visitando o Brasil, detentor de uma empatia, não vista nos anteriores, capaz de fazer uma evangélica chorar por ter beijado seu filho, nos impressiona profundamente.
Diferente também dos demais, a força religiosa trazida no seu sorriso e a marcante apologia ao nome de Maria, a mãe do nosso salvador Jesus Cristo, chamada e reconhecida pelo dogma católico como: Mãe de Deus, Rainha do Céu, Intercessora e outros adjetivos.
O que a própria Maria diria de tudo isto, caso realmente pudesse?
Toda religião traz dentro do seu cerne, uma forte dosagem de espiritualismo transcendente, capaz de embriagar os que ignoram a "verdade absoluta" levando-os a agirem de maneira grosseira e equivocada.
Por conta das religiões, temos; as guerras, homicídios, oferendas impróprias como o corpo de uma criança, a adoração de animais, dos astros e até da natureza.
Considero que a religião tem sido a causa dos desvios da humanidade para impedi-las de encontrar-se com o Deus da Verdade. Lembremo-nos da chegada de Paulo a Atenas e os diversos altares ali erigidos, Atos 17:15-18 que deixara o Apóstolo tão comovido pela idolatria plantada naquela parte do mundo.
As curas pela fé, não dão autenticidade aos agentes, por dois motivos: 1. Há casos de enfermidades que somente a fé do próprio fiel, estabelece uma força motora de bem estar interior, capaz de sarar algumas enfermidades e 2. Há enfermidades que somente pelo nome de JESUS são curadas, como o cego de nascença, Jo 9, os leprosos Lc 17, a ressurreição de Lázaro Jo.11 e muitos outros. Em nome da fé e da religião, católicos, espíritas e outras várias, tem nas suas fileiras, pessoas que experimentaram curas, todavia, os evangelhos apresentam algo mais importante que a cura das enfermidades e logicamente, falamos da salvação da alma que não está no alcance de nenhuma figura bíblica, pois, o preço foi pago por Jesus; o poder de perdoar e abrir a porta das mansões celestiais, só ele, Jesus, o tem. Ignorar a verdade da única mediação entre Deus e os homens, que é Jesus, é a maior heresia que um líder religioso comete.
A respeito de Maria, a Bíblia a declara, bem-aventurada; Nem Jesus, nem os apóstolos, basta ler as epístolas apostólicas para descobrir que em momento algum, Maria é citada como Mãe de Deus,  intercessora ou agraciadora. 
Pedro e João, estavam diante do Sinédrio, Então Pedro cheio do Espírito Santo disse-lhes: "E ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro nome é dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos", At. 4:8-12.
O "Magnificat" ou o Cântico de Maria registrado em Lc 1:46-56, mostra uma mulher feliz por ter sido escolhida entre as virgens de Judá para conceber o Salvador dos homens; nele, Maria expressa a profunda alegria do seu coração de mulher. Nesse cântico, Maria diz que todas as nações a chamarão de bem-aventurada. 
Nas bodas em Caná da Galiléia, ao interpelar (Jo 2:-5) Jesus que não tinha mais vinho, a resposta de Jesus pareceu grosseira, todavia, tanto Maria quanto ele, olharam e igualmente, falaram-se mutuamente para dar a entender que o momento não era aquele, todavia, Maria sabia que não sairia dali frustrada, sabia do que o filho era capaz e deu-lhes a seguinte ordem: "Fazei tudo quanto ele vos disser".
Como evangélico ou crente, obedeço Maria de olhos fechados, procurando fazer  tudo quanto Jesus ordenou que fizéssemos, por ele e pelos apóstolos.
Basta ler a Bíblia com coração quebrantado e contemplativo e com certeza, na primeira ressurreição, veremos Maria e todos os demais personagens bíblicos que tanto amamos.

domingo, 21 de julho de 2013

EBD LC 4 JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE.

LIÇÃO 04 JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE.
EBD para 28/07/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO.
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO.
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO.

 Em tempo: O que o autor quer dizer sobre o estado eterno da pré-encarnação? Vivemos na era da nomenclatura e por vezes, termos usados academicamente nas Escolas Bíblicas Dominicais, assustam os mais preparados, quanto mais os menos preparados, considerando que esta lição é distribuída nos grandes centros, mas, também, entre sitiantes.


