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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

IGREJAS E A LINHA DO EQUADOR.


IGREJAS E A LINHA DO EQUADOR.

Pronto! Criamos a nossa linha imaginária que dividem os dois hemisférios espirituais. Acima, a perfeição, a boa interpretação e aplicação das doutrinas bíblicas e abaixo as que vieram depois. Faço saber que essa divisão, serve apenas para o presente estudo. Não tem como objetivo dar ares de superioridade de um em detrimento de outro.
ACIMA DA LINHA nos postamos e defendemos com garras afiadas, tudo o que venha contrariar os ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos e ai de nós se negligenciarmos a tais investidas, pois, abaixo da linha onde tudo acontece, onde os mercenários mergulham como águias, para pegar suas presas e comer-lhes as carnes, tirar delas tudo o que representar ganho fácil, acúmulo de riquezas, verdadeiras fortunas.  Como gostaríamos de mergulhar com maior rapidez e alçar seus moradores para acima da Linha do Equador. Dar-lhes segurança, mostrar-lhes que a paciência nos envolve com Deus, na esperança da vida presente e da futura, dar-lhes a certeza que Deus está sempre onde nós mais precisamos e que o poder de curar e de solucionar problemas, está com ele; Deus, pelo seu filho JESUS, tem o prazer de compartilhar, semelhante poder, quando JESUS disse: “... aquele que crê em mim fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o meu Pai” Jo 14:12.  Isto significa que o homem não precisa ser venerado, apenas ouvido. O problema está, quando as pessoas se sentem realizadas, tratando o homem como ser superior.
O fato de reconhecermos o bem que existe entre as igrejas, acima dessa linha, não significa que os planetas estejam alinhados, pois, defendendo as mesmas verdades bíblicas doutrinárias, há profundas divergências quanto a sua aplicação, que chegam a ameaçar a tranquilidade e a paz.
Há os que tomam as palavras ao pé da letra e de forma generalizada; acabam pesando a mão sobre os discípulos do Senhor com legalismos de um lado, mas, o perigo da liberdade total de outro, faz-me lembrar o texto de Cl. 2:20.
Há os que se tornam grosseiros no tratamento com os de fora e com seus irmãos, não aceitando fraquezas como resposta, considerando que a fé deve ser absoluta e inquestionável em todos os momentos da vida, com todas as pessoas, não se permitindo a exceção. A que fé me refiro? A fé comum, que nos aproxima como irmãos, a fé que promove as ações cristãs ou a fé salvadora? A Bíblia diz que há somente uma fé, Ef. 4:5, como pode ser isto? Onde se encaixa o dom da fé, elencado entre os demais na Carta aos Coríntios? De fato, há uma só fé, mas, a pulsação da fé, pode ser medida pelas ações e pela confissão do nome de Jesus. Infelizmente a fé tem sido usada como fator de divisão em nossas relações.
Outra importante questão que envolve os que conservam a certeza de manter a boa doutrina está na questão da adoração ou liturgia, que vai da respiração a escolha dos hinos, passando pelas contribuições. Nem todos, pensamos iguais. Há os que questionam tudo, os que nada questionam e os que convictos na ação de Deus, preferem a oração e o apaziguamento; estes últimos estão corretos.
O maior problema que vejo nas igrejas de cima é que a inércia e a intolerância contribuíram fortemente para o fortalecimento da maioria das igrejas de baixo a que se deu o nome de Neo Pentecostais e hoje, gastamos todo o nosso tempo e munição recriminando-os. A coisa ficou pior, pois, além de nada fazermos, ainda vivemos irritando os seguidores dessas igrejas, por pura falta de proposta que os convença a estarem conosco. Apesar das verdades bíblicas, eles não param para ouvi-la. Será que ficaram desacreditados das nossas intenções?
ABAIXO DA LINHA DO EQUADOR, parece reinar a felicidade plena, mas, não nos apressemos em julgamentos nem nos confundamos, há coisas importantes para conhecermos a respeito.
Será que alguém pensa que todos os que estão acima da linha estão salvos como pensa que todos os que estão abaixo, estão perdidos?
Quem são em grande parte, os frequentadores das Igrejas Neo Pentecostais?
Poderíamos sem qualquer ofensa, apenas para conceituar que é um verdadeiro caldeirão de misturas e lá se têm:
-Católicos que continuam católicos.
-Espíritas que continuam espíritas.
-Crentes de quase todas as igrejas, frequentadores, simpatizantes e interesseiros.
-Convertidos que tiveram contato com o evangelho nessas igrejas e que amam a Jesus, reconhece os erros, mas, declaram ter sido lá, onde encontraram o caminho da paz.
A quais erros me refiro?
-Doutrina da prosperidade.
-Doutrina da santificação.
-Doutrina das ordenanças como batismo e ceia do Senhor.
-Liturgia de culto de modo geral.
-Hinos chamados de música gospel, letras e ritmos.
Se lá em cima, não toleramos muita coisa, cá embaixo o que mais importa é a satisfação geral; doutrina não é base de preocupação. A febre alta nessa área, já contaminou o pátio de cima.
O interesse comercial tem causado danos em ambos os grupos.
Aproveito para incluir neste texto, as palavras ou parte delas do pastor ENOQUE BRANDÃO publicadas no Facebook:
“POBRES NEO PENTECOSTAIS!
Muitos ensinos errôneos têm sido propagados pela maioria das igrejas neopentecostais. Tenho a impressão de que este termo que as classifica, se tornou pejorativo – e tornou-se assim, tão somente pelas práticas sincréticas (incluindo simbolismos de “patuás gospel” como rosa ungida, óleo ungido, copo d’água, suor santo, etc.), revelações absurdas, ênfase em curas, milagres, batalha espiritual, bênçãos materiais incluindo prosperidade financeira. A cobiça pelo dinheiro e status destoa gritantemente da simplicidade do Evangelho de Cristo, que aponta para a cruz e o sangue ali vertido; é a mensagem da cruz que devemos proclamá-la até morrer, custe o que custar”.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EBD 8 NAUM - O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA 25112012