I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO.
O título acima deve sugerir o reconhecimento humano de Jesus, da sua eternidade passada à futura.
1.1        Ele deu o maior exemplo de humildade.
A Palavra de Deus nivela os homens, independente de SER e TER.
Que soma de valores determina a humildade do ser humano, visto que há orgulhosos entre os que nada têm e isso é percebido quando você estende a mão para ajudar alguém e encontra resistência.

1.2        Ele era igual a Deus.
O estudo das igualdades e semelhanças sugere que dois elementos podem possuir identidades com muitas características comuns, sem ser a mesma pessoa. Imaginemos irmãos gêmeos univitelinos que tem cargas genéticas iguais! Nem isso pode explicar essa igualdade entre JESUS e DEUS ou entre o Filho e o Pai, quando disse: “SOMOS UM”.
JESUS, não era semelhante a Deus ele era IGUAL a Deus; só pode entender isto quem enxerga além do véu.

1.3        Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus”.
É bom lembrar que quando Jesus assumiu a forma humana, assumiu como 100% homem, toda sua estrutura, física e mental, fazia-o sentir: Fome, sede, sono, dor e emoção.
Diferentes dele, pessoas que recebem porção do seu Espírito, manifestado através dos dons, por pouco, querem se impor contra a igreja, na vaidade e na soberba como se fossem prediletos, escolhidos por Deus e deixam passar longe a humildade.

II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO.
2.1 “Aniquilou-se a si mesmo”
Em matéria de erudição, aprecio os dois termos sendo “aniquilar” mais forte, tratando-se de Jesus e sua divindade, por mostrar o quanto ele “apagou-se como Deus” para que os homens pudessem vê-lo como homem e medir os valores por ele ensinados.
O autor coloca bem e de forma agradável quando diz que Jesus não trocou a natureza divina pela humana; ele manteve a natureza divina e mostrou isso em alguns momentos, em Jo. 8:38, 56  18:5 entre outros.

2.2 Ele “humilhou-se a si mesmo”.
O texto de Is 53 materializou-se na vida de Jesus.
A palavra “mártir” ou aquele que morre por sua fé religiosa ou mesmo involuntariamente por uma causa tida por muitos como justa, não cabe na pessoa de Jesus. Quando as portas eternas se abriram, ele entrou a este mundo com a sua história compilada nos anais da eternidade, destinado a pagar o preço da nossa redenção; isto é, ele se deu a si mesmo por peço de redenção.
Tudo o que Jesus fez, o fez consciente e pré-determinado a cumprir a sua missão. Não se exaltou em momento algum.

2.3 Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz”
Se a obediência é uma característica de pessoas humildes? Não temos qualquer dúvida.
O falto de humildade é acima e além de tudo um arrogante e presunçoso.
É triste ver uma pessoa que por conta de um cargo, assume ares de todo poderoso.
Ao permitir que seu filho morresse na rude cruz, diante do pedido no Getsêmani, deixa claro que em alguns momentos, o sofrimento e a humilhação são inevitáveis, porém, os resultados na ressurreição, foram gloriosos.

III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO.
3.1 “Deus o exaltou soberanamente”.
Lc 18:14 A parábola do fariseu e do publicano nos dá uma visão clara e um tranquilizador ensinamento de Jesus por conta daqueles que não tem humildade, que “se acham”, na linguagem dos jovens.
Há muitos que recebem seu galardão aqui, por desprezar maravilhosos ensinamentos.
O comportamento vaidoso de muitos, são percebidos nas Escolas Bíblicas Ministeriais, quando se reúnem, pastores, evangelista e presbíteros.
Nas igrejas locais, já se percebeu quanto o cidadão faz questão quwe todos percebam o seu valor e dá carteira para todos os lados.
A falta de humildade  é um terror aos olhos de quem aprendeu com Jesus a ser “manso e humildade DE CORAÇÃO”.
Hoje, zombam, escarnecem e vilipendiam o nome de JESUS, mas, um dia o verão, cara a cara.

3.2 Dobre-se todo o joelho.
Consta deste tópico, acerca de Jesus:
a – Diante dele, JESUS, todo o joelho se dobrará.
b - Se ainda não o fez, um reconhecerá a soberania do Senhor.
c – Ele é autoridade da igreja e do universo – por que não dobrar-se já?
d – É dele o Senhorio, nós somos servos. Não queiramos ser senhores.

3.3 “Toda língua confesse”.
É o que gostaríamos, que toda língua confessasse, todavia, a banalização do Evangelho, por conta de pessoas totalmente sem compromisso, acaba tornando-se um entrave, todavia, em meio a essa confusão, JESUS continua salvando.
O tema do bom pregador continua sendo o calvário.
A Palavra de Deus é a Palavra da revelação do nome de JESUS.
A melhor maneira de anuncia-la, não é pela televisão ou pelos modernos meios de comunicação, resguardadas as devidas proporções, mas, por corações agradecidos pela obra da redenção.

Sigamos o exemplo do Mestre. A humildade é uma grande arma par se conquistar corações. Ninguém aprecia um pregador soberbo e vaidoso, onde, o seu nome se impõe mais que o nome de Jesus.

sábado, 20 de julho de 2013

EBD LC 3 O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.

LIÇÃO 03 O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.
EBD para 21/07/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DOS CÉUS.
II – O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO.
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA.
  
Em tempo:  Agressões de fora e divisões por dentro, transtornam a graça do Senhor dentro das igrejas. Não dá para dourar a pílula e achar que nós pastores, somos isentos de responsabilidades. Cabe a nós, provocarmos bons estímulos, dando-nos como exemplo e essa era a razão do vigor do Apóstolo Paulo.
  
I – O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DOS CÉUS.
1.1        O crente deve “portar-se dignamente”.
O Salmo de nº 15 dá algumas “dicas” do perfil do cidadão candidato ao céu.
Portar-se dignamente é ter um padrão de vida aprovado.
De certa forma é comum os crentes entenderem como comportamento digno, atos que se percebam de forma simples como: Matar, roubar, adulterar, brigas de forma geral, ocorre que há coisas não perceptíveis e que podem constituir-se num obstáculo para si e para os outros; posso chamar de vícios de comportamento que somente os membros da família podem perceber.

1.2        Para que os outros vejam.
O título acima pode sugerir um desdobramento diferente do que é oferecido pelo autor no seu comentário.
Para que os outros vejam nos traz a lembrança da exortação do Senhor quando diz: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejas as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus”.  Mt. 5:14.
No comentário do tópico, o autor leva a reflexão literal de Fl. 1:27 quando exorta a igreja para um viver digno certamente, para não fracassarem diante dos combates.

1.3        A autonomia da vida espiritual.
O maior desejo do nosso coração e temos certeza que isso provém do que aprendemos da preocupação de Paulo com a igreja, que os crentes se satisfaçam plenamente de Cristo e não vivam na dependência de nomes brilhantes do cenário evangélico da atualidade.

II – O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO.
2.1 O ataque dos falsos obreiros.
A resistência à verdade, sempre caminhou paralelo à igreja procurando desvia-la da verdade. No passado os judaizantes e desviados, hoje, os mercenários.

2.2 O objetivo dos falsos obreiros.
O homem de atitude ímpia e que nos dá uma mostra sobre o que de fato acontecia, está descrito na terceira carta do Apóstolo João e o seu nome é  Diótrefes.

2.3 Padecendo por Cristo.
Só o fato de vermos as tentativas de calar a igreja nos nossos dias, já nos faz sofrer, porém, a igreja teve dias piores.
Com relação à perversa doutrina da prosperidade que é outra agressão contra a igreja do Senhor, um pastor de renome saiu em defesa dessa doutrina, citando textos e mais textos bíblicos.
Quando usamos a Bíblia para defender princípios que resultam em interesses pessoais, não é difícil estabelecer doutrina, porém, a Bíblia reprova a doutrina da prosperidade, como tem sido maleficamente usada, verdadeira barganha com Deus.

III – PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA.
3.1 O desejo de Paulo pela unidade.
Lutar pela unidade não é promover festas, pic nics e outros eventos que visem aproximar os crentes de maneira física. Não há problemas em promover eventos que visem a socialização do povo, todavia, a unidade só pode ser produzida por exemplos que venham do altar e ensinamentos firmes da Palavra de Deus.

3.2 O foco no outro como em si mesmo.
O maior problema visto nas igrejas é a falta de amor, do exercício da misericórdia e essa questão como a anterior, precisa começar no altar, no empenho do pastor para levar os crentes a exercitarem-se mutuamente em amor, sentimentos comuns, pensar no bem estar um do outro.  Jesus disse: “Para que todos sejam um...” Jo 17:21 e “Nisto todos  conhecerão  que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”, Jo 13:35.


sábado, 13 de julho de 2013

EBD LC2 ESPERANÇA EM MEIO A ADVERSIDADE.