LIÇÃO 08 NAUM  -  O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA.
EBD 25.11.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE NAUM.
II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.



Em tempo: O que mais aprecio na bíblia é quando vejo que Deus, tem sentimentos semelhantes os homens. Tem limites de tolerância como nós, ama, arrepende-se, muda seus propósitos quando necessários e ficamos alegres por que Deus é exatamente como nós, certo? NÃO, tudo errado, nós é que temos que ser parecidos com Deus, resguardadas as devidas proporções:
Somos obras das suas mãos. Gn 1:26
Feitos à imagem e semelhança. Gn.1:27
Recebemos o espírito de adoção de filhos. Rm 8:15.
Assim, concluímos que pelos sentimentos que sabemos de Deus, percebemos quanto o homem se afasta do criador, tornando-se odioso, vingativo, não sabemos perdoar de forma conveniente e parece que nossos limites são extremamente curtos, quando se trata de suportar as fraquezas dos nossos semelhantes.
O que recebemos de Deus pelo seu Espírito, deveria nos colocar em uma posição mais adequada para sermos semelhantes em tudo. Não é o que acontece.
Cristo veio ao nosso encontro para restaurar os valores perdidos e nele, somente nele, podemos ser melhores, em nossas relações pessoais em qualquer ambiente, testemunhas fieis e capazes de permitir que vejam Deus em nossas vidas pelas nossas atitudes.
Sejamos seu imitador em tudo.

I – O LIVRO DE NAUM.
1.1 Contexto histórico.
Algo que ninguém pode negar é o esplendor da Bíblia Sagrada quanto a períodos escriturísticos e sequência de fatos. Estudamos os profetas menores, descobrimos seus locais prováveis de nascimento e vida, verificamos o vazio entre alguns deles e, todavia, não conseguimos identificar na Bíblia, qualquer dissonância do seu conteúdo histórico e mais ainda, é possível sentir o sopro divino em cada página.
De acordo com o Manual bíblico de Halley, haviam duas Elcós, uma a 32 km ao norte de Nínive onde o profeta teria vivido entre os cativos e Elcós ao Sul de Jerusalém.

1.2 Estrutura.
Salmo de louvor a Jeová, o castigo dos seus inimigos, o assédio e a destruição de Nínive e declaração dos motivos da sua queda.
Entre Jonas e Naum, temos um espaço de mais ou menos 150 anos. Vale dizer que Nínive rapidamente se esquece da bondade de Deus, quando ameaça por intermédio de Jonas. A nossa vida também apresenta essas nuanças (diferenças sutis), somos muito inclinados a nos esquecer da bondade de Deus. Isso exige muito cuidado.

1.3 Mensagem.
Dispensa comentários, devendo o professor proceder a uma leitura e dizer o quanto Deus é maravilhoso, ao ponto de enviar um profeta para dar aviso, não obstante, a profecia de Naum, já declarava “peso”, a sentença da cidade.

II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
2.1 Vingança.
O ato de vingança entre pessoas e principalmente cristãs, é totalmente inaceitável por estar sempre precedido de ódio e amarguras. A vingança de Deus não é precedida de qualquer sentimento ruim ou pessoal de Deus com o homem ou com uma nação, mas, a intolerância de Deus com o pecado sobre quem quer que seja.

2.2 Longanimidade.
Alguns podem perguntar, por que Deus julgou as nações antigas pelo pecado não julga as atuais.
Nem penso que um tsunami seja um peso divino sobre qualquer nação, ainda que, banir Deus do território, é deixa-lo desprotegido da sua graça. Nesta dispensação, nem sempre as nações são julgadas aqui, pela destruição, mas, haverá um tempo próprio para que elas sejam julgadas e condenadas. A outra questão é que JESUS está entre Deus e os homens, portanto, sempre que Deus olha para os homens e nações, as vê pelas promessas dadas ao filho.

2.3 O poder de Deus.
A metáfora é uma figura de linguagem muito usada na Bíblia, principalmente quando o autor faz referências a Deus e o seu poder. Não há no mundo, uma linguagem que permita descrever quem é Deus e a extensão do seu poder; um verdadeiro “assombro”.  Todas as virtudes inerentes a Deus são absolutamente infinitas. A sua bondade, a misericórdia e o amor, são os freios da manifestação do poder de Deus.

III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.
3.1 Quem são os inimigos?
No presente livro, as ameaças e sentença recaem sobre os Assírios e mais precisamente a sua capital Nínive, todavia, as exortações servem para todas as nações  

E aproveito par chamar a atenção dos leitores e alunos, que uma das maiores causas da ira de Deus sobre as nações, está vinculada ao desprezo e injustiças contra os pobres. Nesta dispensação, além das injustiças sociais, pesará também o trato destas com o povo de Israel no julgamento das nações, Mt. 25:32  serão tratadas como bodes e ovelhas. Esse julgamento não é para delimitar a entrada no milênio e sim, para a forma como serão tratadas as nações que foram benevolentes com Israel e suas provações, no governo de Cristo.

3.2 O estilo de Naum.
Com uso de metáforas ele descreve como Nínive é vista. Vale ressaltar que os livros da Bíblia, tanto quanto as epístolas, foram escritos sob inspiração ou ordem expressa de Deus, todavia, cada um deles ou delas, mantém a personalidade do seu autor. Isso também é válido para os pregadores. A inspiração não anula a personalidade.

3.3 Reminiscências históricas.
11 – “De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR...
A Bíblia Pentecostal de Estudos, remete para Senaqueribe 2Reis 19:22,23 muitas vezes, o passado e o presente se juntam para mostrar a relação de causas e efeitos.

3.4 A consolação de Judá.
Deus nunca permite corretivo ao seu povo sem a realização de duas coisas importantes: Mostrar o erro e prometer a consolação após o arrependimento. Muitas vezes erramos por apenas mostrar o erro  nos esquecermos da consolação e da cura da alma. Já estamos dentro do princípio do fim e parece-nos que não haverá retorno. A cada dia, o mundo vai se fechando em acontecimentos estarrecedores até a consumação dos séculos e a vinda súbita do Senhor para estabelecer um novo milênio.





domingo, 11 de novembro de 2012

EBD MIQUEIAS - A IMPORTÂNCIA DA OBEDIÊNCIA para 18/11/2012


LIÇÃO 07 MIQUEIAS  -  A IMPORTÂNCIA DA OBEDIÊNCIA.
EBD 18.11.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE MIQUEIAS.
II – A OBEDIÊNCIA A DEUS.
III – O RITUAL RELIGIOSO.
IV – O GRANDE AVIVAMENTO.