LIÇÃO 02 ESPERANÇA EM MEIO A ADVERSIDADE.
EBD para 14/07/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – ADVERSIDADE UMA CONTRIBUIÇÃO PARA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
II – O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE.
III – MOTIVAÇÕES PARA PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
IV – O DILEMA  DE PAULO.


Em tempo: Não desejamos lutas, elas vem por conta própria, fazem parte do viver humano; há lutas e lutas.
As lutas como parte do sistema mundano da qual somos também vítimas, das crises políticas, econômicas, dos acidentes naturais como tsunamis, terremotos e tantas outras formas de tribulação, elas contribuem para que caiamos de joelhos diante do Senhor, todavia, há uma luta que é a maior de todas; aquela, por conta da nossa opção de fé ou decorrente da nossa movimentação em direção aos perdidos. A luta decorrente da obra do Senhor agitam as potestades, que se levantam contra nós, visando congelar o interesse pelas almas. Essa última tem gosto de glória em Cristo e também nos lança no chão em oração. O excessivo conforto endurece as juntas.

I – ADVERSIDADE UMA CONTRIBUIÇÃO PARA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
1.1        Paulo na prisão.
A partir da segunda viagem missionária, Paulo conseguiu perturbar e provocar a ira, os exploradores do povo como em Éfeso; preso, Paulo apela para Cesar, diante de Festo e Agripa, defende de maneira brilhante a sua fé. Não é pecado, apelarmos para o Direito Constitucional em determinadas circunstâncias. Paulo sabia que iria parar em Roma, mas, precisava pagar o preço. Parece-nos que as lutas e prisões transformaram Paulo em homem obstinado.
Atos 19:11 Pelas mãos de Paulo, Deus fazia coisas extraordinárias.
Atos 19:19 Os que seguiam artes mágicas, queimaram seus livros.
Atos 19:24 O ourives, Demétrios, levanta os profissionais e se lançam contra Paulo, alegando perda de lucro com os nichos de Diana.
Atos 21 Paulo é preso.
Atos 22:30 Paulo é apresentado ao Sinédrio e depois, aos representantes do Império Romano, apelando para sua cidadania.
  
1.2        Uma porta se abre através da adversidade.
A vida de Paulo e dos irmãos contemporâneos, foi cercada de provação, de ameaças e morte. Como poderiam ter continuado o exercício da fé diante de tantas ameaças?
É possível fazer algum tipo de comparação com o movimento evangélico de hoje?
A – Quanto à forma de evangelizar.
B – Quanto aos resultados.
C – Quanto à sinceridade na administração dos bens doados a igreja.
D – Quanto à aplicação dos recursos.
E – Quanto à operação de Deus através das vidas e
F – Quanto a liturgia de culto e o tempo empregado à Palavra de Deus.
Finalmente, as prisões apenas aumentaram a coragem dos discípulos e dos apóstolos.

II – O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE.
2.1 O poder do Evangelho.
Ao invés de murmurar, Paulo fala a Igreja o quanto as prisões contribuíram para maior proveito do Evangelho.
Percebamos uma coisa muito importante, como Deus usa as pessoas certas para certos trabalhos.
A – Diante dos desafios, o que Pedro faria em Roma?
B – Paulo era homem livre de preconceitos.
C – Deus o quebrantou até dos rigores farisaicos par alcançar os gentios.
Finalmente, Paulo era realmente a pessoa mais indicada para esse trabalho.
Acabo de me lembrar das palavras do irmão Daniel Berg em relação a igreja em Belém: “Pedi ao meu irmão Vingren, que cuidasse da igreja em Belém, ele era mais jeitoso, enquanto eu sairia para evangelizar o interior...” (Hist. Das Assembleias de Deus).
A nosso personalidade tem tudo a ver com o tipo de chamada que recebemos do Senhor.

2.2 A preocupação dos Filipenses com Paulo.
O que os irmãos pensavam a respeito das lutas e prisões do apóstolo, não está explicitado, mas, a evidência está em que; uma afirmação tem sempre o caráter de tratar de alguma inquietação ou uma interrogação.
Pena que o diálogo mantido com a igreja, não está contido na Palavra de Deus, afinal de contas, o que foi escrito para o nosso ensino foi escrito, Rm 15:4

2.3  Paulo rejeita a autopiedade.
Há pontos nas cartas de Paulo em que ele passa a impressão de estar manifestando o sentimento da autopiedade, como na Carta aos Coríntios, quando o Apóstolo, questiona sua autoridade e direitos semelhantes aos demais apostolos. 2Co 11:5-7  e 11:24 sgts. É necessário entender o contexto das palavras de Paulo.
  