Em tempo: A visão de Miquéias vai além das questões do seu tempo no tocante aos abusos praticados contra os pobres, a idolatria, a cobiça e principalmente a corrupção moral dos seus líderes. A situação de Israel era muito séria como o é ainda hoje, quando permite que em Jerusalém, a cidade do Grande Rei, se faça uma passeata gay. Claro que não se espera que Israel, seja um Estado extremamente ortodoxo, mas, o ocidentalismo, tem invadido a Cidade Santa. O capítulo 3 do livro começa com Deus, através do profeta, tratando com a liderança. O povo estava também corrompido e quando o povo se corrompe, ama um governo que lhe apoie, também, corrupto. Contemporâneo de Ezequiel, nele, encontramos o estado espiritual do povo, principalmente no capítulo 22 que trata das abominações de Jerusalém, de como os sacerdotes eram corruptos, também no sentido dos cultos escondidos nos seus aposentos secretos. Que tempo difícil para ser profeta.
Hoje, lidamos com a mesma corrupção dentro de muitas igrejas e na vida de muitos líderes “evangélicos”.


I – O LIVRO DE MIQUEIAS.
1.1 O contexto histórico.
Trata do cenário dos fatos, dos reis e profetas envolvidos.
As datas estão entre 750 e 686 ac         “...Mas a soma desses anos, deve ser reduzida significativamente por causa das corregências”.
Corregências, tem muitos significados, mas, pelo contexto, salvo melhor juízo, trata-se do reinado intercalado com outro rei ou outro período de reinado, assim poderia ser também, co-regências.

1.2 Estrutura e mensagem.
Outra forma de demonstrar a estrutura das mensagens, podem ser, quanto a destinação:
Cap. 1 Samaria e condenada.
Cap. 2 e 3 A brutalidade dos governantes.
Cap. 4 O Reinado Universal de Sião, o milênio.
Cap. 5 O Rei futuro e Sião – O nascimento do Messias.
Cap. 6 Controvérsias do Senhor com o seu povo.
Cap. 7 O triunfo final de Sião.
(Manuel Bíblico Halley)

II – A OBEDIÊNCIA A DEUS.
2.1 O conceito bíblico de obediência.
A citação do autor, que, a obediência deve ser precedida pela compreensão e pelo amoroso acatamento da mensagem divina e que ela pode ser definida como a prova suprema da fé e do nosso amor a Deus, resume o que é como deve ser e agir o crente em JESUS, que professa fé segundo evangelho.
O que tem ocorrido nos nossos dias é que as facilidades e a falta de comprometimento de muitas igrejas evangélicas levam os crentes a obedecer, de acordo com seus próprios critérios,  sem se preocupar com os limites impostos pela Bíblia Sagrada.

2.2 A desobediência das nações.
Quando o autor diz que o Senhor não é uma divindade tribal ou que habita em quatro paredes, nos dá conhecimento que o Senhor é Deus de toda terra e não resume a sua relação com Israel, mas, com todas as nações e seus governantes.

2.3 A ira de Deus sobre o pecado.
Linguagem antropomórfica, diz que Deus, trata as nações com a linguagem própria de cada uma, fazendo lembrar a ação dos terremotos e dos vulcões, quando acrescentamos os terríveis tsunamis. Deus tem linguagem própria para se fazer ouvir.

III – O RITUAL RELIGIOSO.
3.1 O rito levítico.
O rito levítico que é o conjunto das ordenanças, bem pode traduzir o que poderíamos chamar de rito evangélico, ou seja, o conjunto das ordenanças e doutrinas voltadas ao conhecimento de Deus para o seu povo. Finalmente, vale dizer que nada neste mundo é mais importante para Deus, que cuidar dos pobres, dos órfãos, das viúvas, dos estrangeiros, e para tanto, citamos o capítulo primeiro do Livro de Isaias, a partir do verso 10. Leia esse texto para seus alunos e chame a atenção deles, para o que realmente Deus se faz exigente.

3.2 O diálogo de Deus com o povo.
Chamar para uma controvérsia, no tema desta lição, é chamar para arguição, chamar as contas.
O autor considera que a falta em Israel não era de sacrifícios, mas, de uma verdadeira conversão a Deus. Alguma semelhança com os tempos atuais?

3.3 Sacrifício humano.
Quando o povo procura exprimir a sua fidelidade pelas obras, chega a práticas não apoiadas pela palavra de Deus, ao fanatismo; isso também precisa ser observado, pois, a Palavra de Deus, estabelece limites que nos permitem viver socialmente sem contaminação e espiritualmente, sem excessos.

IV – O GRANDE AVIVAMENTO.
4.1 A vontade de Deus.
O estilo de vida foi comunicado ao povo desde Moisés e hoje, o Evangelho que completo, reúne os ensinamentos de JESUS e das cartas apostólicas para que ninguém alegue ignorar a vontade de Deus.

4.2 O sumário de toda a lei.
O autor fala de compromisso horizontal e vertical.
Horizontal, a nossa relação com o homem e com o Estado.
Vertical, a nossa relação com Deus e a sua palavra.
É felizmente, não muito comum acontecer, mas, as vezes ocorre de um crente em JESUS querer saber se deve guardar o Sábado.
Na nova aliança, o crente não está obrigado a guardar sábados, festas, luas, ou qualquer outra coisa, o amor a Deus e ao próximo é a maior mensagem do evangelho.
Não temos que nos preocupar com conversas que transportem tudo para as questões cerimoniais ou legais. O fim é Cristo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

APOLOGÉTICA - O QUE É E O QUE NÃO É.

Apologética é a parte disciplinar da Teologia, cujo estudo visa defender a fé ou a doutrina e no caso, essencialmente as doutrinas bíblicas. O conjunto dos seus ensinamentos tem como meta principal, estudar, analisar e divulgar os textos sagrados em forma de comentários.
Existe a verdadeira e a falsa apologia? Sem dúvida, existe sim como existem apologias fruto de má interpretação da Palavra de Deus.
Como falsa apologia, citamos todos os estudos bíblicos que não conseguem suportar uma crítica séria, eivado de erros elementares que só servem para justificar o que chamamos de heresias.
o que chamamos de "Religião Cristã", doutrinas e ensinamentos pertencentes a vários seguimentos de igrejas ou ordens religiosas, pois, nada nesse mundo se desdobra tanto, quanto os que querem monopolizar o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 
O evangelho puro, tem sua base doutrinária na Bíblia Sagrada. Nenhum outro livro tem autoridade para falar sobre DEUS, JESUS, ESPÍRITO SANTO, SALVAÇÃO, NASCIMENTO, VIDA, MORTE, RESSURREIÇÃO E ETERNIDADE, não importando a grandeza dos seus autores. Todo e qualquer escrito, precisa estar alinhado com os textos bíblicos. O que sair desse alinhamento chamamos de heresia e pela apologética, procura-se corrigir os erros e avisar os inocentes, os que se habituam em beber das fontes sem o mínimo de discernimento.
Como fruto de má interpretação, consideramos, o esforço para dar um sentido diverso aos assuntos bíblicos, quando analisados fora do seu contexto.
DAS PENALIDADES.
Quando se trata de teologia ou apologia sem base bíblica, criada por grupos de interesses pessoais e gananciosos, dos que buscam modificar textos bíblicos com a finalidade de justificar a sua forma de fé, não há o que discutir. O livro do Apocalipse em sua conclusão, capítulo 22:18-20 sentencia os que acrescentam como aqueles que subtraem palavras do livro do Senhor. Com os que seguem heresias, não temos que sentar a mesa de qualquer negociação com vistas a chama-los de irmãos ou manter uma convivência pluralista para nos mostrarmos civilizados. Há que separar as relações sociais, o respeito devido as pessoas qualquer que seja a sua fé, todavia, não dá para comer no mesmo prato, com os que enganam por qualquer motivo e usam a Palavra de Deus para vis interesses.
FRUTOS DE MÁ INTERPRETAÇÃO.
Não dá para conferir a cada ensinamento visto e ouvido nos meios cristãos, o tamanho do seu erro, salvo, se verbalizado e publicado de forma gritante, ferindo princípios com os quais convivemos e conhecemos em verdade.
De qualquer forma, dói nos ouvidos, quando percebemos que uma interpretação está sendo forçada e alguns costumam se defender dizendo que nas entrelinhas da bíblia, pode ser lido ou entendido determinados assuntos. Não conhecemos nada, nas entrelinhas da Bíblia. O disposto, ou é verdade ou mentira.
Tenho lido nas redes sociais, interpretações equivocadas da Palavra de Deus, que não sentencia os que divulgam tal equívoco, todavia, por não aceitar plenamente as Escrituras, muitas perdem bênçãos sem medidas e dou como exemplo, tudo o que trata do Batismo com o Espírito Santo, não chegando a comprometer a salvação.
O QUE NÃO É APOLOGIA.
Escolher um nome para difamar, chamar de ladrão ou outros adjetivos de igual ou menor honra, não é apologia nem apologético. Podemos criticar qualquer ponto de vista inaceitável de acordo com a Palavra de Deus e quando fazemos isto, conseguimos calar a boca dos contradizentes, pois, nada se pode contra a verdade senão pela verdade, mas, violência gera violência e uma defesa insana, apenas faz nutrir mais admiração por quem se agride.
O verdadeiro ensino bíblico, desinteressado e esclarecedor contribui para o engrandecimento do Reino de Deus e glorificação do Nome do Senhor.