III-MOTIVAÇÕES PARA PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
3.1 A motivação positiva.
O que gerou a motivação positiva nos crentes?
a)   Saber que Paulo era inocente das acusações lançadas sobre ele.
b)   A causa era justa e nobre, valia a pena lutar por ela.
c)   Não havia arrogância ministerial, sabiam por que tinham sido chamados.
d)   Os apóstolos pautavam-se pelo princípio da equidade = reconhecer que não tinham mais direitos que os crentes e esse princípio fortaleciam a confiança mútua.

3.2 A motivação negativa.
a) Em todas as circunstâncias, há os que querem tirar proveito.
b) Há os que tecem críticas quando um amigo cai, mesmo sem se preocupar se as razões eram ou não justas e Paulo, tinha caído, na ótica dos incrédulos.
c) Há quem sinta prazer na fraqueza alheia e não esconde a baba que cai do canto da boca.

IV – O DILEMA DE PAULO.
4.1 Viver em Cristo.
a) Se para Paulo, a escolha não era difícil, o mesmo acontece com quem abraça o ministério com a mais absoluta fidelidade.
b) Há quem diga que a família é a primeira igreja; eu nunca soube colocar as coisas nessa ordem e claro que o preço é alto, mas, na nossa sinceridade, Deus transforma os males em bens.

c) A morte para mim, nunca teve tanta naturalidade como para o Apóstolo, até que, depois de muitos anos de ministério, e com meus filhos bem empregados, compramos a nossa primeira casa; já tinha a certeza que se morresse, minha mulher não levantaria o pires para a igreja que servi. Hoje, tenho paz, pela graça de Deus.

4.2 Paulo supera o dilema.
Desejo de partir e estar com Cristo, mas, por amor de vós, prefiro ficar na carne, Fl 1:23-24.
Essa afirmação não parece ser de quem está em dilema, mas, de quem sabe fazer e porque fazer a escolha.
Seria bom se todos os ministros tivessem o mesmo pensamento, mas, pelo acumulo de riquezas, ficar na carne deve ter outra conotação.
Cuidar da Igreja do Senhor é o que há de mais honroso, as riquezas serão eternas.

Se você jovem, deseja ser um pastor, não olhe para os maus exemplos que tem saído de muitos púlpitos, não olhe para a Igreja, como um meio de enriquecimento.
Não olhe para a Igreja, como um salto como se estivesse numa empresa, ganhando promoção; os chamados, não sobem, descem, para se desdobrar e servir.

Boa aula a todos.



sábado, 6 de julho de 2013

EBD LC 1 PAULO E A IGREJA EM FILIPOS

LIÇÃO 01 PAULO E A IGREJA EM FILIPOS.
EBD para 07/07/2013. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – INTRODUÇÃO A EPÍSTOLA.
II – AUTORIA E DESTINATÁRIOS.
III – AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS.


Em tempo: Voltamos a uma série de lições de conteúdo não tão prático quanto a anterior sobre famílias. Todas as abordagens contidas nas epístolas paulinas exige cuidado na interpretação e aplicação textual, portanto, amparar-se é preciso, para transmitir aos alunos, algo que fortaleça a fé e o entendimento da Palavra de Deus.
  
I – INTRODUÇÃO A EPÍSTOLA.
1.1 A cidade de Filipos.
O autor dá uma descrição resumida da cidade, no norte da Grécia e Leste da macedônia,  tendo como vizinhos, as conhecidas cidades de Beréia, a região da Macedonia, Anfipolis, Apolonia  e Tessalônica (atos 17:1); foi transformada em colônia do Império Romano por Augusto.
Conhecer a localização das cidades bíblicas do Novo Testamento  fortalece a fé nos escritos que relata os fatos ocorridos nas mesmas bem como dimensiona para o aluno o que representou o trabalho da igreja dos primeiros dias; o trabalho verdadeiramente apostólico.