domingo, 4 de novembro de 2012

EBDCPAD JONAS - A MISERICORDIA DIVINA para 11/11/2012


LIÇÃO 06 JONAS -  A MISERICÓRDIA DIVINA.
EBD 11.11.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE JONAS.
II – O GRANDE PEIXE.
III – A MISERICÓRDIA DIVINA.
IV – A JUSTIÇA HUMANA.


Em tempo: O livro de Jonas, além de nos inspirar em tantas pregações ao ar livre e nos cultos dominicais, traz-nos grandes e excelentes ensinamentos sobre como tratar as coisas de Deus, como atende-lo sem valorizar as nossas preferências, pois, a obra de Deus, não pode esperar as nossas férias ou as folgas dos finais de semana; precisa que seja feita. Se o seu coração sentir a chamada de Deus, vá e se não sentir, vá da mesma forma e nessa caso, com reservas, pois muitos confundem o ide de Jesus, com chamadas específicas para determinadas missões. O que Deus fez por intermédio de Jonas e no novo testamento por intermédio de Paulo, certamente o assunto era com eles mesmos.

I – O LIVRO DE JONAS.
1.1        Contexto histórico.
Nínive, capital do Império Assírio, ao norte da Mesopotâmia. Seu exército gozava de péssima reputação pela forma violenta como trata seus inimigos, a sua história tem início contado na Bíblia Sagrada, em Gn. 10:11 Ninrode poderoso caçador, fundou Babel (Sul da Mesopotâmia) e depois partiu para o norte e fundou Nínive, quando a Assíria, já era mencionada no texto. Segundo o Wikipédia, escritos helenísticos, dão crédito a Linus pela fundação dessa cidade.
Um dos grandes nomes da Assíria foi o de Senaqueribe, cuja história e fim, conhecemos muito bem pela Bíblia Sagrada.

1.2        Vida Pessoal.
O autor detalha a vida de Jonas neste tópico, sendo suficiente para dar conhecimento aos alunos. Gostaria apenas de burilar duas linhas de pensamento pela fuga de Jonas:
a)   Para alguns,  Jonas tinha forte preconceito contra Nínive pelo que os Assírios já tinham feito contra o povo de Israel. Faz sentido.
b)   Que Jonas tinha fugido, porquanto, sabia da misericórdia do Senhor.
O meu pensamento, sujeito a não aceitação é que Jonas, sabendo da misericórdia de Deus, tinha lá alguma convicção que a sua pregação não se cumpriria, pois o arrependimento faria Deus poupar a cidade e ele se mostraria um fracasso como profeta, pois, no pensamento humano; vou e prego que em três dias, ela será subvertida. Essa é a mensagem que certamente não se cumprirá, que sufoco.
Diga aos seus alunos, que não importa o que pensem. Nada muda o que aconteceu e a lição que ficou, usada por JESUS como mensagem aos seus contemporâneos.

1.3        Estrutura da mensagem.
O autor divide bem o livro de Jonas o seu conteúdo e estilo.
Outra questão interessante em tudo isso é que Deus, nunca muda sua mensagem. Não mudou com Moisés em relação ao Egito e não facilitou nada para Jonas em relação a Nínive, como, não muda nada pelo que temos na Bíblia. A mensagem é sempre a mesma: “Santidade ao Senhor” Ex. 28:36 “Também farás uma lâmina de ouro puro e nela gravarás à maneira de gravuras de selos: Santidade ao Senhor”.  “...Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”.

II – O GRANDE PEIXE.
2.1 Baleia ou grande peixe? 2.2 Interpretação.
Perfeito, o autor dá os termos originais empregados, que foram traduzidos por grande peixe ou grande monstro marinho.
Já aceitava a ideia de um grande peixe, depois de Jesus referendar a história de Jonas, sem qualquer contestação quanto aos fatos, jamais rejeitaria a informação bíblica e o mesmo vale para a morte dos egípcios no mar vermelho. Os milagres ocorridos no antigo testamento nos mostram a grandeza de Deus quando quer alinhar a história com a sua vontade.


III – A MISERICÓRDIA DIVINA.
3.1 A conversão dos ninivitas.
Os fatos ocorridos em Nínive apontam para o período da graça quando o perdão é dado mediante o arrependimento do homem e em alguns casos, por exceção, pelo seu caráter, como o Centurião Cornélio ou ainda por que o homem aborreceu muito a Deus, como Saulo de Tarso, o nosso querido Apóstolo Paulo.

3.2 O arrependimento de Deus.
Mesmo sendo parte do plano divino, penso que é natural considerar que Deus, muda seus planos quando o homem resolve voltar atrás em suas atitudes perversas. A essa mudança de planos, a bíblia chama de arrependimento. O nosso arrependimento sempre decorre do reconhecimento de algo mal feito.

3.3 Explicação exegética.
Pelo texto do autor, dois verbos são empregados para definir quem se arrepende. Primeiro o homem e sempre foi assim, exceto, quando o diluvio caiu sobre a terra, o texto diz que Deus se arrependeu Gn 6:6 de haver feito o homem como disse a Noé de nunca mais ferir a terra, isso depois de sentir o cheiro suave do sacrifício de Noé.
Talvez você pergunte se Deus não ferirá a terra na grande tribulação, posso garantir que toda maldade que ocorrerá na grande tribulação, o homem será o agente ativo, exceto nas ações em que o próprio Deus agirá contra o Anti-Cristo e seus aliados.
Grande parte das tormentas terá como causa a destruição da fauna e da flora, além das invenções tecnológicas.

IV – A JUSTIÇA HUMANA.
4.1 Descontentamento de Jonas.
Retomamos a explicação do preconceito ou do caráter profético de Jonas diante do não cumprimento da sua profecia. Sentar-se debaixo de uma aboboreira e aguardar o cumprimento das suas palavras. Foi muito mal hein!!!

4.2 Jonas esperava vingança.
Não há ninguém como Deus, pronto a perdoar.
Nem nós como cristãos, muitas vezes falhamos nessa parte e todos nós que frequentamos igreja, sabemos o quanto somos falhos nesse quesito, muitas vezes, do púlpito a porta.
4.3 Compreendendo a misericórdia divina.
Sendo um dos atributos de Deus, não podemos achar que por conta disso, todos estão perdoados pelo fato de crerem em Jesus. Crer em Jesus significa mudar a rota da caminhada em 180 graus.
Os ninivitas daquele tempo foram poupados pelo arrependimento, porém, Nínive desapareceu da história.
Deus não se deixa escarnecer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

OLHO GORDO - VOCÊ TEM MEDO?


Olho gordo é tão folclórico quanto Mula sem Cabeça, Saci-Pererê e outras figuras tradicionais e culturalmente conhecidas. Mais que um folclore, tem lá algum fundo de verdade e, sim, pode causar dano.