1.2 O Evangelho chega a Filipos.
Ao ler o comentário deste tópico, a maneira como Paulo, Silas e Timóteo lançam a rede nessa cidade, é impossível não lembrar da história das AD no Brasil, criticam, mas, as AD no Brasil, tornou-se a maior igreja evangélica, sem televisão, sem uso da mídia moderna, abrindo congregações nas casas e isso precisa voltar. Crente precisa gerar crente, sendo esta a única maneira de voltarmos ao princípio e o primeiro amor.
O encontro com Lídia, comerciante de púrpura, abriu as portas para constituição da igreja naquela cidade.
Não se pode estabelecer prioridades sociais na pregação do Evangelho, todos, ricos e pobres tem a mesma oportunidade; ambos oferecem a sua força uns com dinheiro e outros com a possibilidade de trabalhar na obra.

1.3 Data e local da autoria.
Li algumas fontes e confesso que não é possível aceitar todas as versões sobre o início da igreja naquela cidade, mas, também não se pode desprezar qualquer informação a respeito; são questões de menos importância se considerarmos a grandeza da obra daquela igreja.
O Manual Bíblico de Halley  informa como sendo o ano 50 e que Lucas foi seu primeiro pastor nos primeiros seis meses. Havia uma estreita relação de Lucas, o médico amado, com Filipos.

II – AUTORIA E DESTINATÁRIOS.
2.1 Paulo e Timóteo.
Ótima a descrição do comentador, que cita fontes, mostrando a co- participação de discípulos amados na empreitada de escrever alguns textos,  sem que tomassem para si, o pensamento e a  inspiração do texto que eram do Apóstolo Paulo. Hoje, não dá para contar muito com essas ajuda, logo, apareceriam livros copiados nas livrarias.
No AT temos a figura de Baruc ou Baruk bem Neriá (Baruk filho de Neriá) foi a mão de Jeremias em alguns dos seus escritos no exilio, Jr. 36:4 e sgts.

2.2 Os destinatários das cartas: “Todos os santos”.
Paulo chama os cristãos de Filipos de “santos” assim o autor da lição, mostra como as igrejas eram tratadas, citando inclusive o exemplo de Jesus. Nos dias atuais, o respeito tem passado longe, quer alguns mereçam ou não, o pregador não pode perder a linha, por questão de ética e demonstração de temor ao Senhor.
O grande mal do nosso tempo é que as pessoas só conseguem ver a igreja “ajuntamento” com os seus problemas seculares, não conseguem ver a riqueza espiritual do Reino de Deus que está entre nós.

2.3 Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
Essa referência é muito importante, pois, com ela o apóstolo endossa a estrutura ministerial da igreja do Senhor:
Diáconos – os que servem à mesa.
Bispos, presbíteros ou ainda, anciãos – Aquele que administra o trabalho, como pastor ou simplesmente administrador.
Não existe um terceiro escalão, exceto os que tinham o selo do apostolado nos primeiros anos da igreja. Hoje, já não existem mais, a não ser pelo reconhecimento dos dons ministeriais que são cinco e estão nomeados em Efésios 4:11ss.
No exercício do ministério, o presbítero (leiam IPd 5:1) recebe o título de pastor, estando no comando de uma igreja.


III – AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS.
3.1 As razões pela ação de graças.
Recomendo ao professor, ler com vagar ou ler devagar, este tópico.
Se uma igreja não possuir as características da igreja de Filipos, fica difícil chama-la de igreja.

3.2 Uma oração de gratidão.
Neste ponto, o autor cita o coração aberto da igreja de Filipos em contra partida, a dureza da igreja de Coríntos.
Tenho a lamentar que muitas igrejas não acordam para um bem viver, por se assemelharem ao seu pastor.
Assim como é o sacerdote é o povo.
Quando o pastor é displicente quanto a certas práticas que elevam o moral da igreja perante os homens, todos, exceto aqueles que têm o coração voltado para Deus, deixam de exercitar a mordomia cristã.
Sem o empenho da igreja de Filipos, as igrejas perdem com facilidade as ações do “primeiro amor”.

3.3 Uma oração de petição.
Fico muitas vezes pensando como o dinheiro, a opulência e a vaidade pessoal, mudaram o perfil dos obreiros em nossos dias, que só pensam em sapatos vistosos,  ternos de marca,  carros do último ano, aviões e propriedades.
Temos um apóstolo, vituperado pela obra do Senhor.
Temos um apóstolo, preocupado com a grandeza interior das igrejas.
O espírito que norteava os pensamentos de Paulo, tem fugido para bem longe.

Deus, levante pastores e abençoe os que realmente são pastores, que não usam a igreja para proveito próprio.



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