Pesquisa sobre o assunto afirma que Lao-Tsé (Taoismo 350 anos a.C.) e Confúcio (600 a.C.) já trataram desse assunto. 

E a Bíblia, diz algo a respeito do Olho Gordo?

Primeiro, é preciso entender o que significa “Olho Gordo”. É um sentido figurado metafórico e precisa revestir-se de um contexto, como segue:

Olho Gordo em senso comum é expressão para inveja e cobiça. Invejar e cobiçar são situações tratadas na Bíblia em  Ex.20:17 “Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”.

Em tese, o Olho Gordo é desejar ardentemente algo, mesmo que isso seja um aparente prejuízo ao próximo.

Quando o patriarca Abraão propôs ao seu sobrinho Ló a separação e a escolha de um lugar para habitarem separados, a Bíblia diz: “E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada... Então Ló escolheu para si, toda a campina do Jordão e partiu Ló...” Gn 13:10 e 11. Ló engordara seus olhos.

Temos que concordar que os olhos engordam, quando o coração e a alma são igualmente gordos, para desejar o melhor. Inclusive se prejudicar a outrem, ou seja, tal ação é própria de pessoas gananciosas.

A questão é: Olho Gordo, pega?

Não duvido de nada que pertença ao mundo invisível, Paulo, legítimo apóstolo do Senhor, declarou na carta aos Coríntios, que, Satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros da justiça ( 2 Co 11:14,15).

Os Magos do Egito conseguiram imitar alguns feitos de Moisés, para desacredita-lo diante de Faraó (Ex. 7:10). Conseguiram algumas coisas com suas ações místicas, todavia, não prevaleceram diante de Deus e de Moisés.

Quando Balaque, rei dos Moabitas, contrata Balaão, profeta pra lá de aposentado, para amaldiçoar o povo de Israel, em tempo algum a Bíblia declara a inexistência do poder das trevas, senão, a declaração eterna que “...Contra esse povo, não vale encantamentos...” (Nm 22 e 23).

Não posso ignorar que existem pessoas com poderes espirituais malignos, capazes de realizar um mau intento, pessoas invejosas, cujos olhos foram engordados pela cobiça. Não posso ignorar que conheci pessoas, crentes no Senhor, com medo dessas crendices, principalmente pessoas que se convertem, trazendo no seu coração temores por influências religiosas mal produzidas e que ainda não alcançaram uma libertação plena, pelo conhecimento da Palavra do Senhor.

“Não vale encantamentos...”. Quando experimentamos o novo nascimento, Jo 3:3 e entenda-se o novo nascimento não apenas pela regeneração, mas pela transformação absoluta para uma nova vida em Cristo, somos libertos de todos os temores produzidos por folclores, tradições religiosas ou mesmo por ações malignas.

Como pode o Olho Gordo, atrapalhar uma vida e produzir algum prejuízo?

Quando temos defesas fracas, desprezo ao hábito de leitura da Bíblia, se existe falta de oração e principalmente a falta de confiança em Deus. O Salmo 90 nos diz: “Nem um mal chegará a tua tenda”.

O Olho Gordo pode estar em toda parte. Pessoas altamente invejosas buscam por todos os meios atrapalhar a vida de alguém. O invejoso tem realmente um jeito de olhar que desestabiliza qualquer pessoa descuidada.

O Olho Gordo age sempre de maneira inescrupulosa. Além de cobiçar, usa de todos os meios para destruir alguém, atrapalha  uma caminhada de sucesso, mesmo que essa caminhada tenha a ver com o Evangelho e a chamada de Deus para uma vida ao seu serviço.

O Olho Gordo é a revelação da incapacidade, torna o seu portador em pessoa irresponsável. O ser invejoso e cobiçoso apela apela até para fofocas ou difamações, se entender que isso lhe trará algum retorno. O único regime para Olho Gordo é o exercício espiritual, buscar insistentemente satisfazer-se em Cristo, amar o seu próximo,  alegrar-se no sucesso alheio, buscando também o seu, pois, tudo é possível ao que crer.

São Paulo, novembro de 2012.

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